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domingo, 24 de janeiro de 2010

Teatro vai acabar. É experiência de Fagundes que diz

por Eli Halfoun
Não é tudo o que se diz por aí que deve ser levado a sério, mas quando a declaração é de Antonio Fagundes, um de nossos melhores e mais respeitados atores, é necessário que a classe artística se mobilize para impedir que as previsões do ator, que sabe das coisas, se transformem em realidade. Em entrevista à repórter Cynthia Garcia, da Revista de Domingo do Jornal do Brasil, Fagundes é categórico quanto ao destino do teatro: “Acho que somos a última geração que vai encenar nos palcos. O livro vai demorar mais uns 20 anos. Nós (do teatro), se bobear, em cinco acabamos. É uma pena.” A declaração de Fagundes não é de um desiludido com o teatro, mas sim de um ator experiente que fez do palco mais do que seu cenário a sua vida: “O teatro é a pátria do ator, do diretor, cenógrafo, figurinista. É o lugar onde se estuda meses a melhor forma de se comunicar ao vivo com a platéia. Com essa base da comunicação dominada, o resto é lucro. O cinema e a televisão são outras técnicas que também auxiliam, mas o teatro é o salto triplo, mortal, sem rede, porque é ao vivo. Depende dessa energia de dentro. Ainda é no teatro onde as idéias são discutidas. O teatro é o último reduto que temos na comunicação frente a frente com a humanidade, o resto é virtual”. Fagundes não se impressiona com a quantidade de peças em cartaz: “Como os teatros estão aumentando em número e diminuindo em tamanho, dá impressão que temos um movimento teatral intenso, mas em 100 peças, 60 são em teatros, entre aspas, com menos de 50 lugares”.

domingo, 8 de novembro de 2009

Ana Hickmann quer ser negra e gorda


por Eli Halfoun
Está lá na ótima Revista de Domingo, do Jornal do Brasil (desculpem o ótima, mas é que meu filho é o editor) a bela Ana Hickmann, que já é um sucesso como apresentadora, dizendo que profissionalmente sua ambição é se tornar um misto de Jô Soares com Oprah Winfrey. Será que ela quer ser uma negra gorda?
Todos nós temos o direito, ou melhor, o dever de melhorar sempre, inclusive profissionalmente, mas Ana Eximam vem mostrando no comando do programa “Tudo é possível” (Record) que tudo é possível mesmo, desde que se enfrentemos os medos, os riscos e se mantenhamos a vontade de aprender, de melhorar, melhorar todos os dias. Foi o que aconteceu com a antes tímida Ana Hickmann quando trocou as passarelas pela televisão. Com o tempo adquiriu experiência diante das sempre assustadoras câmeras impôs seu jeito bonito, bonito como ela, de apresentar qualquer tipo de atração. Hoje, reconhece, “falo pelos cotovelos, tenho que me policiar”. Ana Hickmann sempre foi ávida por conhecimento e a cada dia aprende mais na televisão e fora dela. Profissionalmente Ana está nos planos de um novo programa da Rede Record que acaba e comprar os direitos (olha ai mais um besteira importada) de Project Runway, um reality show de moda que no original é apresentado pela (também belíssima) modelo alemã Heidi Klum. Tudo bem que Ana Hickmann busque aprendizado nos talentos de Jô Soares e Oprah Winfrey, mas não precisa copiar nada, nem ninguém. Melhor e mais eficiente que seja ela mesma. O que já está literalmente de bom tamanho.