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Reproduzido do Facebook |
segunda-feira, 2 de abril de 2018
domingo, 1 de abril de 2018
1° de abril...
Na primeira página dos jornais de hoje:
* Temer é inocentado.
* Rio é pacificado.
* Crivella passa feriado no terreiro da Mãe Menininha.
* Aécio é preso.
* Juízes devolvem auxílio-moradia.
* Mídia recusa publicidade do governo e pede que verba seja repassada para saúde e educação.
* Frigoríficos passam a vender frango sem salmonela.
* Bolsonaro dá match em Pablo Vittar.
* Exposição Queer Museu fará temporada no Vaticano.
* Moreira Franco pede desculpas ao país por ser Moreira Franco.
* Sarney deixa o governo. Qualquer governo.
* Michelzinho completa o álbum de figurinhas da Copa. Colecionadores suspeitam de favorecimento.
* Roberto Carlos proíbe a autobiografia que ele mesmo escreveu.
* Henrique Meireles lidera pesquisas eleitorais para presidente.
* Fernando Henrique indica Luciano Huck para presidir a ONU.
* Alberto Youseff é preso por lavar dinheiro. Mas assina a terceira delação premiada com o MPF e viaja para a Suíça. Em férias.
* Bancos baixam os juros.
* Governo aumenta salário mínimo.
* Flamengo usa dinheiro da venda de Vinicius Junior e contrata Adriano Imperador.
* Rocinha é indicada para o Prêmio Nobel da Paz.
* STF proíbe bullying entre ministros.
* Coronel Lima vai prestar serviço comunitário na Casa da Moeda.
* Lula é extraditado para o Paraná.
* Marina Silva é dada como desaparecida.
* Eduardo Cunha também.
* William Waack é o mais novo integrante do Afoxé Filhos de Ghandi.
* Gilmar Mendes e Barroso brincam de achar ovos da Páscoa que Carmen Lúcia escondeu nos jardins do STF.
* Temer é inocentado.
* Rio é pacificado.
* Crivella passa feriado no terreiro da Mãe Menininha.
* Aécio é preso.
* Juízes devolvem auxílio-moradia.
* Mídia recusa publicidade do governo e pede que verba seja repassada para saúde e educação.
* Frigoríficos passam a vender frango sem salmonela.
* Bolsonaro dá match em Pablo Vittar.
* Exposição Queer Museu fará temporada no Vaticano.
* Moreira Franco pede desculpas ao país por ser Moreira Franco.
* Sarney deixa o governo. Qualquer governo.
* Michelzinho completa o álbum de figurinhas da Copa. Colecionadores suspeitam de favorecimento.
* Roberto Carlos proíbe a autobiografia que ele mesmo escreveu.
* Henrique Meireles lidera pesquisas eleitorais para presidente.
* Fernando Henrique indica Luciano Huck para presidir a ONU.
* Alberto Youseff é preso por lavar dinheiro. Mas assina a terceira delação premiada com o MPF e viaja para a Suíça. Em férias.
* Bancos baixam os juros.
* Governo aumenta salário mínimo.
* Flamengo usa dinheiro da venda de Vinicius Junior e contrata Adriano Imperador.
* Rocinha é indicada para o Prêmio Nobel da Paz.
* STF proíbe bullying entre ministros.
* Coronel Lima vai prestar serviço comunitário na Casa da Moeda.
* Lula é extraditado para o Paraná.
* Marina Silva é dada como desaparecida.
* Eduardo Cunha também.
* William Waack é o mais novo integrante do Afoxé Filhos de Ghandi.
* Gilmar Mendes e Barroso brincam de achar ovos da Páscoa que Carmen Lúcia escondeu nos jardins do STF.
sábado, 31 de março de 2018
Livro "Bonecos e Pretinhas", do escritor e fotojornalista Guina Ramos, ex-Manchete, inspira novo blog
"Bonecos e Pretinhas", o mais recente livro do escritor Guina Araújo Ramos, fotojornalista que trabalhou na Manchete, no Jornal do Brasil, entre outros veículos da grande mídia, é apresentado como "uma novela-reportagem ilustrada que conta a história (em 81 páginas de texto e através de mais de 300 fotos) do reencontro (e possível encontro) de um casal de já quase históricos jornalistas. O livro agora ganha a extensão digital "Bonecos da História", blog que revisita a trajetória do autor.
Uma das publicações mais recentes relata uma matéria que Guina Ramos fez para a Manchete, em dupla com o jornalista Marcelo Auler, em 1978. sobre a atuação da igreja progressista com base na histórica Teologia da Libertação. Veja AQUI
O novo blog também já publicou esta rara foto de Raul Seixas com a filha Scarlet, assinada por Guina Ramos e reproduzida de uma matéria da revista (no link ) Sétimo Céu.
E uma foto de João Gilberto feita para a (no link) Amiga, em 1979.
"Selfie" científica de Jesus provoca polêmica nas redes sociais
por Ed Sá
A Bíblia não descreve a imagem física de Jesus. Apenas, insinua que ele tinha o biotipo dos povos do Oriente Médio. Na arte sacra, foi retratado como moreno ou de pele ligeiramente mais clara. Mas, na Idade Média a figura do Cristo branco, mais assemelhada às elites, se popularizou.
Recentemente, foi leiloado em Nova York o quadro Salvator Mundi, de Leonardo Da Vinci, que mostra um Jesus com improváveis traços caucasianos. Com a era da reprodução da imagem, a partir da virada do século 20, Jesus ganhou ares hollywoodianos, metamorforseou-se da água para o vinho e virou um nórdico de olhos azuis e cabelo louro ou castanho claro. Nas últimas décadas, pesquisadores tentam encontrar bases científicas para determinar a fisionomia de Jesus ou, pelo menos, seu visual aproximado. Todas a evidências, a partir de crânios do Século I encontrados na região onde Jesus supostamente viveu, apontam para um homem de cerca de 1.60m, 50 quilos, um moreno que vivia sob sol forte, de cabelos crespos.
Em 2001, o médico Richard Neave usou técnicas forenses modernas para recriar o rosto de Jesus para um documentário da BBC. Sua criação não foi bem recebida pelos Wasps (acrônimo para Branco,Anglo-saxão e Protestante). Para melhor compreensão, digamos que o Cristo de Neave lembrava um Romário. Bem antes disso, em 1955, a peça O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, chocou os carolas ao colocar em cena um Jesus (Manuel) negro.
Na semana passada, coube à BBC Brasil revisitar a polêmica. Para ilustrar uma matéria do correspondente Edison Veiga, de Milão, o designer Cícero Moraes, também especialistas em reconstituição facial forense, criou uma imagem científica de Jesus.
"Tem um certo olhar de Antonio Fagundes em tons mais escuros e cabelos crespos", disse um.
"Parece o Cumpadi Washington, disse outro.
Nas redes sociais, a nova imagem recebeu apoio e gerou críticas. Muitos que se dizem religiosos, a maioria com termos grosseiros, repudiaram a figura.
A Bíblia não descreve a imagem física de Jesus. Apenas, insinua que ele tinha o biotipo dos povos do Oriente Médio. Na arte sacra, foi retratado como moreno ou de pele ligeiramente mais clara. Mas, na Idade Média a figura do Cristo branco, mais assemelhada às elites, se popularizou.
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Obra Salvator Mundi, de Leonardo Da Vinci. Foto DP |
Recentemente, foi leiloado em Nova York o quadro Salvator Mundi, de Leonardo Da Vinci, que mostra um Jesus com improváveis traços caucasianos. Com a era da reprodução da imagem, a partir da virada do século 20, Jesus ganhou ares hollywoodianos, metamorforseou-se da água para o vinho e virou um nórdico de olhos azuis e cabelo louro ou castanho claro. Nas últimas décadas, pesquisadores tentam encontrar bases científicas para determinar a fisionomia de Jesus ou, pelo menos, seu visual aproximado. Todas a evidências, a partir de crânios do Século I encontrados na região onde Jesus supostamente viveu, apontam para um homem de cerca de 1.60m, 50 quilos, um moreno que vivia sob sol forte, de cabelos crespos.
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Jesus segundo Richard Neave. Reproduçao |
Em 2001, o médico Richard Neave usou técnicas forenses modernas para recriar o rosto de Jesus para um documentário da BBC. Sua criação não foi bem recebida pelos Wasps (acrônimo para Branco,Anglo-saxão e Protestante). Para melhor compreensão, digamos que o Cristo de Neave lembrava um Romário. Bem antes disso, em 1955, a peça O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, chocou os carolas ao colocar em cena um Jesus (Manuel) negro.
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Criação do designer Cícero Moraes para a BBC Brasil . Reprodução |
Na semana passada, coube à BBC Brasil revisitar a polêmica. Para ilustrar uma matéria do correspondente Edison Veiga, de Milão, o designer Cícero Moraes, também especialistas em reconstituição facial forense, criou uma imagem científica de Jesus.
"Tem um certo olhar de Antonio Fagundes em tons mais escuros e cabelos crespos", disse um.
"Parece o Cumpadi Washington, disse outro.
Nas redes sociais, a nova imagem recebeu apoio e gerou críticas. Muitos que se dizem religiosos, a maioria com termos grosseiros, repudiaram a figura.
sexta-feira, 30 de março de 2018
Viu isso? É para quem acha que o "mecanismo" estreou agora e não entende porque alguns escândalos dão cadeia e outros são esquecidos e não rendem seriados...
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Reprodução El País. Link para o site El País Brasil com a matéria completa, abaixo. Clique na imagem para ampliar |
por Regiana Oliveira (para El País)
Anões do Orçamento, Dossiê Cayman, Pasta Rosa, Máfia dos fiscais, compra de votos para a reeleição. À parte a CPI do Banestado, que voltou a ganhar destaque ao ser mencionada de forma caricata na série O Mecanismo, da Netflix, os muitos escândalos de corrupção que assolaram o Brasil após a redemocratização parecem estar fadados ao esquecimento. A sucessão de eventos, crimes, personagens, investigações, bem como as parcas condenações fazem com que a realidade brasileira de combate à corrupção seja difícil, para não dizer quase impossível, de acompanhar. Um projeto de pesquisa da USP, no entanto, aposta na ciência da computação para tirar esses casos do ostracismo, revelar o verdadeiro mecanismo de funcionamento das redes de corrupção no país e, no futuro, até prever como são formadas essas redes.
Na trama do Brasil real não há um personagem principal que lidera um grande esquema de desvio de dinheiro público, como por vezes ronda a imaginação popular. Mas, sim, uma rede bem engendrada de relacionamentos da qual foram mapeados 404 nomes – entre políticos, empresários, funcionários públicos, doleiros e laranjas –, de pessoas envolvidas em 65 escândalos de corrupção entre 1987 e 2014. “Essas redes criminosas operam de forma similar ao tráfico de drogas e às redes terroristas”, explica Luiz Alves, pós-doutorando no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da USP, em São Carlos, e um dos cinco pesquisadores do projeto.
A investigação foi feita com base em escândalos de corrupção divulgados na grande imprensa a partir de 1987. “Antes disso, não temos documentação sobre corrupção. O que não significa que não existia, mas sim, que não havia uma imprensa livre para expor os casos”, explica Alves.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO EL PAÍS, CLIQUE AQUI
Temer confunde a mídia. Analistas oscilam entre fazer parte da "base governista" ou ensaiar oposição... É dura a vida
Michel Temer não facilita a vida dos comentaristas de políticas e colunistas da velha mídia. O ilegítimo foi apoiado efusivamente quando derrubou Dilma Rousseff. Meses depois, quando a primeira denúncia de corrupção atingiu o Vampirão, as corporações dispararam suas flechas. O Globo, em editorial, pediu a cabeça do inquilino do Jaburu. Foi a senha para que os comentaristas da Globo News e colunistas do jornal descessem o pau no mandatário.
Como o mundo gira, a Lusitana roda, Temer foi aos poucos sendo reabilitado. O jogral mostrou jogo de cintura, seguiu a nova maré e passou a elogiar a figura. A segunda denúncia já nem teve a repercussão da primeira e dispensou a saia justa. As malas foram aos poucos esquecidas e Temer voltou a ser exaltado como "reformador" e como o "cara" que recuperou a economia. O IBGE anuncia que o desemprego aumentou, comércio e indústria vivem de surtos e não decolam, saúde, educação e segurança se deterioram, Temer está naufragando no Porto de Santos, o pêndulo oscila e, nos últimos dois dias, o giroscópio dos colunistas faz um esforço para reconfigurar as ideias. Temer volta a tomar umas porradinhas.
Quem disse que a vida é fácil? A mídia conservadora andava tão próxima de Temer que carimbou recentemente seu viés governista ao dar de graça capas sobre a tentativa, que acabou abortada, de aprovar a reforma da Previdência.
Em uma mesma semana, Veja, Istoé, Época e Istoé Dinheiro estamparam, às vésperas da votação que não houve, capas publicitárias iguais exaltando o projeto do governo Temer. Em fevereiro, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República foi questionada pelo Intercept Brasil sobre a inusitada campanha. Um mês depois, os burocratas do Planalto confessam que os anúncios foram um presente das editoras a Michel Temer. Simples assim. E as investigações estão mostrando que Temer não é homem de recusar presente.
É difícil imaginar publicações como a Time, Der Spiegel, The Economist etc oferecendo mimos comerciais tão explícitos aos governantes, ainda mais se governantes investigados por receber propina.
Isso seria fazer baixa política partidária e baixo jornalismo.
Como o mundo gira, a Lusitana roda, Temer foi aos poucos sendo reabilitado. O jogral mostrou jogo de cintura, seguiu a nova maré e passou a elogiar a figura. A segunda denúncia já nem teve a repercussão da primeira e dispensou a saia justa. As malas foram aos poucos esquecidas e Temer voltou a ser exaltado como "reformador" e como o "cara" que recuperou a economia. O IBGE anuncia que o desemprego aumentou, comércio e indústria vivem de surtos e não decolam, saúde, educação e segurança se deterioram, Temer está naufragando no Porto de Santos, o pêndulo oscila e, nos últimos dois dias, o giroscópio dos colunistas faz um esforço para reconfigurar as ideias. Temer volta a tomar umas porradinhas.
Quem disse que a vida é fácil? A mídia conservadora andava tão próxima de Temer que carimbou recentemente seu viés governista ao dar de graça capas sobre a tentativa, que acabou abortada, de aprovar a reforma da Previdência.
Em uma mesma semana, Veja, Istoé, Época e Istoé Dinheiro estamparam, às vésperas da votação que não houve, capas publicitárias iguais exaltando o projeto do governo Temer. Em fevereiro, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República foi questionada pelo Intercept Brasil sobre a inusitada campanha. Um mês depois, os burocratas do Planalto confessam que os anúncios foram um presente das editoras a Michel Temer. Simples assim. E as investigações estão mostrando que Temer não é homem de recusar presente.
É difícil imaginar publicações como a Time, Der Spiegel, The Economist etc oferecendo mimos comerciais tão explícitos aos governantes, ainda mais se governantes investigados por receber propina.
Isso seria fazer baixa política partidária e baixo jornalismo.
Facebook bloqueia o aplicativo ilegal do MBL que gerava fake news na rede social
O MBL usa aplicativo ilegal para impulsionar fake news nas redes sociais. Segundo matéria de Gabriel Cariello e Marco Grillo, do Globo, a página do movimento da direita radical usou o aplicativo chamado Voxer para compartilhar postagem em massa. O Facebook desativou o golpe. Páginas de adeptos de pelo menos um presidenciável da direita com atuação nas redes sociais deverão ser analisadas. A suspeita é que o método da Cambridge Analytica (a empresa britânica que fraudou as eleições americanas e a votação do Brexit, e que, aliás, ofereceu seus serviços a políticos brasileiros) esteja em gestação aqui.
quinta-feira, 29 de março de 2018
"Bate, bate, bate coração, preciso tanto de você..." É a melô de Trump quando apanha na cama com capa de revista
Qualquer jornalista que trabalhou em revista sabe que a capa tem forte influência na circulação e na repercussão de uma edição. Chamadas, ponto focal, apelo, impacto e design são elementos que ajudam a vender o conteúdo de uma revista.
O que não se sabia até agora era que uma capa também pode ter uma função sadô-masô.
Coube ao sempre surpreendente Donald Trump a autoria de uma nova utilidade de uma revista: a de sex toy.
Quem sabe, a divulgação do método acabe dando uma sobrevida às revistas impressas.
A estrela pornô Stormy Daniels revelou que, na cama, o atual presidente dos Estados Unidos lhe pedia para ser espancado com um exemplar da Forbes que estampava seu rosto na capa como um dos bilionários da América. Stormy não perguntava o motivo do fetiche, mas atendia ao pedido. Passava alguns minutos batendo na bunda do empresário. Quando ela cansava o braço, Trump a perseguia pela suíte, pelado, enquanto estranhamente a comparava à filha Ivanka. Em seguida, voltava para a cama e pedia uma segunda sessão de espancamento. Às vezes, interrompia a sessão de sexo para assistir a uma maratona de documentários sobre tubarões.
Segundo Stormy Daniels, cujo nome verdadeiro é Stephanie Clifford, Trump chama o próprio pênis de "Little Donald". E, fora da fixação sexual em capas de revistas, é conservador na cama, adota apenas uma posição, sem muitas estrepolias que possam desarrumar o cabelo.
É ele! O pé-frio da Gávea
Botafogo elimina o Flamengo. Vinicius não fez gracinhas para a torcida. Eduardo Bandeira de Melo, presidente do clube desde 2013, ameaça entrar para a história como o que menos ganhou títulos. Com exceção da Copa do Brasil de 2013, o rubro-negro levantou os hoje desimportantes regionais: dois turnos (Taça Guanabara) e dois campeonatos cariocas.
PF prende os amigos de Temer. Não vai ter ovo de Páscoa no Jaburu
* Temer não vai ganhar ovo da Páscoa. Os seus melhores amigos foram presos. Se você vestiu camisa da CBF, foi às ruas para levá-lo ao Palácio do Planalto e se apieda da situação do ilegítimo, envie para o mesmo endereço alguns coelhos. Embora ele os tenha na cartola para escapar de situações do tipo, sempre ajuda.
Mídia sob ameaça anatômica: se depender de Gilmar Mendes, editor da Folha está impedido de trabalhar sentado...
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por O.V.Pochê |
quarta-feira, 28 de março de 2018
Playboy #deleteFacebook
A Playboy é a primeira grande marca de veículo a abandonar o Facebook em razão da utilização de informações dos usuários para fins políticos.
A revista condenou a manipulação e manifestou preocupação com os dados dos seus 25 milhões de seguidores. A Playboy também critica a rede social por ser "sexualmente repressiva". A decisão foi anunciada ontem pelo diretor criativo da Playboy, Cooper Hefner, filho do falecido fundador da revista, Hugh Hefner. "A recente interferência em uma eleição livre nos Estados Unidos demonstra mais uma preocupação que temos sobre como eles lidam com dados de usuários - mais de 25 milhões dos quais são fãs da Playboy - deixando claro para nós que devemos deixar a plataforma", escreveu Cooper Hefner no Twitter.
#DeleteNetflix repercute na mídia internacional
por Flávio Sépia
A polêmica que agita o Brasil dividido em torno do conteúdo e dos objetivos da série "O Mecanismo", da Netflix, repercute na mídia internacional. Com destaque para a manifestação de internautas propondo boicote ao canal de streaming. As redes sociais acusam a Netflix de falsificar frases e fatos e interferir no momento político do Brasil em ano eleitoral. Não por acaso, algumas das matérias publicadas em jornais e sites internacionais fazem conexão com o caso do Facebook que, através da empresa britânica Cambridge Analytica, interferiu na campanha que elegeu Donald Trump, nos Estados Unidos, e na votação que aprovou a Brexit no Reino Unido.
À medida em que se aproximam as eleições, essa polêmica tende a crescer. A Netflix planeja lançar a segunda temporada de "O Mecanismo". E, fora do streaming, mas destinado aos cinemas e aos canais por assinatura, está anunciada a produção do "Polícia Federal, a lei é para todos 2".
Para os críticos, as duas obras militarão em uma espécie de "horário eleitoral" cinematográfico.
terça-feira, 27 de março de 2018
Charlie Chan e Antônio Rudge nas Olimpíadas de Berlim 1936 • Por Roberto Muggiati
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Estádio Olímpico de Berlim, 1936. Reprodução Fotograma You Tube/FreeBank |
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Hitler na tribuna do estádio. Reprodução fotograma You Tube/DP |
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O antigo Estádio Olímpico foi reformado para a Copa de 2006. Recebeu moderna cobertura que respeitou as linhas formais e neoclássicas da arquitetura alemã da era nazista. Foto FIFA |
por Roberto Muggiati
Este estádio de Berlim do Brasil x Alemanha pré-Copa de 2018 tem uma impressionante carga de História. Foi construído para ser o palco principal das Olimpíadas de Berlim em 1936, na arquitetura monumentalista do nazismo, e para testemunhar – com direito à cinematografia espetacular de Leni Riefenstahl – a superioridade da raça ariana, tese obsessiva de Adolf Hitler.
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Jesse Owens. Reprodução |
O problema foi que Hitler se esqueceu de combinar o esquema com um humilde afrodescendente norte-americano, Jesse Owens, um corredor notável que abocanhou todas as medalhas e humilhou o Führer, presente às competições na tribuna de honra. (Um filme de 2016, Race/Raça, contou bem esta história.)
Nos meus insones anos 1970, um canal de TV (não lembro qual) passava filmes de Charlie Chan na madrugada. Eu não perdia um. Da série, um dos mais sensacionais é Charlie Chan nas Olimpíadas (1937), que mostra o detetive (Warner Oland) e filhos aprontando uma tremenda confusão em plenos jogos de 1936.
A fita incorpora cenas documentais das próprias Olimpíadas, injetando mais adrenalina do que de costume nestas filmagens costumeiramente de estúdio. Outra curiosidade: Chan atravessa o Atlântico a bordo do zepelim Hindenburg, aquele que explodiria espetacularmente em maio de 1937 ao tentar pousar em New Jersey.
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O fotógrafo Antonio Rudge, ao lado da repórter Suzana Tebet, na redação da Manchete |
Um evento e tanto, as Olimpíadas de Berlim de 1936. Adolf Hitler, Leni Riefenstahl, Jesse Owens, Charlie Chan – estavam todos lá. Mas – e pasmem diante desta revelação – Manchete, antes mesmo de existir, também estava lá na figura de Antônio Rudge.
Nosso grande fotógrafo, que adorava jogar conversa fora na redação, me contou certa vez que, naquela época, estudava medicina na Alemanha e compareceu aos jogos em Berlim. Você não podia assinar embaixo de tudo o que o Rudge dizia, mas nesse mundo maluco tudo é possível. Filho de uma abastada família paulistana, é possível que tenha sido mandado para estudar na Europa. Um belo dia, gastou todo o dinheiro que tinha comprando o melhor equipamento fotográfico da época. Adorava a profissão, era um fotógrafo muito dedicado e tinha um olho especial. Grande Rudge, gostaria muito de ter estado com você nas Olimpíadas de Berlim de 1936. O problema é que só fui nascer no ano seguinte, em outubro de 1937.
PARA VER O FILME "CHARLIE CHAN NOS JOGOS OLÍMPICOS".
VERSÃO COM LEGENDAS.
CLIQUE AQUI
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Roberto Muggiati,
Suzana Tebet
segunda-feira, 26 de março de 2018
Há 50 anos - Sangue nas mãos da ditadura: a morte de Edson Luís
No dia 28 de março de 1968, há 50 anos, Edson Luís de Lima Souto foi assassinado no restaurante do Calabouço pelas forças da ditadura. O estudante tinha apenas 18 anos e era aluno do Instituto Cooperativo de Ensino - que as forças de repressão chamavam de "Instituto Comunista de Ensino" - destinado, assim como o restaurante, a jovens de baixa renda.
Estava prevista para o fim da tarde uma passeata de protesto contra o aumento dos preços do restaurante. Os estudantes ainda se concentravam em frente ao Calabouço quando a polícia chegou. Os serviços de segurança temiam que a embaixada americana, perto do local, fosse invadida e investiu contra o grupo, que se refugiou no interior do restaurante e, de lá, lançou pedras contra os militares. A reação dos estudantes foi a senha para a extrema violência. Tiros partiram até do alto de prédios próximos ao restaurante, mas Edson foi assassinado por um PM, a queima-roupa, com um tiro de revólver no peito.
Manifestações eclodiram em todo o Brasil. Em junho daquele ano, mais violência e mortes aconteceriam no Centro do Rio. A tortura começava a se institucionalizar nas prisões do regime.
1968 terminou com a edição do AI-5, em dezembro, e o endurecimento da ditadura.
Essa mesma que os radicais da direita querem de volta ao Brasil de hoje.
Leia no Meio & Mensagem: sobrou pra Netflix...
(do Meio & Mensagem)
Há pouco mais de 15 dias, Reed Hastings, CEO da Netflix, esteve no Brasil para a festa de estreia da série “O Mecanismo”. A presença de Reed e outros executivos do alto escalão do serviço de streaming mostrava a importância que a empresa dava à produção dirigida por José Padilha, que já havia trabalhado com a Netflix em Narcos.
Após sua estreia, no entanto, na última sexta-feira, 23, a série está gerando o primeiro boicote à plataforma que se tem notícia e sendo considerada por alguns internautas como “maniqueísta”.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA, CLIQUE AQUI
Abril passa o ponto no NEA e demite funcionários. A editora se transfere para um espaço menor e lá não cabe todo mundo...
Há duas semanas, o Ministério Público do Trabalho (MPT) propôs um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) à Abril para conter demissões em massa e normatizar de alguma forma os sucessivos passaralhos (a empresa queria forçar o parcelamento de verbas rescisórias) que voam sobre as redações e demais áreas da editora. A Abril tinha dez dias para se manifestar e não foi confirmada a a assinatura ou a rejeição do acordo. Na última sexta-feira, a editora da Veja e da Exame, entre outras publicações, demitiu mais 500 pessoas dos setores jornalísticos, gráficos e administrativos.
A Abril tem dois meses para entregar os andares que ainda ocupa na antiga sede do Edifício NEA, na Marginal Pinheiros, e se transferir para um espaço bem menor, também alugado da Previ, em um prédio no Panambi. Além da questão trabalhista, entra aí o problema físico: não cabe tanta gente nas novas redações. Ou a Abril vai adotar de vez o home office e a terceirização ou virão mais demissões até maio. Mais perdas para um mercado de trabalho já em crise aguda.
A Abril tem dois meses para entregar os andares que ainda ocupa na antiga sede do Edifício NEA, na Marginal Pinheiros, e se transferir para um espaço bem menor, também alugado da Previ, em um prédio no Panambi. Além da questão trabalhista, entra aí o problema físico: não cabe tanta gente nas novas redações. Ou a Abril vai adotar de vez o home office e a terceirização ou virão mais demissões até maio. Mais perdas para um mercado de trabalho já em crise aguda.
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