por Eli Halfoun
Era barbada, ou seja, ninguém tinha dúvidas
de que mais uma vez (a quarta) Lionel Messi seria eleito o maior craque do
mundo. A escolha promovida pela FIFA sempre me pareceu estranha: existem centenas
de deslumbrantes craques espalhados pelo mundo e fica estranho escolher apenas
um que (claro) se destaca pelo acúmulo de boas atuações, que é o conjunto da
obra durante o ano. Os méritos de Messi são indiscutíveis: ele é realmente um
senhor jogador de futebol e o que conquistou a maior visibilidade mundial. Não
dá para chutar a bola para o terreno baldio e deixar de enxergar também que o
nosso Neymar chegou bem mais longe do que esperávamos. Só o fato de ter sido
lembrado mostra a importância que Neymar conquistou no mundo esportivo, mas a
visibilidade fundamental para ser o melhor do mundo depende ainda das
temporadas que ele vier a fazer em times internacionais. Messi jamais seria
quatro vezes o melhor do mundo se continuasse jogando na Argentina e não no
espanhol Barcelona que o expôs em uma vitrine fundamental para ser lembrado e
escolhido como o melhor jogador de um mundo cheio de craques. Não cabe nenhuma
comparação entre o futebol de Messi e o de Neymar, mas ninguém tem dúvidas de
que mais dia menos dia Neymar ainda será reconhecido como o melhor do mundo.
(Eli Halfoun)
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