por Eli Halfoun
É sempre assim: com o desenrolar de
qualquer novela, seja ou não sucesso, a
imprensa se acha no direito de dividir a autoria da trama com o
autor. Acontece agora com “Em Família” mesmo sem nenhuma confirmação oficial
(nem do autor e nem da emissora) jornais e revistas garantem que a personagem
Luiza não pode ter filhos e que a personagem Helena tomará seu lugar para ter
um filho de Laerte. É convenhamos uma hipótese sem pé nem cabeça e justamente
por ser absurda jamais seria aprovada e liberada pela Globo mesmo que pudesse
representar um grande ganho de audiência
que, aliás, a novela anda mesmo precisando. Até agora a reação do público
diante dessa por enquanto inexistente possibilidade é de indignação, o que tem
sido usado nas “cartas dos leitores” nos jornais e em comentários na internet para
criticar esse que será o último trabalho de Manoel Carlos como novelista. A
novela não caiu no gosto do público e se o público antipatiza com a trama desde
o início nada o fará mudar de opinião. Portento apelação seria burrice. (Eli
Halfoun)
Um comentário:
Aliás, essas novelas da Globo viraram novelões mexicanos de autores ultrapassados pelo tempo que se limitam a repetir dramas de novelas anteriores.
Nos EUA as TVs, partiram para os seriados com grandes artistas e temas variados criando o que estão chamando hoje de vilões de " anti–heróis ".
É tempo de mudar ou de ficar na rabada da fila.
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