por Eli Halfoun
A campanha “Somos Todos Macacos”,
criada pela agência Loducca de São Paulo e repassada para Neymar depois do
lamentável incidente que envolveu o jogador Daniel Alves não foi bem recebida
por algumas entidades negras que acreditam que ela poderá ser usada no sentido
inverso. O momento da luta contra o racismo é tão sério que dificilmente a
campanha será utilizada de forma racista. Quem mais gostou do movimento foi a
presidente Dilma Rousseff que repetiu a expressão 19 vezes em recente jantar com
editores de esporte de e jornais e televisões do país. A banana, aliás, está em
alta e segundo o IPCA calculado pelo IBGE tevê um grande aumento de preço: a
banana prata (a mais consumida no Brasil que já foi o primeiro e hoje é o terceiro
maior produtor mundial de banana) sofreu um aumento de 10,7% (bem acima da inflação
de 2,18% do período). As bananas d’água e maça também tiveram um significativo
aumento de respectivamente 6,04% e 2,82%. Na área musical a marchinha “Yes nós
temos banana” composta por Braguinha e Alberto Ribeiro para o carnaval de 1937
voltou a ser lembra e cantarolada com freqüência para lembrar “banana menina,
tem vitamina/banana engorda e faz crescer”. E ter força para dar uma definitiva
banana ao racismo. (Eli Halfoun)
Um comentário:
Daniel alves não gostou do epíteto "Somos todos macacos", prefere o que diz :"Somos todos humanos ". Concordo com ele. A raça humana é uma só. Não tem essa história criada nas escolas da existência de raças: "branca, amarela, negra e vermelha.
Quando aprendi na escola essa seleção de raças, ansiava conhecer um japonês pra constatar a cor amarela da sua pele e de ver um índio com a cor vermelha de sua pele. Essa foi uma das maiores decepções da minha vida. O japonês não era amarelo e nem o índio tinha cor vermelha.
Entendi que o racismo entre os homens começava, pelo menos na minha época, nas escolas.
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