por Eli Halfoun
É claro que meu coração vascaíno está em festa depois da vitória gigante (da colina) sobre o Botafogo, que, afinal, não é um timinho qualquer. Comemoração e gozação estão valendo, mas não vale criar nenhuma ilusão. Futebol é assim mesmo: um dia é de vitória, o outro de derrota e é justamente isso que faz do futebol o esporte mais popular em todo o mundo. Aqui, muito mais. A imensa e apaixonada torcida do Vasco não pode ficar esperando vitórias gigantes em todas as rodadas, assim como não deve esperar muito de Philipe Coutinho. O garoto é um craque, mas só será do Vasco por mais um curto período já que está vendido para um clube espanhol. Fora de campo o futebol também tem seus mistérios. E esse é um deles: revela um jogador, o vende imediatamente por um preço razoável e mais tarde tentará readquiri-lo pagando uma fortuna. Foi assim (lembram-se?) com Romário e Edmundo. Lançados no chamado time principal (pra mim todos os times do Vasco são principais) pelas mãos do técnico Antonio Lopes, tanto o Baixinho quanto o Animal foram vendidos rapidamente para fazer caixa e depois o Vasco precisou de mais “caixa” para reavê-los. Assim como a quase sempre confusa matemática dos gols essa também confusa matemática do compra e vende garante as maiores emoções que o futebol pode proporcionar. Dentro e fora de campo.
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