sábado, 7 de maio de 2011

Não tem escolha: ou o carioca deixa o carro em casa ou se rende ao engarrafamento

por Eli Halfoun
A notícia é alarmante: pesquisa do Coppe garante que entre 2016 e 2020 existirão no Rio cerca de 500 automóveis para cada mil habitantes. Se por um lado a pesquisa revela que a população ganhou condições de adquirir um automóvel, (já foi um sonho de consumo praticamente não permitido para a maioria da população) mostra também que precisamos nos preparar pra enfrentar quilômetros de engarrafamento em um trânsito que já é caótico e será o verdadeiro caminho do inferno em um futuro não muito distante. Especialistas garantem que a única solução para diminuir o prometido caos infernal é dar ao povo transporte público eficiente e é claro de boa qualidade (chega de ônibus, trens e metro caindo aos pedaços). Quer dizer: não tem solução. Melhorar o transporte público é um dever do governo, o que nos deixa a certeza de que nada mudará para melhor. Pelo contrário. (Eli Halfoun)

2 comentários:

  1. Os governos precisam ter coragem para resolver esse problema que vai se agravando dia após dia.
    As soluções prometem criar – no primeiro momento – um tremendo caos no transporte público. Precisam acabar com os puxadinhos nas calçadas, alargamento de ruas, desapropriações de imóveis, expandir o serviço de metro para vários bairros, voltar o serviço de bondes modernos para determinadas situações. Criar postos de estacionamentos no centro dacidade e também nos bairros.
    500 carros para cada mil habitantes é um estatística de hoje e amanhã quando chegar a mil carros para cada mil habitantes? Estamos marchando para esse imopasse a passos muito largos.

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  2. As grandes cidades jás estão começando a cobrar pedágio de carros particulares nos centros urbanos. Esse dia não está longe por aqui. Ocorre que políticos brasileiros nas últimas décadas governaram pensando apeas em carros, abrir avenidas, fazer estacionamentos nos centros das cidades, quando no omundo se começa a desistimular o uso de automóveis poluentes e que impões gastos públicos. É isso aí; metrô, trens, corredores exclusivos para onibus, e taxas mais altas para quem quer o privilégio de andar de carro sem necessidade.

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