Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Segunda Guerra: a rendição
Ao fim do conflito, bandeira branca (Em Guarda)
Um comentário:
deBarros
disse...
Aos meus 12 anos passei a tomar conhecimento da guerra que ocorria em campos europeus. O Brasil – não pensem que ficou de fora – sofreu na carne todas as restrições criadas em tempos de guerra que as cidades atingidas diretamente sofriam. Sofreu racionamento, de luz. sofreu até "black out", imposto por serviços de segurança do Exército. Casas em beira do mar tinham que usar cortinas pretas nas janelas. Copacabana sofreu esse tipo de restrição. Racionamento de gasolilna, de carne de vaca, de leite. Para comprar feijão arroz e outros allimentos, que eram racionados tinham que ter um cartão de racionamento. A gasollina sumiiu e apareceu então o carro movido a gasogênio. Surgiram as campanhas para doar aço para o "esfôrço de guerra"e nos terrenos baldios dos bairros apareceram as "pirâmides"de ferro velho. À noite víamos das praias as fortes luzes dos holofotes antiaéreos varrendo os céus cariocas a procura dos aviões nazistas. Com a delclaração de guerra ao Eixo a coisa pegou fogo. Com a possibilidade iminente do Brasil enviar contigentes para a europa lutar contra os alemães aí que o pau comeu mesmo. Mães aflitas e temerosas de que seus filhos fossem lutar na Europa foi um Deus nos acuda. Elas tinham razão. A guerra era deles. Nós não tinhamos nada com isso. Mas nada adiantou, Depois do torpedeamento de navios com bandeira brasileira afundados por submarinos inimigos o governo de Vargas teve de enviar tropas do Exército para lutar em campos Europeus. Aqui no Rio , muitos alemães, que, inclusive, tinham estabelecimentos comerciais, tiveram as suas casas, onde moravam e lojas, invadidas e depredadas por populares furiosos. Vivemos sim, um clima de guerra na década de 40 .
Um comentário:
Aos meus 12 anos passei a tomar conhecimento da guerra que ocorria em campos europeus. O Brasil – não pensem que ficou de fora – sofreu na carne todas as restrições criadas em tempos de guerra que as cidades atingidas diretamente sofriam. Sofreu racionamento, de luz. sofreu até "black out", imposto por serviços de segurança do Exército. Casas em beira do mar tinham que usar cortinas pretas nas janelas. Copacabana sofreu esse tipo de restrição. Racionamento de gasolilna, de carne de vaca, de leite. Para comprar feijão arroz e outros allimentos, que eram racionados tinham que ter um cartão de racionamento. A gasollina sumiiu e apareceu então o carro movido a gasogênio. Surgiram as campanhas para doar aço para o "esfôrço de guerra"e nos terrenos baldios dos bairros apareceram as "pirâmides"de ferro velho. À noite víamos das praias as fortes luzes dos holofotes antiaéreos varrendo os céus cariocas a procura dos aviões nazistas. Com a delclaração de guerra ao Eixo a coisa pegou fogo. Com a possibilidade iminente do Brasil enviar contigentes para a europa lutar contra os alemães aí que o pau comeu mesmo. Mães aflitas e temerosas de que seus filhos fossem lutar na Europa foi um Deus nos acuda. Elas tinham razão. A guerra era deles. Nós não tinhamos nada com isso. Mas nada adiantou, Depois do torpedeamento de navios com bandeira brasileira afundados por submarinos inimigos o governo de Vargas teve de enviar tropas do Exército para lutar em campos Europeus.
Aqui no Rio , muitos alemães, que, inclusive, tinham estabelecimentos comerciais, tiveram as suas casas, onde moravam e lojas, invadidas e depredadas por populares furiosos.
Vivemos sim, um clima de guerra na década de 40 .
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