por Eli Halfoun
Até a hora da verdade (aquela em que
novamente depositaremos nossa esperança nas urnas, mesmo sabendo que pouca
coisa ou nada mudará para melhor) muitos obstáculos precisarão ser vencidos e
muitas manobras serão feitas na corrida eleitoral. No Rio, por exemplo, o governador Sergio
Cabral não encontra a tranquilidade que esperava para eleger seu sucessor. Além
de uma grande queda de popularidade, Cabral enfrenta um a forte concorrência, além de conviver com o fim do sonho de pessoal de conseguir um ministério
(queria o de Minas Energia) e vislumbrava a possibilidade de ser o vice na
chapa de Dilma Roussef, substituindo Michel Temer.
Na sucessão ao governo do Rio, Cabral
enfrenta a falta de carisma e de popularidade de seu vice Luiz Fernando Pezão,
escolhido como seu candidato. Analistas políticos acham que o vice de Cabral
não tem a menor chance diante da candidatura do senador Lindemberg Farias, que
já conta com o apoio da presidente Dilma. Para piorar a situação aumentam as
especulações de que o PSDB estaria negociando a candidatura do apresentador Luciano
Huck para ser candidato ao governo do Rio. A política carioca está mesmo
virando um caldeirão. Também em
São Paulo, a sucessão do governador Geraldo Alckmin está
fervendo e já se fala até no possível lançamento do enfraquecido nome de José
Serra, que, aliás, ameaça até sair do PSDB para candidatar-se à Presidência da República
por outro partido. Por enquanto, Serra apóia o nome de Alckmin para a corrida
presidencial e luta para que o seu seja escolhido como candidato ao Governo do
Estado do qual se sabe também que o ex prefeito Gilberto Kassab não pretende abrir mão.
No PT, há quem insista na candidatura de Lula que já mandou um recado aos petistas: “vocês estão loucos”. Resumindo: todo mundo quer meter a mão nesse bolo. (Eli Halfoun)
Um comentário:
Sérgio Cabral é um ótimo governador e tenho certeza que saberá escolher muito bem quem vai apoiar.
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