O megapassaralho que atacou no Globo e no Extra abalou os jornalistas cariocas. Nas redes sociais, foram muitas as mensagens em solidariedade aos profissionais atingidos por mais uma "reformulação" corporativa idealizada por tecnocratas e que têm um ponto em comum: abrem mão principalmente dos mais competentes e experientes.
Os cortes foram tão amplos que nesse ritmo os dois jornais em breve terão matérias do estagiário tal "supervisionada" pelo estagiário tal.
Os assinantes deviam protestar no Procon. Trata-se de um caso típico de perda de qualidade e de dano ao consumidor.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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domingo, 24 de novembro de 2019
quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
Mídia 1: O "discurso" messiânico de William Bonner no encerramento do Jornal Nacional e a polêmica da "continência"
Reprodução/You Tube |
Com um "discurso" que lembrou o famoso estilo de Pedro Bial, quando ensaiava peças de oratória piegas ao se despedir dos participantes do Big Brother Brasil detonados no paredão, William Bonner fez um sermão messiânico no encerramento da cobertura da posse, ontem, em Brasília.
Bonner ignora que o que está em jogo não é abraçar ou deixar de abraçar pessoas com opiniões divergentes, mas a implantação de políticas que afetarão conquistas democráticas fundamentais e poderão colocar em risco a liberdade de expressão e o direito à oposição.
A julgar pelas inúmeras ameaças oficiais que nenhuma autoridade disfarça, índios, pequenos agricultores, ambientalistas, pessoas sem teto, brasileiros sem terra, muitos atletas, estudantes bolsistas, cidadãos que militam em favor de minorias, entre outros alvos, não têm o que comemorar e não ganharão abraços.
Quem vive de salário mínimo já acordou hoje sabendo que o valor foi corrigido abaixo do previsto, acumulando perdas pelo terceiro ano consecutivo. O percentual determinado pelo novo presidente impactará as ínfimas aposentadorias de milhões de brasileiros, a grande maioria da população já sacrificada.
O jornalista Ascânio Seleme, do Globo, afirma hoje que já está em curso através das redes sociais uma caça a funcionários públicos, sem estabilidade, que ocupam cargos comissionados e que tenham postado frases como "Fora Temer", "Marielle vive", "Ele não", "Foi golpe", etc. Todos serão sumariamente demitidos, segundo apurou o jornalista.
O ditadura militar impôs critério semelhante e a caça implacável se espalhou por estados e municípios e empresas privadas.
O apelo brega de Bonner atola em uma realidade: os vencedores chegaram ao poder; aos derrotados será reservado o papel democrático e legítimo de oposição. Sem abraços. Nem de tamanduá, nem de jacaré.
As redes sociais estão repercutindo o seu gesto final do JN. Alguns se perguntam se o apresentador prestou continência ao encerrar o telejornal. Em centenas de compartilhamento, ele é criticado ou elogiado. Alguns sites ligados à direita comemoram a suposta continência de Bonner como um sinal da "nova era".
No You Tube se multiplicam as postagens do vídeo e os comentários de lado a lado. AQUI
terça-feira, 23 de outubro de 2018
Jornalistas demitidos da Abril fazem protesto digital na noite do Prêmio Cláudia
(do Jornalistas Livres)
No Facebook e no Instagram, o Comitê de Jornalistas Demitidos do Grupo Abril publicou um manifesto revelando, entre outras dificuldades, a situação de ex-funcionários que, em tratamento contra o câncer, perderam o plano de saúde antes mesmo do término do aviso prévio.
LEIA MAIS NO JORNALISTAS LIVRES, AQUI
Veja a íntegra do manifesto:
“A festa de entrega do Prêmio CLAUDIA acontece nesta noite. As guerreiras que estarão no palco merecem nosso aplauso e reconhecimento. O Grupo Abril, que promove o Prêmio, é que não está à altura das brasileiras que lutam para mudar o país. Depois de dar o calote em 1500 profissionais demitidos, de não pagar a eles as verbas rescisórias, perdeu a condição moral e ética de outorgar qualquer prêmio.
Ao se tornar um predador – provocando um desarranjo no mercado editorial do Brasil – e abandonar milhares de leitores com o fechamento recente de onze publicações, a Abril não pode pegar carona na biografia das mulheres do Prêmio Claudia. Elas ensinam a reagir ao opressor. Mostram como lutar por direitos. Combatem todo tipo de violência. Dão exemplo de resistência, tenacidade, perseverança. Nós, demitidos, lutamos hoje como uma vencedora do Prêmio Claudia.
Toda hipocrisia deve ser denunciada. É falsa a intenção do Grupo Abril de destacar mulheres de coragem. Quer, na verdade, usar a imagem delas para tentar lavar sua honra. As candidatas dedicam a vida à defesa dos direitos humanos, a combater o opressor. Resistem e dizem não. Aprendemos com elas a enfrentar o Grupo Abril. E inspirados nelas, revelamos mais uma triste verdade: entre os funcionários jogados na rua já tem gente com fome e doentes com câncer que tiveram o plano de saúde cortado antes mesmo do término do aviso prévio.
quinta-feira, 18 de outubro de 2018
Passaralhos também levam embora a qualidade do jornalismo
A Infoglobo, que edita O Globo, Extra, Época e outros impressos do grupo, faz mais "reestruturação" do que os times do Brasileirão trocam de técnicos.
"Reestruturação ", o nome que os executivos da poltrona dão ao processo, consiste geralmente em ações que parecem não dar muito certo, tanto que são repetidas ao infinito, e apenas resultam em demissões. Também atende pelo nome de passaralho. No Globo, por exemplo, não há ganho de qualidade visível em meio a tantas e sucessivas mudanças, ao contrário.
A Editora Abril, por exemplo, passou por tantas "reestruturações" que desestruturou-se.
Confirmando os rumores da última semana, a Infoglobo demitiu cerca de 40 profissionais - diz-se que o número pode passar de 100. Entre os afastados, são maioria jornalistas experientes que, ironicamente, treinaram como supervisores o grupo de estagiários que reforça as redações, compondo equipes ao lado dos remanescentes.
"Reestruturações" acompanham a visível mudança de foco na estratégia dos veículos impressos para aumentar a expectativa de vida.
Com a queda de publicidade, muitos têm apostado na promoção de eventos. São seminários, debates, feiras, palestras sobre os mais diversos campos, da saúde à educação, da segurança ao meio ambiente. Há departamentos inteiros cuidando da porção promoter em que jornais e revistas investem. E são criativos quanto aos temas que garimpam patrocinadores, geralmente governos, estatais e órgãos do chamado Sistema S, além de leis de incentivo fiscal. Dinheiro público, na maioria. A indução de eventos que muitas vezes têm efeito apenas catártico e se esgotam no evento em si, tornou-se vital para o caixa das empresas jornalísticas, mas não deixa de atingir, de certa forma, o jornalismo. Há veículos que promovem três, quatro eventos patrocinados por semana e isso costuma implicar em retorno contratual na forma de cobertura, ocupando páginas em detrimento do noticiário. Significa faturamento, mas cobra esse preço: são tantos que os leitores e assinantes saem perdendo conteúdo.
Os passaralhos levam não apenas profissionais experientes, mas boa parte da capacidade das redações na produção de matérias relevantes, exclusivas, que vão além dos press releases, das versões oficiais e do material fornecido por assessorias.
Antigamente dava-se o nome de gillete press às matérias colhidas de fontes secundárias não apuradas diretamente e não creditadas a agências ou material adquirido de outro veículo. Pode ser apenas coincidência, mas o Globo, hoje, tem quatro grandes reportagens da editoria internacional das quais se sabe apenas a origem geográfica mas não a fonte. Não estão creditadas a agências, nem a veículos, nem a correspondentes.
Seria internet press?
"Reestruturação ", o nome que os executivos da poltrona dão ao processo, consiste geralmente em ações que parecem não dar muito certo, tanto que são repetidas ao infinito, e apenas resultam em demissões. Também atende pelo nome de passaralho. No Globo, por exemplo, não há ganho de qualidade visível em meio a tantas e sucessivas mudanças, ao contrário.
A Editora Abril, por exemplo, passou por tantas "reestruturações" que desestruturou-se.
Confirmando os rumores da última semana, a Infoglobo demitiu cerca de 40 profissionais - diz-se que o número pode passar de 100. Entre os afastados, são maioria jornalistas experientes que, ironicamente, treinaram como supervisores o grupo de estagiários que reforça as redações, compondo equipes ao lado dos remanescentes.
"Reestruturações" acompanham a visível mudança de foco na estratégia dos veículos impressos para aumentar a expectativa de vida.
Com a queda de publicidade, muitos têm apostado na promoção de eventos. São seminários, debates, feiras, palestras sobre os mais diversos campos, da saúde à educação, da segurança ao meio ambiente. Há departamentos inteiros cuidando da porção promoter em que jornais e revistas investem. E são criativos quanto aos temas que garimpam patrocinadores, geralmente governos, estatais e órgãos do chamado Sistema S, além de leis de incentivo fiscal. Dinheiro público, na maioria. A indução de eventos que muitas vezes têm efeito apenas catártico e se esgotam no evento em si, tornou-se vital para o caixa das empresas jornalísticas, mas não deixa de atingir, de certa forma, o jornalismo. Há veículos que promovem três, quatro eventos patrocinados por semana e isso costuma implicar em retorno contratual na forma de cobertura, ocupando páginas em detrimento do noticiário. Significa faturamento, mas cobra esse preço: são tantos que os leitores e assinantes saem perdendo conteúdo.
Os passaralhos levam não apenas profissionais experientes, mas boa parte da capacidade das redações na produção de matérias relevantes, exclusivas, que vão além dos press releases, das versões oficiais e do material fornecido por assessorias.
Antigamente dava-se o nome de gillete press às matérias colhidas de fontes secundárias não apuradas diretamente e não creditadas a agências ou material adquirido de outro veículo. Pode ser apenas coincidência, mas o Globo, hoje, tem quatro grandes reportagens da editoria internacional das quais se sabe apenas a origem geográfica mas não a fonte. Não estão creditadas a agências, nem a veículos, nem a correspondentes.
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sábado, 15 de setembro de 2018
A pauta é calote - Funcionários demitidos fazem protesto em frente à Editora Abril, que chamou a PM....
Foto: Cadu Bazilevski/ Jornalistas Livres |
Funcionários demitidos pela Abril, entre jornalistas, gráficos e administrativos, que não receberam verbas rescisórias, nem a multa de 40% do FGTS, fizeram um protesto, ontem, em frente à gráfica da empresa.
Os trabalhadores vítimas de calote divulgaram uma carta aos Civita.
“CARTA ABERTA À FAMÍLIA CIVITA
Abrimos esta carta – e fazemos sua leitura em voz alta – porque nossa mensagem não tem caráter privado. Ela diz respeito à sociedade brasileira, e não apenas aos 804 empregados covardemente descartados a partir de 6 de agosto, aos demitidos em meses anteriores, aos profissionais freelancers igualmente dispensados. Foram atingidos 1.500 homens e mulheres – e suas 1.500 famílias. Com a última demissão em massa, nos vimos sem trabalho, sem dinheiro e pilhados no que há de mais caro e precioso: direitos! Direitos duramente conquistados com criatividade, dedicação, empenho, entrega e suor. O abatimento emocional e moral já produz depressão, desesperança e sérias dificuldades na vida cotidiana. Em muitas casas, falta comida. Alguns dos funcionários cortados não têm como pagar remédio, luz, transporte, a escola dos filhos…
Diante desta árvore, que já foi ícone de potência e de imprensa forte, símbolo de cultura, humanidade e entretenimento, lembramos à família Civita que, durante quase sete décadas, o Grupo Abril fez parte da formação dos brasileiros, que leram os conteúdos gerados por seus mais de 150 títulos lançados. Para ficar só nos dias atuais: o manancial de informações produzidas pelas 11 publicações que morreram, numa só tacada, em 6 de agosto, é um patrimônio que não pertencia mais à família Civita. As ideias e as reflexões propostas nelas frutificaram, produziram pensamento crítico e, por isso, pertencem aos trabalhadores que as produziam e ao leitor brasileiro. Perde, assim, o povo, de quem a Abril, há muito, vem se distanciando. Perdem, sobretudo, as mulheres, uma vez que, dos títulos destruídos, oito eram dirigidos ao público feminino.
Perde ainda o mercado de trabalho. A atitude intempestiva da família Civita, que demitiu em massa – sem negociar com os sindicatos, oferecer contraproposta ou dar a chance de demissão voluntária –, estrangula os meios de produção de informação. Encerra centenas de postos de trabalho. Abala os jornalistas do país inteiro. Atinge as universidades que preparam jovens para o exercício da profissão em veículos impressos e digitais. Golpeia os cursos que formam profissionais para TI, impressão, acabamento, distribuição e serviços. E afeta, brutalmente, a logística de outras editoras e empresas.
O rombo é mais fundo. Nesse episódio, há também prejuízo para a liberdade de expressão, a denúncia, a crítica. Perde, enfim, a defesa da democracia. Não se trata de constatação recente. Os herdeiros vêm descuidando do Grupo Abril há anos. A falta de investimento no editorial, a equivocada entrega da gestão a consultores estranhos ao universo da informação, o afastamento da diversidade de opiniões e a ausência de sensibilidade para entender os novos rumos da sociedade levaram a Abril à derrocada, à recuperação judicial.
Nós nos vimos metidos nela – como parte de uma interminável lista de credores, a quem o Grupo Abril deve 1,6 bilhão de reais. Mas não somos credores. Esse papel é dos bancos, dos grandes fornecedores, das empresas globalizadas com quem o Grupo faz negócios. Nós somos trabalhadores! Levantamos cedo, enfrentamos a madrugada no fechamento das revistas. Estamos na gráfica, na logística, na distribuição, no escritório… Não somos credores. Nossa única fonte de sobrevivência é o salário que vem, exclusivamente, do trabalho árduo que entregamos. A dívida que os Civita têm com a massa de profissionais jogados na rua é de 110 milhões de reais. Somando o que os senhores devem aos profissionais freelancers – muitos deles tinham horário a cumprir, obrigações e subordinação à chefia –, representamos uma fatia magra, menos de 7% do total da dívida de 1,6 bilhão.
Os senhores podem amenizar o malfeito. Têm como minorar a injustiça que cometeram contra as mulheres e os homens que fizeram a história da Abril – e colaboraram para o enriquecimento da família Civita, que detém, reconhecidamente, uma das maiores fortunas do Brasil. O caminho está previsto na legislação. Basta que os irmãos, controladores do Grupo Abril, sub-roguem os nossos créditos, assumindo o nosso lugar no processo de Recuperação Judicial. Os senhores podem sub-rogar 100% dos créditos trabalhistas, pagando de uma vez os 110 milhões que pertencem aos demitidos, tomando o lugar deles e dos freelas como credores na recuperação judicial. E devem acrescentar ainda a multa referente ao artigo 477 da CLT, que determina ao empregador o pagamento de um salário por descumprimento da obrigação de acertar as verbas rescisórias dez dias após a demissão.
Reivindicamos, então, dos senhores, que assumam pessoalmente a dívida trabalhista da empresa, de imediato, pagando a todos, pois se trata de verba de natureza alimentar. Seu valor total é de apenas 1% da fortuna que a família Civita acumulou com o Grupo Abril, estimada recentemente em mais de 10 bilhões de reais, conforme publicado na revista Exame. Cabe demandar também o reconhecimento dos profissionais freelancers na categoria de trabalhadores, uma vez que não se trata de empresas, mas sim de quem depende dos proventos do trabalho individual para pagar as contas, assim como os demitidos.
Os senhores não podem fugir da responsabilidade trabalhista que têm com os descartados, da responsabilidade social que assumiram – e sempre apregoam – com o país. É preciso lembrar o que foi manifesto por Victor Civita, o fundador do Grupo, quando explicou o emblema que o identifica: “Escolhi a árvore como símbolo da Editora Abril porque é a representação da fertilidade, a própria imagem da vida. O verde porque é a cor da esperança e do otimismo”.
Nossa “esperança” é a de que os senhores, herdeiros, honrem os seus compromissos com os demitidos. Façam valer o tanto que a família Civita acumulou em décadas com o nosso trabalho. E respeitem as nossas famílias.
Comitê dos Jornalistas Demitidos
Comitê dos Gráficos Demitidos
Comitê dos Distribuidores Demitidos
Comitê dos Administrativos Demitidos
Comitê dos Profissionais Freelancers Dispensados”
MAIS INFORMAÇÕES E FOTOS NO SITE JORNALISTAS LIVRES, CLIQUE AQUI
quarta-feira, 15 de agosto de 2018
Grupo Abril pede recuperação judicial
O Grupo Abril, não apenas a Editora, já formaliza no sistema eletrônico da Justiça, em São Paulo, um pedido de recuperação judicial. A dívida declarada, que o grupo pretende negociar caso a medida seja aprovada, é de 1,6 bilhão de reais. Em declaração à Exame, o atual presidente, Marcos Haaland, afirma que há outras dívidas que ficam fora da Recuperação Judicial porque têm garantias específicas, com alienação fiduciária.
A lei permite que durante 180 dias a empresa não seja executada, prazo em que negocia com os credores. Desde 2013, a Abril promove sucessivas ondas de demissões de jornalistas, além de funcionários de outros setores, e encerra títulos tradicionais.
A lei permite que durante 180 dias a empresa não seja executada, prazo em que negocia com os credores. Desde 2013, a Abril promove sucessivas ondas de demissões de jornalistas, além de funcionários de outros setores, e encerra títulos tradicionais.
terça-feira, 27 de março de 2018
terça-feira, 7 de novembro de 2017
Revista Estilo fora das bancas. Abril encerra edição impressa da publicação
Estilo acaba em dezembro. |
Na reprodução ao lado, a capa da edição atual, de outubro.
A empresa não confirmou ao Comunique-se se o site da publicação será mantido.
Demissões à vista.
Quando foi lançada, em outubro de 2002, a Estilo trazia na capa a beleza sofisticada de Carolina Ferraz. Naquele ano, a atriz atuava em "Quinto dos Infernos" e "Sabor da Paixão.
Carolina Ferraz na capa número da Estilo, em 2002. |
Demitida após 25 anos de Globo, Carolina (que estreou na antiga Rede Manchete em 1987, como apresentadora do Programa de Domingo e teve na novela Pantanal sua primeira participação com atriz) está processando a Rede Globo.
Motivo (segundo a coluna Radar, de Maurício Lima, na Veja): era contratada como "pessoa jurídica" e exige direitos trabalhistas não quitados.
sexta-feira, 29 de setembro de 2017
Abril planeja mais demissões. Dessa vez, a empresa pretende pagar verbas indenizatórias "na parcela"
A Árvore balança?
O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo tem se reunido com funcionários da Abril para discutir um possível voo do passaralho, mais um, nas redações da editora paulista.
Desse vez, as dispensas podem embutir um grave questão: com o caixa baixo, os patrões pretenderiam parcelar em até dez vezes o pagamento das verbas rescisórias.
Caso se confirmem, as demissões em um editora que já foi uma das maiores empregadoras do setor são mais uma péssima notícia em um mercado profissional em acelerada mudança.
O jornalismo não vai acabar, ao contrário, a tendência é que se torne cada vez mais importante, diversificado e aberto nos meios digitais, mas um cenário se confirma a cada crise nas grandes corporações de comunicação: os novos modelos oferecem um número significativamente menor de postos de trabalho.
O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo tem se reunido com funcionários da Abril para discutir um possível voo do passaralho, mais um, nas redações da editora paulista.
Desse vez, as dispensas podem embutir um grave questão: com o caixa baixo, os patrões pretenderiam parcelar em até dez vezes o pagamento das verbas rescisórias.
Caso se confirmem, as demissões em um editora que já foi uma das maiores empregadoras do setor são mais uma péssima notícia em um mercado profissional em acelerada mudança.
O jornalismo não vai acabar, ao contrário, a tendência é que se torne cada vez mais importante, diversificado e aberto nos meios digitais, mas um cenário se confirma a cada crise nas grandes corporações de comunicação: os novos modelos oferecem um número significativamente menor de postos de trabalho.
sexta-feira, 14 de julho de 2017
"Reforma trabalhista": PJ, a gente se liga em você...
Leia a matéria completa no jornal O Dia, clique AQUI
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
quinta-feira, 2 de junho de 2016
Demissões no Dia e Meia Hora: o interminável voo do passaralho
Reprodução/Site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro |
(da Redação)
A lista de demissões de O Dia e Meia Hora atinge profissionais experientes, a maioria com anos de casa. Saíram Aziz Filho, diretor de Redação, André Hippert, diretor de Arte, o editor executivo Roberto Pimentel,
a editora de Economia
Eliane Velloso, o colunista Fernando
Molica, a editora de moda Márcia Distzer, além de Maria Luísa, Nathalie Chianello e Estela Monteiro, entre outros das áreas jornalísticas e administrativas.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
Do site Conexão Jornalismo - "A demissão de jornalistas e o choque de realidade"
por Marcelo Migliaccio
Um dia após o passaralho de dezenas (talvez centenas) de jornalistas na Redação do Grupo Globo, o tema ainda reverbera forte nas redes sociais e entre jornalistas. Repórter com larga experiência em vários jornais do país, Marcelo Migliaccio faz uma análise dura, porém realista, do quanto a perda do emprego provoca em significativa parcela do universo profissional que, não raro, confunde o cargo, o posto alcançado, a ascensão profissional, com a própria personalidade. O choque de realidade que espera alguns daqueles que perderam seus empregos, e ingenuamente se deixaram confundir, pode parecer duro, mas se transformará necessariamente em um grande aprendizado.
LEIA O ARTIGO COMPLETO NO CONEXÃO JORNALISMO, CLIQUE AQUI
Um dia após o passaralho de dezenas (talvez centenas) de jornalistas na Redação do Grupo Globo, o tema ainda reverbera forte nas redes sociais e entre jornalistas. Repórter com larga experiência em vários jornais do país, Marcelo Migliaccio faz uma análise dura, porém realista, do quanto a perda do emprego provoca em significativa parcela do universo profissional que, não raro, confunde o cargo, o posto alcançado, a ascensão profissional, com a própria personalidade. O choque de realidade que espera alguns daqueles que perderam seus empregos, e ingenuamente se deixaram confundir, pode parecer duro, mas se transformará necessariamente em um grande aprendizado.
LEIA O ARTIGO COMPLETO NO CONEXÃO JORNALISMO, CLIQUE AQUI
quarta-feira, 3 de junho de 2015
terça-feira, 14 de outubro de 2014
Demissões e atrasos de salário são temas de reunião no Sindicato nesta terça (14/10)
Fonte: SJPMRJ
LEIA MAIS, CLIQUE AQUI
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