sexta-feira, 2 de julho de 2010

De dez tostões a cem milhões de dólares

deBarros
Alguma coisa está errada no futebol mundial. Gonça está certo quando aborda, com propriedade, o futebol como se encontra nesse momento. O Inter de Milão é hoje uma verdadeira Legião Estrangeira. Não tem um jogador italiano no seu time, nem o técnico, José Mourinho, é italiano. Por quanto foi comprado o Cristiano Ronaldo do Manchester United? Por mais de 100 milhões de dólares e é hoje o maior salário mensal de um jogador em toda a Europa. Mais de 2 milhões de dólares. Ocorre com isso que vamos encontrar num time um jogador com essse salário e outros, no mesmo time, com salários irrisórios fazendo a comparação. O mais engraçado é que os jogadores mais consagrados em toda a história do futebol como Pelé, Di Stefano, Garrincha, Maradona – talvez mas sem tal exagero – Didi e outros verdadeiros craques jamais ganharam tanto dinheiro assim, mas em contrapartida eram saudados nos estádios como verdadeiros heróis e deuses do futebol.
Para acentuar essa irrealidade no mundo do futebol, corre a notícia de que Messi, o último craque de futebol do momento deu de presente, ao Maradona, um helicóptero no valor de 5 mlhões de dólares. Se está certo ou não, não sei. Ele tem dinheiro e faz dele o que quiser. Um outro jogador, de um time não menos famoso, aluga um avião para buscar os seus familiares e amigos para assistirem a final do jogo do time em que joga. Se está certo ou não, não sei.
Não é só no Brasil que ocorre esse problema, de seus melhores jogadores jogarem em outros centros de futebol, por acaso, esse grande centro está na Europa. Todos os grandes times europeus estão cheios de jogadores de outros paises, principalmente do Brasil.
Esse comércio aviltante chegou ao ponto de um jogador revelado no Vasco, no ano passado, já ter sido comprado pelo Inter de Milão e hoje completando a idade regulamentar será transferido para o futebol europeu.
O futebol doméstico, diante dessa realidade, se vê, ficando cada vez mais pobre de bons jogadores, perdendo assim os seus campeonatos o atrativo maior dos seus jogos que é o jogador. Se há alguma coisa para deter essa situação que se faça agora. Que a FIFA essa poderosa senhora que comanda o futebol no mundo tome a iniciativa e reformule esse processo que degrada o bom futebol, como o do Brasil, celeiro de craques, que são exportados para outros paises.

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