(do site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro)
Atendendo ao desejo dos patrões, a maioria dos deputados estaduais excluiu os jornalistas da Lei do Piso Regional 2016. Em reunião no Colégio de Líderes no início da tarde de quarta-feira (06/04), o presidente Jorge Picciani (PMDB) e a bancada governista formaram maioria para retirar o direito da nossa categoria a um salário-base – apesar de, até dia 05/04, as negociações se encaminharem favoráveis à nossa permanência. Uma emenda apresentada em plenário posteriormente pelo deputado Paulo Ramos (PSOL) pela inclusão dos jornalistas na lei foi derrotada por 32 a 17 votos. A vergonha foi consumada um dia antes do Dia do Jornalista e no plenário que leva o nome de um jornalista, Barbosa Lima Sobrinho, sob a justificativa – claramente sem fundamento – de que a crise econômica levaria as empresas à falência caso o piso regional beneficiasse a nossa categoria. Além de indignação e revolta, este 6 de abril representa um chamado à mobilização dos jornalistas do Rio contra o acelerado processo de precarização e perda de credibilidade da nossa categoria. Este Sindicato seguirá incansável na luta por direitos e bradando aos quatro ventos: #nãopisenomeupiso.
Fonte: SJPMRJ
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Um comentário:
Na opinião de alguns então os que protestarem contra a retirada dos direitos dos jornalista a terem um digno piso salarial serão então uns babacas. Como o governo quer ter um sociedade de consumo se o país tem uma média salarial muito baixa? Neste país os melhores salários são pagos nas Estatais como Petrobras, que chega a pagar 15 salários por ano aos seus funcionários, além de Furnas e a CEDAE que aposenta seus funcionários com o salário integral e mais 20 %.. Quando Gerald Ford, que criou a linha de montagem de automóveis, revolucionando a indústria automobilística, pagava aos seus empregados os melhores salários da indústria dizendo que se não pagasse bons salários a quem ele iria vender os seus carros?
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