terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Maltratar idosos é envergonhar a raça (que raça hein?) humana


por Eli Halfoun
Indignação não é a única palavra que define o sentimento de todos os que assistiram no “Fantástico” a brutal covardia cometida conta indefesos idosos. Vergonha é o que de maior sentimos de sermos seres humanos (somos mesmo?) ditos racionais. Não há nenhuma racionalidade na atitude de quem trata seus velhos como lixo. O “Fantástico” fez esse tipo de situação voltar ao topo de necessárias discussões, mas essa não é a primeira vez que ficamos sabendo desse tipo de condenáveis gestos que representam o máximo de desamor.
Há quem diga que casos como os mostrados na televisão são raros. Não são não: em muitas casas brasileiras os velhos são maltratados, esquecidos ou jogados em asilos sem a menor condição de abrigar ninguém com o mínimo de dignidade. Tudo bem que as autoridades não podem fiscalizar casa por casa, coração por coração e mesmo que como dizem alguns não fossem muitos (mas, são) os casos desse tipo de crime, apenas um seria demais. Portanto se não há como conscientizar os que cometem e permitem maus tratos é importante que se façam trabalhos para alertar a população de que é preciso denunciar os casos e mostrar a importância de nossos velhos e o carinho e respeito que precisam e merecem. Também é bom deixar claro que o dinheiro da aposentadoria dos idosos não é para sustentar os familiares que ainda podem e devem trabalhar. Dinheiro de aposentadoria é principalmente para comprar remédios, o que as parcas aposentadorias nem sempre permitem.
A indignidade mostrada pelo “Fantástico” não pode continuar se repetindo em hipótese alguma. Não podemos desejar e muito menos apressar a morte de nossos velhos para que não tenhamos (como já temos) vergonha de continuar vivendo. (Eli Halfoun)

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