por Eli Halfoun
Pesquisas recentes revelam
que é cada vez maior o número de pessoas que criam juízo e param de fumar
(depois de muitos anos também estou entrando nessa). Evidente que são muitos
os motivos que levam o usuário a apagar a ideia do cigarro e entre os principais
estão:
1) a consciência de que o fumo é extremamente nocivo para a saúde e em
muitos casos pode ser fatal;
2) outro fator determinante é o preço que se paga
para fazer fumaça e fazer mal à saúde e à natureza;
3) mais um motivo é a
veiculação maciça de propaganda contra o fumo, ou melhor, a favor das pessoas;
4) diante de tantos fatores negativos o ainda consumidor não quer ser apontado
como o burro que ainda fuma e burro ninguém quer ser;
5) Um dos fatores mais
importantes é sem dúvida o incomodo que passou a ser fumar: a proibição do
cigarro em shoppings, restaurantes, festas e em qualquer recinto fechado é tão
desconfortável que é mais fácil e melhor parar de fumar do que continuar insistindo um hábito (seria mesmo um vício) que faz com que todos já olhem o fumante com
raiva ou desdém como se dissesse “coitado daquele cara que está se matando só
para enriquecer ainda mais a indústria do fumo”.
Esses me parecem ser os principais motivos para a diminuição do número de fumantes. É certamente o que acabará
acontecendo com quem faz uso abusivo da bebida alcoólica. Quanto mais rigorosa
for (precisa ser) a Lei Seca mais desconfortável e difícil ficará beber umas e
outras por aí e nesse caso, como tem acontecido com o cigarro, é melhor não
beber. As pesquisas revelam que o maior número de recentes ex-fumantes é
registrado em São Paulo onde o rigor contra o fumo é mais intenso, quase uma
perseguição, mas uma perseguição para o bem de todos. Como só aprendemos quando
somos ameaçados com leis rigorosas tomara que a Lei Seca faça com que também
diminua cada vez mais o número de pessoas que bebem além da conta até quando
precisam dirigir e assim colocar em risco a própria vida e a de quem nada tem a
ver com na quantidade de álcool que o irresponsável ingeriu.
Reconheço que cada um tem
o direito de fazer o que vem entender com seus hábitos e sua saúde e, portanto,
com o próprio corpo, mas mostrar de forma contundente que fumantes e bêbados são
um risco para a sociedade não é exagero e só faz bem para a vida de todos. Insistir
no erro é definitivamente uma total burrice. (Eli
Halfoun)
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