Li a entrevista do Dunga neste Blog copiada do jornal Estado de São Paulo. Para quem foi tão ferido nesses anos enquanto técnico da Seleção Brasileira até achei bem comedido. Dá a entender que quiseram, mesmo, jornalista é claro, se intrometer no seu trabalho. Ora, em nenhum momento esses jornalistas ocultaram essas intervenções. Queriam convocar jogadores. Queriam escalar o time da Seleção e isso faziam claramente nas páginas dos jornais através das suas colunas. Eles não aceitavam o Dunga como técnico e muito menos como técnico da Seleção. Volta e meia lembravam a Seleção de 82 como a melhor seleção Brasileira de todos os tempos. Não é verdade. Essa Seleção, que supostamente teria os melhores jogadores de futebol da época, perdeu a Copa pelos pés do Toninho Cerezo que quis fazer uma graça e a Itália fez um gol. Paulo Rossi fez o gol da vitória, dentro da área, depois de uma falha de Júnior e a Itália se fez campeã.
A melhor Seleção de todos os tempos – no meu entender porque vi jogar – foi a de 50 que ganhava das "Fúrias" e quem viesse por escore elevado. Logo depois veio a de 58, que começou a série de vitória até chegar no Penta campeonato.
Agora querem fazer tudo de novo. Muito bem. Técnico novo – não podia ser de outro jeito – mentalidade nova, jogadores com média de idade nos 22 anos, se não craques, quase craques. Até porque não acredito que a nossa reserva de craques ainda exista. Essa reserva acabou há algum tempo atrás e não me venham com o Neymar e o Ganso porque mesmo com eles no auge se suas formas pra ganhar do Atlético de Minas Gerais foi um sufoco, e quem deu show nesses dois jogos foi o Diogo Tardelli.
Nessa nova fase é preciso fazer os jornalistas entenderem que eles são apenas jornalistas e não técnicos de futebol e que procurem limitar suas críticas somente pelo lado técnico profissional de futebol sem envolverem o lado pessoal.
Vamos ver se nessa próxima Copa, que será realizada no Brasil, o novo técnico consiga formar um time com condições técnicas de se fazer merecedor de levantar a Taça de Campeão no meio do Estádio onde os grandes heróis s ão reverenciados.
E não falei nos penaltis perdidos, pela Seleçào de 82, nos pés de Sócrates, Zico e um outro zagueiro, que não me vem o nome.
ResponderExcluirdebarros,
ResponderExcluirAcho que vc misturou as Copas.
Na de 82 o Brasil foi derrotado pela Itália por 3x2 e não houve disputa de penaltis.
Na Copa de 1986 sim, empatamos com a França e perdemos na disputa de penaltis. Sócrates fez uma graça e "atrasou a bola pro goleiro" e Julio Cesar cobrou na trave. Platini também perdeu, "isolou a bola". O resultado foi França 4, Brasil 3.
Tá certo Boa iidéia. Sabia que havia uma distorção nessa minha afirmaçào. Foi nessa Copa, contra a Itália que os nossos perdeccionistas volta e meia a citam como exemplo do maior futebol que o Brasil montou. Isso não é verdade. Essa seleção imaculada perdeu feio para a Itália, com Paolo Rossi se sagrando o melhor jogador da Copa.
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