sábado, 3 de maio de 2014

Banana está em alta na luta contra o racismo: “Yes, nós temos banana”

por Eli Halfoun
A campanha “Somos Todos Macacos”, criada pela agência Loducca de São Paulo e repassada para Neymar depois do lamentável incidente que envolveu o jogador Daniel Alves não foi bem recebida por algumas entidades negras que acreditam que ela poderá ser usada no sentido inverso. O momento da luta contra o racismo é tão sério que dificilmente a campanha será utilizada de forma racista. Quem mais gostou do movimento foi a presidente Dilma Rousseff que repetiu a expressão 19 vezes em recente jantar com editores de esporte de e jornais e televisões do país. A banana, aliás, está em alta e segundo o IPCA calculado pelo IBGE tevê um grande aumento de preço: a banana prata (a mais consumida no Brasil que já foi o primeiro e hoje é o terceiro maior produtor mundial de banana) sofreu um aumento de 10,7% (bem acima da inflação de 2,18% do período). As bananas d’água e maça também tiveram um significativo aumento de respectivamente 6,04% e 2,82%. Na área musical a marchinha “Yes nós temos banana” composta por Braguinha e Alberto Ribeiro para o carnaval de 1937 voltou a ser lembra e cantarolada com freqüência para lembrar “banana menina, tem vitamina/banana engorda e faz crescer”. E ter força para dar uma definitiva banana ao racismo. (Eli Halfoun)

Um comentário:

J.A.Barros disse...

Daniel alves não gostou do epíteto "Somos todos macacos", prefere o que diz :"Somos todos humanos ". Concordo com ele. A raça humana é uma só. Não tem essa história criada nas escolas da existência de raças: "branca, amarela, negra e vermelha.
Quando aprendi na escola essa seleção de raças, ansiava conhecer um japonês pra constatar a cor amarela da sua pele e de ver um índio com a cor vermelha de sua pele. Essa foi uma das maiores decepções da minha vida. O japonês não era amarelo e nem o índio tinha cor vermelha.
Entendi que o racismo entre os homens começava, pelo menos na minha época, nas escolas.