quinta-feira, 14 de abril de 2016

Fifa teria dado ultimato ao Catar: ou elimina o trabalho escravo nas obras da Copa 2022 ou a bola vai rolar em outro país...

por Niko Bolontrin
A imprensa europeia especula que a Fifa teria dado um prazo de 12 meses ao Catar para melhorar as condições de vida e trabalho dos operários que constroem os estádios para a Copa do Mundo de 2022.  A Anistia Internacional e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) têm denunciado situações degradantes, especialmente, em relação aos milhares de imigrantes envolvidos nas obras. Sob pressão, caso o Catar não elimine o que se caracteriza como uma relação de 'escravidão moderna", a Fifa poderá ser levada a mudar a sede daquela Copa. É mais uma dificuldade no horizonte do Mundial, além da oposição ao fato de ser o Catar uma ditadura religiosa com sérias limitações ao comportamento dos turistas e torcedores que irão ao país. Nos bastidores, Itália, Espanha e Inglaterra acompanham o problema ansiosos para voltar a sediar o maior torneio de futebol do planeta.

2 comentários:

J.A.Barros disse...

Vai rolar em outro país nada. Catar é podre de rico e compra a FIFA facilmente como foi comprada essa Copa para esse país.

Niko Bolontrin disse...

No caso, a Fifa está sofrendo pressões até da ONU e está sob investigação em um momento fragilizam e o novo presidente é europeu. É difícil a Fifa cumprir a suposta ameaça mas o Catar não está tão seguro assim. É rico, sim, tem um Pib de pouco mais de 200 bilhões de dólares (o do Brasil é de mais de 2 trilhões) e uma distribuição de renda, que é o que conta, quase tão precária quanto a nossa. O país tem cerca de 200 mil nativos, família e elite que concentram fortunas e 1 milhão e tantos de imigrantes, entre esses e nos trabalhadores importados estão os menos favorecidos.