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segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Lembra? O escândalo Panama Papers, que envolveu brasileiros, deu em nada mas agora virou filme

Meryl Streep em "A Lavanderia"
por Ed Sá

Um escândalo internacional brilha nas telas do Festival de Veneza. O filme "The Laundromat" ("A Lavanderia"), da Netflix, é baseado no escândalo internacional gerado pelo vazamento de movimentações bancárias da vasta elite internacional que manobra dinheiro em paraísos fiscais para fugir dos impostos.

Para recordar: em 2016 documentos do escritório de advocacia Mossack & Fonseca - muito frequentado por oligarcas brasileiros do mercado financeiro, da indústria, do agronegócio e da comunicação, revelaram o esquema de evasão fiscal e lavagem de dinheiro com o qual super-ricos de vários países escondiam seus bilhões de dólares através de empresas de fachada.

Em apenas um endereço havia 250 mil "pessoas jurídicas" registradas. Se todos os donos daquelas firmas "laranjas" resolvessem ir ao trabalho no mesmo dia nem um estádio de futebol seria suficiente para recebê-los.

Gary Oldman e Antonio Banderas estão em "A Lavanderia". 
Apesar do tema dramático, o diretor Steven Sordenberg optou por contar a história através de um filme com tons de uma comédia "ácida". A figura central da trama é uma viúva enganada por um golpe financeiro. À RFI, Maryl Streep que faz o papel da viúva, declarou: "Este filme é divertido e engraçado, mas é realmente importante. Essa é uma maneira engraçada de contar uma piada de mau gosto, uma piada que riu de todos nós". Streep contracena com os atores Gary Oldman, Antonio Banderas e Sharon Stone

Os Panama Papers, um pacote de mais de 10 milhões de documentos, foram enviados por uma fonte anônima para o jornal alemão Süddeutsche Zeitung. Diante do enorme volume de provas, um grupo de jornalistas investigativos organizou a publicação em centenas de veículos de vários países. No Brasil, Estadão, UOL e Rede TV participaram do pool que publicou reportagens exclusiva sobre o assunto. Em geral, a mídia conservadora brasileira minimizou o escândalo sob o argumento de que abrir empresas em paraísos fiscais não é crime. De fato, não é ilegal, em princípio. Mas os documentos apontavam para evasão fiscal, lavagem de dinheiro e até movimentação financeira para para traficantes de drogas através de empresas de fachada.

A facção brasileira do escândalo envolveu vários políticos e seus parentes, empresários e instituições financeiras e grupos de comunicação. Pra variar, deu em nada.

Durante uma entrevista coletiva em Veneza, Meryl Streep lembrou que "pessoas morreram por causa disso". A atriz se referia à jornalista Daphe Anne Caruana Galizia, assassinada em ataque a bomba em 2017, em Malta, quando participava da investigação dos Panama Papers. Galizia denunciava grupos organizados para lavagem de dinheiro em vários jornais e mantinha o blog "Running Commentary, um dos mais lidos no seu país, um ativo paraíso fiscal.

"The Laundromat" estréia na Netflix no dia 18 de outubro.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Filme "Bird Box" faz Netflix bombar...

A Netflix, que informa ter 139 milhões de assinantes, acaba de revelar alguns dados de audiência.

Como exemplo, o filme "Bird Box", estrelado por Sandra Bullock, foi visto por 80 milhões de pessoas até agora com base no número dos detentores de senhas, sem a malandragem dos assinantes que repassam seus códigos para parentes e amigos, o chamado gatoflix.

"You" e "Sex Education", também até agora, alcançaram 40 milhões de espectadores.
A notícia está no site Tecmundo.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Hoje no Netflix: estréia de documentário sobre atentados em Paris

O Netflix lança hoje documentário em três episódios "13 de Novembro - Terror em Paris".
São histórias pessoais em torno dos ataques de terroristas islâmicos ao Bataclan, Stade de France e outros locais da  capital francesa em 2015.

segunda-feira, 26 de março de 2018

Leia no Meio & Mensagem: sobrou pra Netflix...


(do Meio & Mensagem)

Há pouco mais de 15 dias, Reed Hastings, CEO da Netflix, esteve no Brasil para a festa de estreia da série “O Mecanismo”. A presença de Reed e outros executivos do alto escalão do serviço de streaming mostrava a importância que a empresa dava à produção dirigida por José Padilha, que já havia trabalhado com a Netflix em Narcos.

Após sua estreia, no entanto, na última sexta-feira, 23, a série está gerando o primeiro boicote à plataforma que se tem notícia e sendo considerada por alguns internautas como “maniqueísta”.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA, CLIQUE AQUI

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Em entrevista a David Letterman, Obama fala do risco de nova crise global gerada pela especulação financeira

por Flávio Sépia

O talk show "O próximo convidado dispensa apresentação", de David Letterman, no Netflix, é um oportunidade de ouvir Barack Obama novamente.

O ex-apresentador do Late Show, demitido pela NBC, mudou, e não apenas por manter agora uma barba volumosa. O local do programa foi um auditório da Universidade da Cidade de Nova York. Sem cenários, sem música, só luz, som e as câmeras focalizando entrevistador e entrevistado.

Não se falou em Donald Trump, mas esteve implícito em alguns temas levantados o desastre em progresso da administração do empresário.

Obama revelou sua rotina pós-Casa Branca, falou da família, repetiu elogios a Michelle Obama e abordou questões cruciais como o racismo, mídias sociais, polarização política e defendeu uma reforma no sistema eleitoral americano que, segundo ele, cria obstáculos para os eleitores e é desenhado para desestimular a participação popular.

Nas ideias, na maneira de se expressar, na capacidade de aprofundar temas, na visão social da economia, Obama deixou muito claro, sem citar Trump, como é profundo o fosso entre a sua administração e a do seu sucessor.

David Letterman é um admirador de Obama. Isso fica mas do que claro. São amigos. Nem por ser um fã, o entrevistador deu aquele célebre show de horrores e subserviência que um grupo de jornalistas brasileiros proporcionou ao entrevistar Temer em coletiva memorável pelo vexame e pelo ridículo. Não foi subalterno e nem se colocou, como é típico por aqui, como mais importante e mais reluzente estrela do que o entrevistado.

Transcrever aqui os melhores momentos do talk show seria oferecer um spoiler sem alerta, contar  fim do filme ou o placar final do jogo. Mas aí vão dois trechos que podem servir ao atual momento do Brasil, cujo governo opta por um neoliberalismo predatório, de repúdio ao social, de obediência a o lobby do mercado, na contramão das lições que vários países aprenderam com a crise econômica gerada pela especulação financeira desenfreada, em 2008.

- Sobre o momento em que assumiu a Presidência: "Eu acho que as pessoas esquecem o quanto as coisas estavam ruins. A economia entrava em colapso mais rápido do que durante a grande depressão. No mês em que assumi o cargo, perdemos 800 mil empregos. Uma das coisas que mais me orgulham é que, em um ano, a economia voltou a crescer. E, em um ano e meio, passamos a criar empregos novamente em vez de perdê-los .

- Sobre a possibilidade de nova crise financeira mundial - "Existem algumas tendências de longo prazo que ainda são um problema. Ainda estamos produzindo uma crescente desigualdade. A combinação de tecnologia e globalização significa que há indústrias inteiras e categorias de empregos que estão sendo eliminados. Se todo o dinheiro for para algumas pessoas, no topo, com elas investindo em todo tipo de coisas porque querem maximizar seus retornos, você obtém bolhas. É assim que você começa a obter um sistema financeiro superaquecido ".

 VEJA O UM CLIP DO PROGRAMA AQUI

sábado, 6 de maio de 2017

Produtora Brasileirinhas (a do filme "Operação Leva Jato") lança o serviço de streaming SexFlix e a NetFlix ameaça entrar com processo por plágio

Logotipos: polêmica no streaming

por Ed Sá

Segundo o colunista Ricardo Feltrin, do UOL, a NetFlix ameaça entrar com uma ação judicial contra a maior produtora nacional de filmes pornôs, a Brasileirinhas, que anuncia o SexFlix, seu novo serviço de conteúdo por streaming. O nome e a marca desagradaram a empresa americana, segundo o colunista.

O novo serviço custará R$ 29,90 por mês.

Se não é concorrente da Netflix, que não tem filmes de sexo explícito no seu catálogo, a SexFlix vai atingir, a esse preço competitivo, os canais similares da TV por assinatura.

Serão oferecidos cerca de mil filmes, incluindo dois dos últimos lançamentos da Brasileirinhas que repercutiram nas redes social: "Operação Leva Jato" e "A Carne é Fraca".

A produtora Brasileirinhas já teria recebido notificações sob a alegação de que títulos como SexFlix e PornFlix são imitações da marca NetFlix.

sábado, 29 de abril de 2017

Site de Hollywood diz que hackers roubaram série inédita da Netflix e pedem resgate para devolver arquivo digital



por Ed Sá

Segundo o Dead Line Hollywood, hackers roubaram a 5ª temporada da série "Orange is the New Black", e pedem resgate para devolvê-la à Netflix.

Segundo o canal de streaming, piratas on line invadiram os sistemas da Larson Studios, que mixava a produção. Caso o resgate não seja pago, os hackers ameaçam divulgar todos os episódios da temporada, que tem estréia marcada para o dia 9 de junho. O conteúdo afanado teria sido transferido para um serviço ilegal de compartilhamento, mas ainda não há comprovação se os arquivos são autênticos. A Netflix confirma apenas que a segurança do sistema do estúdio foi violada.

O Larson Studios trabalha para vários canais e os hackers revelaram que roubaram outras séries.

O FBI está investigando o crime.


quinta-feira, 30 de março de 2017

Netflix invade Hollywood: filme War Machine, com Brad Pitt, dá ao serviço de streaming status de grande produtora cinematográfica

por Ed Sá

A crítica americana diz que, com a contratação de Brad Pitt, a Netflix se torna verdadeiramente hollywoodiana. E o serviço de streaming já está divulgando o trailer de War Machine, seu primeiro filme com status de mega produção.

O filme, que estaria entre uma sátira à guerra do Afeganistão, toques de reality show e drama é sobre a ascensão e queda de um general da Otan. É sátira militar, mas, a julgar pelas primeiras impressões, não teria a intensidade de um M.A.S.H, o clássico sobre a Guerra do Coréia.

Dirigido pelo australiano David Michôd, tem no elenco, além de Brad Pitt, Ben Kingley, Tilda Swinton, Emory Cohen, Topher Grace, Anthony Michael Hall, Will Poulter e Meg Tilly. O filme será lançado na Netflix no dia 226 de maio.  Veja o trailer, clique AQUI. 

Correção: 26 de maio

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Filme "Aquarius" passa a fazer parte do catálogo mundial do Netflix

Com uma trajetória de reconhecimento em festivais internacionais, o filme "Aquarius" acaba de entrar na programação do portal de streaming Netflix. Isso significa que alcançará uma audiência de milhões de espectadores em todo o mundo.

Muito além do que talvez esperassem obscuros críticos convocados para indicar o filme brasileiro que concorre à indicação para disputar o Oscar na categoria filme estrangeiro. Não que essa indicação ou a participação na festa de Hollywood seja um indicador de valor cultural supremo e incontestável. O próprio "Aquarius" já acumula boas críticas no meios cinematográficos de vários países mesmo sem chegar a Hollywood e foi convidado pelko Canadá para participar do Festival de Cinema de Toronto.

Desde que a equipe de "Aquarius" fez uma protesto em Cannes contra o golpe que levou Temer ao poder, o filme entrou no foco de uma batalha política.
Colunistas apressaram-se em alardear um suposto fracasso do filme nas bilheterias, que números oficiais favoráveis desmentiram em seguida.

O governo ensaiou uma espécie de retaliação ao tentar restringir a audiência através da um "classificação etária" rigorosa, em um tipo de censura que o STF condena. O tal juri que apontaria o representante brasileiro ao Oscar foi contestado porque um dos jurados criticou publicamente o protesto em Cannes, assumindo a defesa do governo, o que poderia contaminar o seu voto.

Ao confirmar a inclusão de "Aquarius" no seu catálogo internacional, o vice-presidente de Marketing do Netflix Vinicius Losacco, declarou que não foi levado em conta o teor político do filme. "Nós só queremos contar histórias que interessam para o Brasil e que possam ter significado para nossos usuários.”

Em tempo: o filme "Pequeno Segredo", indicado pelo juri governamental, ainda não foi exibido em salas comerciais, uma exigência para poder concorrer ao Oscar. Deverá ser providenciada com urgência pelo menos uma exibição de um dia que seja para "legalizá-lo" às normas da premiação.

Como pouca gente viu "Pequeno Segredo", as matérias que repercutiram a escolha não entraram no mérito da qualidade do longa que agradou ao Ministério da Cultura de Temer. Mas o crítico Alcino Leite Neto, da Folha de São Paulo, foi demolidor. Em sua avaliação, sob o título "Clichê, 'Pequeno Segredo' é um dos piores filmes brasileiros recentes", ele diz que "a narrativa é piegas, as imagens são piegas, a banda sonora é piegas, a direção é de uma platitude sem fim".
"Um oceano de clichês", resumiu.



quinta-feira, 25 de agosto de 2016

O que você não vai ver em "Narcos". Biografia visual de Pablo Escobar, assinada pelo fotógrafo e pesquisador James Mollison, mostra o álbum que o chefão teria feito se o Instagram existisse na época dele...

Pablo Escobar e sua mulher Victoria Henao, no começo dos anos 1980. Foto Arquivo El Espectador

O chefão inaugura iluminação que doou a estádio, em 1982. Foto Ivan Restrepo (do livro "The Memory of Pablo Escobar").

EScobar desembarca do seu avião, um Lear Jet, na pista de pouso da Hacienda Napoles, uma das suas propriedades.
Foto Arquivo Chino (do livro "The Memory of Pablo Escobar").
A Netflix anuncia a exibição, a partir de 2 de setembro, da segunda temporada de "Narcos", que conta a história de Pablo Escobar, o chefe do Cartel de Medelín.

O drug lord colombiano foi o traficante que deu à produção e ao comércio das drogas estruturas empresariais bilionárias. Foi o mais rico e um dos mais violentos de todos os tempos.

Para quem se interessa conhecer um pouco mais da vida de Pablo Escobar, um dica é a biografia visual - que o autor chama de "jornalismo visual" - "The Memory of Pablo Escobar", assinada por James Mollison.

Fotógrafo e pesquisador, ele investigou durante anos e localizou nos mais diversos acervos centenas de fotografias do álbum da família Escobar, imagens guardadas por antigos seguranças do traficante, acervos da polícia colombiana e da DEA (Drug Enforcement Administration), para contar a história de um personagem que, vinte e três anos depois de morto ainda desperta interesse.

O livro reúne ainda fotos atuais da frota de aviões de Escobar, esconderijos de armas e o zoológico particular do traficante revisitados por Mollison.

"The Memory of Pablo Escobar" ainda está disponível na Amazon.
O site do fotógrafo inglês James Mollison mostra um álbum das imagens pesquisadas. Clique AQUI

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Netflix transforma o seriado Gilmore Girls, que fez sucesso até 2007, em longa-metragem: 14 anos separam essas duas capas das atrizes protagonistas...

por Clara S. Britto 

A Netflix acaba de anunciar que está filmando quatro longas-metragens de 90 minutos para uma nova versão das Gilmore Girls, seriado que fez sucesso por sete temporadas, a última em 2007. Foi exibido no Brasil, também com muita aceitação.

As habitantes da cidade fictícia de Star Hollow, Lorelai Gilmore (Lauren Graham), Rory Gilmore (Alexis Bledel), Emily Gilmore (Kelly Bishop) e Luke Danes (Scott Patterson), entre outros, estão de volta. O ator Edward Hermann, que fazia o papel de pai de Lorelai, morreu em 2014.

A última edição da Entertainment Weekly colocou na capa mãe e filha do longa da Netflix - Lauren Graham e Alexis Bledel - e comparou o visual das duas, na série, em uma capa da Seventeen, de 2002. Nas redes sociais, as leitoras se surpreenderam: o tem tem sido generoso com as duas, afinal, 14 anos separam as duas capas.
Lauren Graham (Lorelai) e alexis Bledel (Rory) hoje. 

"Mãe" e "filha" da série Gilmore Girls, em 2002