terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O melhor entre os muitos melhores era uma barbada para Messi


por Eli Halfoun
Era barbada, ou seja, ninguém tinha dúvidas de que mais uma vez (a quarta) Lionel Messi seria eleito o maior craque do mundo. A escolha promovida pela FIFA sempre me pareceu estranha: existem centenas de deslumbrantes craques espalhados pelo mundo e fica estranho escolher apenas um que (claro) se destaca pelo acúmulo de boas atuações, que é o conjunto da obra durante o ano. Os méritos de Messi são indiscutíveis: ele é realmente um senhor jogador de futebol e o que conquistou a maior visibilidade mundial. Não dá para chutar a bola para o terreno baldio e deixar de enxergar também que o nosso Neymar chegou bem mais longe do que esperávamos. Só o fato de ter sido lembrado mostra a importância que Neymar conquistou no mundo esportivo, mas a visibilidade fundamental para ser o melhor do mundo depende ainda das temporadas que ele vier a fazer em times internacionais. Messi jamais seria quatro vezes o melhor do mundo se continuasse jogando na Argentina e não no espanhol Barcelona que o expôs em uma vitrine fundamental para ser lembrado e escolhido como o melhor jogador de um mundo cheio de craques. Não cabe nenhuma comparação entre o futebol de Messi e o de Neymar, mas ninguém tem dúvidas de que mais dia menos dia Neymar ainda será reconhecido como o melhor do mundo. (Eli Halfoun)

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