terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Pelé: enfim o brilho eternizado em uma merecida estátua


por Eli Halfoun
O Maracanã não foi o palco em que Pelé mais brilhou, mas sempre foi o maior e mais importante palco (tomara que volte a ser) do futebol brasileiro. Portanto, nada mais justo que seja também o local em que Pelé fique eternizado com uma estátua (1,84m de altura e 300 quilos) como o maior craque que o mundo conheceu. Aliás, Pelé merece estar eternizado não só na memória da torcida que jamais o esquecerá (assim como não esquecerá o soco no ar com que comemorava seus gols e que está reproduzido na estátua do Maracanã), mas também com estátuas erguidas em estádios de todo o Brasil, principalmente São Paulo, e do mundo onde sempre brilhou e fez brilhar o futebol brasileiro. Nesse momento há quem ache que o dinheirão (são milhões) empregados na criação do cartunista Ique em uma estátua de Pelé deveria ser utilizado para ajudar as vítimas da chuva e melhorar a saúde e a educação. É um raciocínio demagógico se partirmos do princípio de que a verba para as constantes vítimas de enchentes assim como para a saúde e a educação não precisa ser exatamente a da cultura do esporte já que o governo sempre destina verba (nunca é aplicada decentemente onde deveria ser) para esses setores. Além do mais cultivar a memória esportiva e cultural do país é um ato saudável e necessário até porque um país sem cultura e sem memória tende a ser um país esquecido. Não há o que discutir em relação ao merecimento de Pelé com e em todo o tipo de homenagens. Nosso craque mineiro transformou-se em patrimônio mundial do futebol e tudo o que se fizer para imortalizá-lo será pouco. Pelé não é só a mais importante marca do futebol brasileiro e mundial. Pelé é história. (Eli Halfoun)

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