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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Amor à vida é uma lição para os médicos


Antonio Fagundes (com Vanessa Giácomo) em "Amor à Vida". Foto: TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Em uma das chamadas da novela “Amor à vida”, de Walcyr Carrasco, que substitui “Salve Jorge” a partir de segunda-feira, o personagem interpretado por Antonio Fagundes diz que “sou médico e minha missão é salvar vidas”. Deveria será missão de todos os médicos até porque esse é o juramento que prestam quando se formam. Sabemos que em muitos casos não é bem assim, especialmente nos hospitais públicos. O que se tem visto no noticiário mostra que para muitos profissionais de saúde a missão do médico é a de tirar vidas ou no mínimo não dar a menor atenção aos pacientes que sofrem com doenças graves e com horas em filas de espera. Mesmo sem condições ideais de trabalho médicos de verdade, ou seja, os que não pensam apenas em ganhar dinheiro devem superar-se para exercer uma medicina da qual se orgulhem e cumpram o juramento solene de salvar vidas. Ou pelo menos tentar.  Quem faz corpo mole, falta ao trabalho (plantões principalmente) e não respeita os pacientes não é realmente um médico. Quem não fizer isso pode até não ter coragem de rasgar o diploma, mas certamente com diploma e tudo, não é médico. Muito menos um ser humano respeitável e confiável. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Amor de Carol e Raul esquenta ”Insensato Coração”

por Eli Halfoun
Como na vida real, romances engatam e desengatam nas novelas a três por dois, o que é sempre garantia de comentários dos telespectadores e, em consequência, de audiência. Os autores Gilberto Braga e Ricardo Linhares decidiram esquentar “Insensato Coração” com um romance que promete dar o que falar: Carol (Camila Pitanga) engatará uma tórrida relação com Raul (Antonio Fagundes). Nas novelas, como na vida, de uma forma ou de outra, o amor é sempre vivido em capítulos. (Eli Halfoun)

domingo, 24 de janeiro de 2010

Teatro vai acabar. É experiência de Fagundes que diz

por Eli Halfoun
Não é tudo o que se diz por aí que deve ser levado a sério, mas quando a declaração é de Antonio Fagundes, um de nossos melhores e mais respeitados atores, é necessário que a classe artística se mobilize para impedir que as previsões do ator, que sabe das coisas, se transformem em realidade. Em entrevista à repórter Cynthia Garcia, da Revista de Domingo do Jornal do Brasil, Fagundes é categórico quanto ao destino do teatro: “Acho que somos a última geração que vai encenar nos palcos. O livro vai demorar mais uns 20 anos. Nós (do teatro), se bobear, em cinco acabamos. É uma pena.” A declaração de Fagundes não é de um desiludido com o teatro, mas sim de um ator experiente que fez do palco mais do que seu cenário a sua vida: “O teatro é a pátria do ator, do diretor, cenógrafo, figurinista. É o lugar onde se estuda meses a melhor forma de se comunicar ao vivo com a platéia. Com essa base da comunicação dominada, o resto é lucro. O cinema e a televisão são outras técnicas que também auxiliam, mas o teatro é o salto triplo, mortal, sem rede, porque é ao vivo. Depende dessa energia de dentro. Ainda é no teatro onde as idéias são discutidas. O teatro é o último reduto que temos na comunicação frente a frente com a humanidade, o resto é virtual”. Fagundes não se impressiona com a quantidade de peças em cartaz: “Como os teatros estão aumentando em número e diminuindo em tamanho, dá impressão que temos um movimento teatral intenso, mas em 100 peças, 60 são em teatros, entre aspas, com menos de 50 lugares”.