

Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Rolleiflex: a digital e a original

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Quando comecei a trabalhar na redação da Revista O Cruzeiro, em 1954, as máquinas fotográficas que os fotografos usavam eram ainda as famosas "Speedy Graphic" (Acho que o nome era escrito assim. tenho dúvidas) com o "flash"acoplado e com lâmpada, que o fotografo depois de umedecer o seu ponto de contacto com a lingua estava pronta para ser disparada. O filme era uma placa de 12cmX8cm. Logo depois chegaram as Rolleiflex, que tomaram conta do mercado. Por algum tempo essas máquinas prevaleceram mas, alguns fotógrafos mais sofisticados, apareceram com a "Leica" uma máquina alemã, de 35mm, que com um desenho diferente da Rollei conquistaram os outros profissionais da fotografia. A "Leica", na opinião dos fotógrafos, apresentava melhor qualidade além de proporcionar mais profundidade nas tomadas de fotos. No fundo, não deixava de ser um pouco de "modismo" pois essa máquina era usada por um dos maiores fotógrafos da atualidade Monsieur Cartier Bresson, que veio a fundar a Agência de fotos "Image". Para entender, um pouco desse mundo da fotografia, as fotos do Monsieur Cartier Bresson, quando vendidas para jornais ou revistas não poderiam sofrer qualquer corte que viesse mutilar esse original.
ResponderExcluirÉ a câmera de um época romântica do jornalismo. As saudosas Rollei também eram as armas dos paparazzi que circulavam pela Via Veneto. Essa aí, da Manchete, deve ter enquadrado muitas Certinhas do Lalau
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