por Eli Halfoun
Ficou só no cenário e nos malabarismos
visuais permitidos pela moderna tecnologia a tão anunciada e esperada reforma
do “Fantástico”. O programa dominical da Globo não se modernizou jornalisticamente,
não mostrou nada de realmente novo e perdeu uma boa oportunidade de reconquistar
seu antes grande público. Não reconquistou: permaneceu na liderança de audiência
(a Globo seria líder mesmo fora do ar), mas com índices muito abaixo dos
esperados e quase perde para o “Domingo Espetacular” da Record, que parece ser
agora a revista dominical preferidas dos telespectadores. No novo “Fantástico”
só os cenários e as vinhetas não passaram despercebidos: o resto foi um tanto
faz como tanto fez. A verdade é que apesar de ter "vendido” entusiasmo com
as mudanças o novo "Fantástico” ainda não encontrou o novo e ideal
formato. O programa continua o mesmo continua só que com uma embalagem
mais caprichada. Embalagem realmente enfeita e valoriza o produto, mas não o
melhora em nada e o “Fantástico” anda precisando muito mais do que apenas uma
boa embalagem. (Eli Halfoun)
Um comentário:
Aquela embalagem eletrônica vai é cansar de vez o público que resta e o programa vai acabar. O que de novo pode trazer uma reportagem jornalística?
Só assuntos bons, fortes e significativos que podem até mudar um determinado comportamento social é que podem trazer realmente, de volta, uma boa audiência. Jornalismo não é água com açúcar para distrair e passa tempo de aposentado no sofá de sua sala. Jornalismo é dinâmico, vivo e incandescente. Jornalismo é feito apara mexer emocionalmente com as pessoas. Jornalismo faz governo e derruba presidentes.
Postar um comentário