por Eli Halfoun
É como se fosse uma gripe crônica e
incurável que vai e volta constantemente: no mínimo de três em três meses a ANS
(Agência Nacional de Saúde) vem a público informar que puniu ou proibiu ofertas
e serviços de muitos planos de saúde. Sabemos que é uma cura apenas paliativa e
que não resolve nada: os hoje fundamentais (para a população evidentemente) planos
tomaram conta da (falta de) saúde brasileira (ninguém sobrevive sem um plano) e
fazem o que bem entendem em termos de preços e atendimento com seus associados
ou seria dependente?
Se existem tantas administradoras de
planos de saúde é óbvio que esse é um negócio bastante rentável, ainda mais
quando não cumprem o que prometem, e isse compromete. Raciocínio simples, mas
lógico, que é o que o povo faz: se o negócio é bom porque o governo não estuda
uma forma de implantar seu próprio plano de saúde, dispensa os péssimos serviços
públicos de saúde e passa a cobrar uma taxa para que todo cidadão brasileiro possa
ter um plano que realmente lhe dê atendimento digno e humano de saúde. Anunciar
punições que nunca saem do papel só agrava a situação: cria expectativa e
tensão e, portanto, mais um problema de saúde sem perspectiva de solução.
(Eli Halfoun)
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