terça-feira, 15 de setembro de 2009

e o mundo não acabou...

Exatamente no dia 15 de setembro de 2008, há um ano, o banco norte-americano Lehman Brothers declarava falência. Começava uma forte crise financeira, que atingiu com um tiro na testa os especuladores dos tais derivativos, os alavancados, os fabricantes de índices, os "tio patinhas" das pirâmides, os magos das avaliações e das previsões e os tais projetistas de cenários. Os jornais anunciaram algo perto do fim do mundo. Empregos se foram, é verdade, menos do que diziam, e só agora começam a voltar. A crise foi, felizmente, aquém do apocalipse financeiro previsto. Quer saber: faltou seriedade e sobrou política - incluindo política eleitoral, lado a lado - e doses de ideologia na análise e critíca dos fatos neste um ano desde que os Brothers bateram a bota.

3 comentários:

deBarros disse...

Diante dessas informações economicas, quero acreditar que o governo passado sofreu um número maior de crises e mais graves. A crise da Russia, do México, do Japão, da Argentina, enfim crises, que abalaram gravemente os paises emergentes e sacudiram os paises ricos. A todas elas, o Brasil se saiu fortalecido em razão de uma séria política economica, implantada na época, ajudando a resistir aos impactos destrutivos das crises que abalaram esses paises. Como sempre, nessas horas, muitos fabricados pela imprensa, surgem os magos das finanças que tudo sabem, alem de projetarem futuros catastróficos para o país. Mas, assim como surgem do nada, esses feiticeiros desaparecem rapidamente. Lembra-se do Hermman Khan? Veio a morrer numa viela escura de Nova York sendo assaltado e sodominzado por um negro oriundo do Harlem. Essa notícia saiu em uma pequena nota de pé de página do New York times.

Esmeraldo disse...

Debarros, vamos para um debate civilizado...
descartando a posição política, bom lembrar também que o governo passado acertou na busca da estabilidade econômica mas errou em outras políticas que o levaram a tropeçar em crises com uma fragilidade maior, gerou o apagão, segurou o dólar mais do que devia e o país pagou caro por isso, lembrem-se, acumulou sucessivos déficts comerciais, já que a política era importar mais do que exportar (é só conferir as estatísticas), tinha uma dívida pública assustadora que chegou a 70% do PIB (agora em junho de 2009 estava em administráveis 49% do PIB), juros a 26% (estão abaixo de 10%). Apenas para deixar claro que, abstraída a posição partidária, até adversários do atual governo reconhecem que muito rumos foram corrigidos. Em 2002,último ano do governo anterior, o IGPM passou de 26%, era inflação batendo na porta...em 2003 caiu pra menos de 10%. São número que levam nem tanto ao mar nem tanto à terra.
Quanto a Herman Kahn, amigo do Delfim Neto, era o cara que queria transformar a Amazônia em um imenso lago. Outros também fizeram previsões e, na cara de pau, nem pedem desculpas, Paul Volker e outros tupiniquins chutaram "verdades" e foram levados a sério.

debarros disse...

Quero lembrar ao "eminente"defensor público do atual governo, que a inflação naquele ano subiu até aquele patamar, exatamente porque um dos candidatos era o hoje – infelizmente – aquele que não se pode dizer o nome. A sociedade brasileira aterrrorizada pelos seus discursos e pela carta de intenção de governo – sendo que um dos itens desta malfadada carta era a de parar de exportar e voltar toda a sua produção para o consumo interno – e o empresariado se cagando de medo, iniciou uma correria inflacionária chegando ao ponto qye chegou.