sexta-feira, 17 de maio de 2013

Amor à vida é uma lição para os médicos


Antonio Fagundes (com Vanessa Giácomo) em "Amor à Vida". Foto: TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Em uma das chamadas da novela “Amor à vida”, de Walcyr Carrasco, que substitui “Salve Jorge” a partir de segunda-feira, o personagem interpretado por Antonio Fagundes diz que “sou médico e minha missão é salvar vidas”. Deveria será missão de todos os médicos até porque esse é o juramento que prestam quando se formam. Sabemos que em muitos casos não é bem assim, especialmente nos hospitais públicos. O que se tem visto no noticiário mostra que para muitos profissionais de saúde a missão do médico é a de tirar vidas ou no mínimo não dar a menor atenção aos pacientes que sofrem com doenças graves e com horas em filas de espera. Mesmo sem condições ideais de trabalho médicos de verdade, ou seja, os que não pensam apenas em ganhar dinheiro devem superar-se para exercer uma medicina da qual se orgulhem e cumpram o juramento solene de salvar vidas. Ou pelo menos tentar.  Quem faz corpo mole, falta ao trabalho (plantões principalmente) e não respeita os pacientes não é realmente um médico. Quem não fizer isso pode até não ter coragem de rasgar o diploma, mas certamente com diploma e tudo, não é médico. Muito menos um ser humano respeitável e confiável. (Eli Halfoun)

2 comentários:

debarros disse...

O governo pretende importar médicos de outros países para exercerem a sua profissão no interior do Brasil, inclusive em locais que de tão isolados não tem assistência médica. Os nossos médicos só querem trabalhar nas cidades grandes, onde podem enriquecer rapidamente, trabalhando em vários hospitais ao mesmo tempo e no final não trabalhando em nenhum. Os sindicatos dos médicos já formalizaram os seus protestos contra a vinda de médicos estrangeiros para suprir a ausência deles nos municípios do interior. Sou muito a favor , mas porque só médicos cubanos? Seis mil médicos cubanos? Eles não conseguiram salvar a vida do Hugo Chaves. Porque não médicos alemães, franceses ingleses, russos, turcos, americanos canadenses enfim médicos de todas partes do mundo? Quando era criança, no meu bairro, só tinha um médico que atendia a todos moradores com um estetoscópio e um termômetro e era holandês o dr. Luciano Pestre. Hoje nesse bairro tem um busto desse médico em frente a casa , que na época era a farmácia, onde ele atendia na pequena sala que servia de consultório a quem precisava do seu atendimento.

debarros disse...

Antonio Fagundes é um grande artista de teatro. de novelas e de cinema, mas acho que hoje ele é muito mais "poseur", chega até a ser um pouco pedante, do que o artista que foi.