por Eli Halfoun
Se a Globo insiste (e insiste pela
13ª vez, o que deixa de ser insistência e passa a ser extrema chatice), a Band
tem todo o direito de também achar que o “Mulheres Ricas” é um programa e também
insistir (apenas pela segunda e espera-se última vez) no que considera não exatamente
um programa, mas uma atração sem pé nem cabeça. O sexo feminino tem obtido tantas
e importantes conquistas que a presença de figuras que só pensam em brilho
(comprem Bombril dondocas), maquiagem, jóias e roupas, quase sempre caras, extravagantes
e cafonas que as mulheres que na atração da Band parecem ser de outro mundo
diante de uma realidade feminina que é feita de competência, avanços e vaidade
sim (mas sem exageros). A realidade das participantes do “Mulheres Ricas” é muito
limitada, o que se percebe com facilidade quando elas abrem a boca e dizem
alguma coisa (geralmente abobrinhas).
A vantagem do “Mulheres Ricas” sobre
o BB é que o programa da Band pode ser visto como uma comédia sem a pretensão de
ser mais do que isso. Já o BB acha que é um programa sério que pode ditar e
discutir regras de conduta e comportamento. Ainda bem que não pode até porque a
vida não é como o BBB acha que é e felizmente está longe de se aquela
desgastada inutilidade que o programa mostra diariamente. Os dois programas
tentam cria “personagens” que atraiam o público. O “Mulheres” até que
conseguiu: Val Marchiori transformou-se na peça mais importante do esquema, criando
uma personagem tipo o cala a boca Ofélia. . Val tem presença marcante, fala
demais, mas jamais deve ser levada a sério: ela é apenas uma comediante que até
tenta ditar regra, mas que sabe que as regras que segue não servem para nenhuma
outra mulher. (Eli Halfoun)
Um comentário:
lixo na TV devia ser o nome
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