Obama enfrenta uma violenta oposição na sua tentativa de mudar o
sistema de saúde americano...já viu essa reação elitista em algum
lugar ao Sul do Equador? Pois é... Para o presidente americano, a saída é divulgar o seu plano e tentar se comunicar com o máximo de pessoas. Ontem, segundo o Los Angeles Times, deu entrevistas para cinco redes nacionais de TV. E, tal qual na campanha, está usando as redes sociais da internet para explicar a reforma que, na opinião dos seus assessores, tem sido deturpada pela mídia comercial.
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2 comentários:
nas manifestações, a oposição já usou até cartazes com Obama vestido de macaco e de feiticeiro africano, é difícil para qualquer presidente mexer em privilégios, lá nos Estados Unidos as empresas de planos de saúde não querem perder a grande boca, lá estão tentando montar uma nova saúide pública já que lá quase tudo é privado e há milhões de americanos pobres, especialmente muito negros, sem acesso a tratamentos. Aqui no Brasil também desmontaram a saúde pública para criar essa cruel indústria de planos.
Não me lembro de que tenha existido no Brasil um grande sistema de Saúde Pública para ter sido desmontado pela indústria de Planos de Saúde. O que existia, pelo menos na década de 40, eram os Postos Municipais de Saúde, muito poucos na verdade, mas a população era bem menor. Esses Postos, hoje acredito, que já existam um em cada bairro, atendendo uma população mais pobre, fazem o que é possível limitado aos poucos recursos que tem. Criaram os SUS, que continua o mesmo problema sem os recursos necessários. Qualquer plano de Saúde vindo do governo, sem dinheiro, está fadado ao fracasso. Se olharmos, com mais atenção, o Plano de Saúde do Obama, que é, na verdade uma continuação do primeiro plano do governo do Clinton, vamos deparar com uma soma de dinheiro nunca imaginado por qualquer governo no mundo atual. O problema não é fácil.
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