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domingo, 17 de outubro de 2021

Abobrinhas: quem nunca?

 

Reprodução Estadão. Clique 2x na imagem para ampliar

Reprodução Folha de São Paulo

Sergio Augusto levantou a bola (no Estadão), Ruy Castro matou no peito (na Folha). 

Ambos escreveram sobre as abobrinhas do cinema. 

por José Esmeraldo Gonçalves

Abobrinhas eram os muitos bytes de informações que eram guardados na memória dos jornalistas cinéfilos. Se eram úteis? Vá saber. Mas rendiam horas de bom papo. Na redação da Manchete e da Fatos & Fotos as abobrinhas eram chamadas de trívias. No caso, a palavra indicava uma espécie de jogo: o da arte de responder questões aleatórias pouco ou nada conhecidas sobre atores, atrizes e filmes. Na Manchete raros tinham a chave do portal que levava àquela dimensão oculta de Hollywood. O próprio Ruy Castro, Roberto Muggiati, George Gurjan, José Guilherme Corrêa e Valério de Andrade. Estes formavam o conselho supremo da trívia no tempo em que o Google não estava lá para revelar que Humphrey Bogart era careca ou que Marylin Monroe tinha QI maior do que o de Isaac Newton, entre outras deliciosas digressões.

Um dos diagramadores da Manchete, J.A. Barros, também cinéfilo, costumava aplicar um desafio aos críticos de cinema que adentravam a redação. Era o Teste Guilaroff. De repente, como se sacasse um revólver Peacemaker na Main Street de Tombstone, Barros disparava a  pergunta; "Você sabe quem é Sydney Guilaroff?"  Nove em dez vezes o crítico rateava. Era a deixa que o Barros esperava para fazer uma bio do personagem hollywoodiano que ele identificara nos minúsculos créditos antes do the end de muitos filmes. E Guilaroff era figura importante como se vê no link abaixo em post de Roberto Muggiati sobre o teste que, para o seu criador, o Barros, separava os cinéfilos de raiz do resto da humanidade.

 https://paniscumovum.blogspot.com/2021/02/o-teste-guilaroff-de-cinefilia-por.html

sábado, 11 de agosto de 2018

Intercept Brasil critica matéria da Folha sobre assassinato da PM Juh Duarte em São Paulo...

Reprodução

Reprodução

(do portal Intercept Brasil) 

"JUH DUARTE – ou Juliane dos Santos Duarte, ou mesmo Dudu Duarte, como se apresentava em algumas ocasiões, segundo relatos de amigos – era Policial Militar. Foi brutalmente assassinada na semana passada em São Paulo. Ela desapareceu na favela de Paraisópolis, zona sul da cidade, e seu corpo foi encontrado quatro dias depois. Entrou para as estatísticas de policiais mortos – desde 2007 foram 680 no estado, a maioria fora de serviço – e também para a história do jornalismo, em um exemplo brutal da falta de sensibilidade do que chamam de ~isenção jornalística.

Nesta quinta, a Folha de S. Paulo publicou um texto narrando os “últimos momentos” da PM, dando atenção especial à sua orientação sexual, aos atributos físicos de sua companheira, a uma possível traição e detalhes sobre uma noite de diversão na favela. O texto, escrito por um homem, romantiza a relação de Duarte com suas amigas em uma noite de sábado, e usa como fonte o Boletim de Ocorrência. Em outras palavras: transforma o BO de um crime brutal em um conto erótico de quinta categoria."
LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO INTERCEPT BRASIL, CLIQUE AQUI

quinta-feira, 29 de março de 2018

Mídia sob ameaça anatômica: se depender de Gilmar Mendes, editor da Folha está impedido de trabalhar sentado...



por O.V.Pochê
O Supremo vive dias de alta ansiedade e baixa performance. Em bate-boca e entrevistas, alguns ministros sobem nas togas e armam confusões. Ontem, data vênia, o barraco sobrou para a Folha de São Paulo. O que era previsível. Dependendo do teor da causa e do voto, alguns ministros entram na mira da mídia. Gilmar Mendes, que já foi  "queridinho", agora é visto como "o bad boy" a ser marcado sob pressão. Já foi odiado pela esquerda, hoje é detestado pela direita. Provavelmente, se votar como os editoriais e colunistas pedem, voltará à lua-de-mel com a mídia. Enquanto isso não acontece, ele é a bola da vez. E está com a defesas permanentemente armadas. A pergunta do repórter da Folha - se o STF pagou sua passagem para evento privado em Portugal - pode ser considerada de rotina em se tratando de viagens de autoridades, mas o ministro não gostou. A vítima foi o editor da Folha que, se cumprir a ordem da autoridade, vai ter que trabalhar em pé. Repórteres não usam mais bloquinhos. a maioria grava as entrevistas em smartphones. Daí, quando o ministro recomenda o procedimento "enfiar na bunda" está se referindo não a um simples pedaço de papel, mas a um objeto - o celular - de incômodo volume. Não se sabe se o editor da Folha recorrerá a um habeas corpus para descumprir a "sentença".

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Deu no Portal Imprensa: Alexandre Frota processa "Folha" e colunista por danos morais; ator ameaçou o blogueiro

O ator Alexandre Frota decidiu processar a Folha de S.Paulo e o colunista Tony Goes por danos morais após a publicação do texto "Alexandre Frota é um sintoma da nossa falta de educação", em 27 de maio. VEJA MATÉRIA E VÍDEO NO PORTAL IMPRENSA. CLIQUE AQUI

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Impedido de declarar voto a Dilma Rousseff, Xico Sá deixa a Folha de São Paulo

Depois de 20 anos de trabalho, Xico Sá, cratense do Ceará, deixa a Folha de São Paulo. No último sábado, o jornalista foi impedido de declarar seu voto em um artigo no caderno Esporte. Xico é eleitor de Dilma Rousseff. Vários colunistas da Folha expressam sua escolha eleitoralem artigos,  diariamente, mas cravando o candidato tucano. Os editores do jornal também deixam bem clara suas posições na edição do noticiário político. Infelizmente, a Folha não está sozinha no cerceamento à manifestação de voto. Há informações sobre pressões e perseguições a profissionais em jornais e revistas. Recentemente, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais denunciou que os Diários Associados "convocaram" funcionários e se vestirem de azul e amarelo para participar de uma caminhada a favor do candidato do PSDB. Tal convocação "oficial" revoltou a maioria dos profissionais e foi vista como uma imposição inaceitável, ainda mais vinda do empregador.

Sobre o afastamento de Xico Sá, leia a matéria do Portal Imprensa. Clique