por Eli Halfoun
Perdemos mais um grande ator. A morte
de José Wilker fez em todos os corações (e não só no seu que de repente parou
de bater) a dor ainda maior pelo inesperado da surpresa. Wilker não estava
doente e ainda assim o coração que manda avisos, mas no caso dele mandou um que
ele não teve tempo de perceber. Cansou de bater. A morte de qualquer pessoa é
sempre dolorida porque nos mostra sempre o quanto somos e estamos frágeis diante
da vida. Há quem diga, como um médico que conheci
recentemente, que começamos a morrer no dia em que nascemos. Tem lógica: ainda
assim vivemos muito tempo porque não passamos a existência pensando na morte.
José Wilker
era um apaixonado pelas muitas vidas que a arte o ensinou a viver intensamente. A arte é uma forma de viver e fazer viver muitas vidas. A trajetória artística
de Wilker se fez repleta de sucessos, mas sem dúvida para a maioria dos fãs o
que ficará mais vivo na memória é o “felomenal” que repetiu com o personagem
Gioavani Improta, da novela “Senhora do Destino". O bordão cabe
perfeitamente na biografia de Wilker: ele foi “felomenal” na busca de fazer sua
arte ainda maior. Fez e partiu deixando essa paixão por representar e aprender
com o cinema um exemplo maior. Felomenal. (Eli Halfoun)
3 comentários:
Não chora pelo que José Wilker fez na TV, no Cinema e principalmente no Teatro, mas choro pelo o que que vai deixar de fazer.
Grande ator, grande representante do Cariri cearense.
Atores de verdade já são poucos.o que tem mais aí é mauricinho de Malhacao fingindo que é artista. José Wilker vai fazer falta
Postar um comentário