quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Oi? Já colocou seu nariz de palhaço hoje? Então diivirta-se com Morécio...


Reproduções Twitter


Setor Elétrico Brasileiro, 20 anos de erros: engenheiro lança hoje, no Rio, livro que revela bastidores de uma política desastrada...





(do Sputnik Brasil)

Apesar de bilhões em investimentos, o setor elétrico brasileiro vem sofrendo graves erros de planejamento e operação há 20 anos. A afirmação é de José Antônio Feijó de Melo, que analisa esse modelo no livro "O Setor Elétrico Brasileiro – De Serviço Público a Mercado / Vinte Anos de Erros (1995-2015)", que está sendo lançado pela Editora Babecco.

Feijó, engenheiro que pertenceu aos quadros da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) e participa da ONG Ilumina (Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Elétrico Brasileiro), diz que a situação atual do setor é consequência hoje de duas décadas de erros sucessivos cometidos pelo governo.

 "Começou em 1995, lá no governo FHC, quando implantou-se um modelo institucional baseado na filosofia de mercado que transformou a energia, de um bem essencial ao interesse público, para uma simples mercadoria. Os resultados foram catastróficos. Tivemos naquele período um início de subida de tarifas cada vez mais elevadas e logo em seguida uma queda na qualidade dos serviços, porque as empresas que foram sendo privatizadas passaram a pensar muito mais no lucro do que no bom serviço. Vieram os apagões, as explosões de bueiros. Lá em 2001 veio aquele famoso racionamento, o maior no mundo em tempo de paz."  Feijó diz que os erros mostravam a possibilidade de surgimento de uma nova política para o setor. Ele lembra que isso foi tentado através de um estudo de um grupo de técnicos nas eleições de 2002, que apresentou ao candidato das oposições à época (Lula) uma solução que restauraria a questão do modelo de serviço público, abandonando a ideia de mercado.

"Infelizmente, após a eleição, não houve a aplicação desse modelo e os problemas continuaram. Os problemas foram se agravando a ponto de, em 2012, se chegar a um limite com o governo baixando as tarifas artificialmente através de decreto. Prosseguimos até hoje com o setor elétrico sacrificado, com a sociedade pagando tarifas altas por um serviço de qualidade baixa e sujeita sempre ao perigo do racionamento. Hoje, vamos vendo a possibilidade de novas privatizações, tentativas desesperadas de solucionar o problema. Novamente as tarifas serão mais altas para viabilizar o interesse da iniciativa privada no processo."

Para o especialista, nesse modelo que prevalece desde 1995, quem mais se beneficia da situação são os proprietários das empresas. "(Eles) têm lucros fabulosos, já que as tarifas são cada vez mais altas através de um suposto controle da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que não é real. Pagamos tarifas altíssimas e eles promovem sempre custos de serviço cada vez mais baixos sobretudo através da redução de pessoal, contratando empresas terceirizadas com salários aviltados, o que é uma das grandes causas da perda de qualidade do serviço na medida em que o pessoal não tem o perfil e nem o treinamento necessário que tinha antes." No tocante à matriz geradora de energia no país,

Feijó repudia as críticas que alguns movimentos sociais fazem em relação à construção de hidrelétricas no Brasil. "No mundo inteiro hidrelétrica é bom, só no Brasil tem sido caracterizada como negativa. A Noruega, por exemplo, é um país que tem 98% da energia produzidos por hidrelétricas e que agora está exportando energia para a Europa. A Dinamarca já tem sistema interligado e muita eólica, que se casa perfeitamente com a hidrelétrica. Elas se casarão também com as solares, quando se viabilizarem."







quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Roberto Muggiati escreve: Réquiem para Maria Schneider


Por ROBERTO MUGGIATI

Com 19 anos, a atriz Maria Schneider foi estuprada fisicamente por Marlon Brando e moralmente por Bernardo Bertolucci numa das cenas mais tórridas de O Último Tango em Paris.

Num vídeo de 2013, republicado por uma ONG espanhola em novembro, Bertolucci conta que a atriz Maria Schneider, na época com 19 anos, não sabia o que aconteceria na cena em que Paul, personagem de Brando, usa manteiga como lubrificante para sodomizar Jeanne.

A sequência é uma das mais famosas e polêmicas da história do cinema, e intensificou a censura ao longa no mundo inteiro. (No Brasil ele esperou dez anos para chegar às telas.) Maria Schneider nunca mais apareceu nua e, apesar dos muitos filmes que fez até morrer e câncer,  aos 58 anos, em 2011, só pontificou em outra obra, também de um diretor italiano: Profissão repórter (1975), em que contracena com Jack Nicholson. Drogas, tentativas de suicídio e a opção sexual por mulheres marcaram os anos conturbados que viveu depois de Tango.

A divulgação do “estupro” com manteiga revoltou a comunidade feminina do cinema, houve até quem pedisse que cópias do filme fossem recolhidas e incineradas.

Uma nota de pé de página tipicamente Panis sobre O último tango: a manequim e atriz de cinema brasileira Maria Lúcia Dahl – que foi capa da revista Manchete dezenas de vezes – foi escalada inicialmente para o maior papel de morta na história do cinema: o de Rosa, a esposa suicida de Marlon Brando. (Seu ex-marido, Gustavo Dahl, foi colega de Bertolucci no Centro Sperimentale di Cinematografia em Roma.) Mas intrigas de bastidores e política de alcova deram o cobiçado papel à atriz romena Veronica Lazăr – coincidentemente, casada com o ator Adolfo Celli, com quem teve dois filhos.

Ainda um comentário final: a trilha de O último tango seria composta por Astor Piazzolla. Na última hora, ele teve de se curvar a outro compromisso e Gato Barbieri entrou na parada, brilhantemente.

Reparem como o arcabouço da sua trilha tem a ver com a de Bernard Hermann para o filme de Hitchcock Marnie/Confissões de uma ladra. Mas de tudo isso restou uma canção de amor de Piazzolla para Brando e Schneider, Jeanne y Paul .
Ouçam
https://www.youtube.com/watch?v=Kw9zBuSZFSA

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Pequena lembrança do grande poeta



Por ROBERTO MUGGIATI

Não se trata de um obituário au grand complet, mas de algumas lembranças esparsas.  Como sempre, vendo o mundo e a vida pela lente distorcida do Panis, que é a comunidade dos ex-Manchetes. Ferreira Gullar também trabalhou na Manchete, não tenho dados precisos, mas pode ser sido na fase em que ainda era revisor, em 1953, antes de se revelar como escritor e poeta de primeira linha.
Sem entrar na sua obra, eu o citaria como um gigante da cultura brasileira por duas contribuições marginais, geralmente esquecidas.
Foi o autor de uma frase genial:
A crase não foi feita para humilhar ninguém.”
Só ela lhe valeria o Nobel de Literatura que merecia.
A segunda foi ter escrito a letra para O trenzinho do caipira, de Villa-Lobos, aquela do bordão “no ar, no ar” – que é onde Gullar está agora. Convivi meses com seus versos, cantando o Trenzinho no coral do Baukurs, onde eu estudava alemão.
Foto: Divulgação/TV Globo
Nos últimos anos convivi episodicamente com o velho Ribamar, em dois eventos que têm a ver com o crítico de arte da Manchete Flávio de Aquino. Flávio morreu há trinta anos (no próximo janeiro), mas sua viúva, Ceres Feijó, manteve vivos dois encontros ao ano: o aniversário da própria Ceres, em 28 de julho, e o Pato da Ceres, servido religiosamente na tarde do primeiro dia do ano.
Nestas ocasiões, a casa da Ceres – uma das mais finas anfitriãs que já conheci – costumava ficar cheia com as figuras mais destacadas da cultura carioca. Mais recentemente, com Zuenir e Gullar já eleitos “imortais”, a Academia Brasileira de Letras se fazia presente nos eventos de Madame Feijó. Houve até uma ocasião em que pude contar mais imortais na Ceres do que em muito chá das quintas na casa de Machado de Assis. Especificamente, Zuenir Ventura, Ferreira Gullar, Cícero Sandroni e Ana Maria Machado, ou seja, 10% da ABL numa reunião com menos de 50 pessoas.

Pena: no próximo primeiro de janeiro, o Pato da Ceres vai estar meio triste. . .

domingo, 4 de dezembro de 2016

Época, a capa



De um modo geral, a cobertura da mídia sobre a tragédia de Medellín não foi sensacionalista. 

A dimensão humana do fato esteve bem acima da tentação de vender um exemplar a mais, ganhar um ponto extra de audiência ou um tsunami de cliques nos sites. 

A capa da Época é um dos bons exemplos. Todas as mensagens estão aí. Nenhum elemento a mais, nenhuma ética a menos.

Logo após a queda do avião, um site, o Catraca Livre, acoplou à notícia algumas excentricidades indevidas, como a montagem de um álbum fotográfico de selfies feitas por pessoas que, em uma série de outros acidentes, morreram logo após a foto. Entre as imagens, fotos que vítimas do acidente com a Chapecoense postaram pouco antes de o avião decolar. Todos os veículos publicaram imagens das páginas pessoais dos jogadores. Mas só o Catraca as utilizou como estímulo artificial para ganhar cliques de audiência. As redes sociais reagiram e condenaram com veemência o recurso e o editor reconheceu o erro e pediu desculpas. 

Foi um alerta. 

Ontem, durante a tocante cerimônia na Arena Condá, em Chapecó, alguns internautas condenaram a espetacularização do acidente e do velório coletivo. Respeitada a crítica, o argumento é facilmente neutralizado. Em uma cidade de cerca de 200 mil habitantes, o impacto da tragédia foi muito maior. Os jogadores, dirigentes, os radialistas, suas famílias tinham envolvimento pessoal com considerável parcela da população que, logo ao saber do acidente fez do estádio o ponto de encontro e de pranto. 

Foi simbólico, e não espetáculo, foi reverência e não show, trazer os jovens jogadores de volta não apenas ao seu país mas ao seu palco.

A mídia, que também perdeu seus jovens, trabalhou nesse mesmo triste mas respeitoso compasso.

Em tempos pré-rede social, quando o jornalismo era absoluto e trafegava em uma via de mão única, com pouco espaço para manifestações dos leitores, talvez fosse mais fácil adotar títulos apelativos e publicar fotos chocantes: na maioria das vezes, o veículo saía impune. Atualmente, internautas reagem imediatamente e a crítica pode causar danos reais por atingir milhares e até milhões de pessoas. 

Não por acaso, são poucos e de limitada relevância os veículos editados segundo uma antiga regra segundo a qual "sangue vende". Ainda estão aí os programas policiais da TV com âncoras de ira teatral, público cativo, na expressão da palavra, e audiência congelada, mas até essas aberrações já recebem fortes críticas na web quando ultrapassam seus próprios e frouxos limites e, não raro, respondem na justiça por assédio moral, desrespeito ao direito de imagem e preconceito embutidos 
no sensacionalismo patológico.

Melhor assim.


ATUALIZAÇÃO - 04/12/2016 - 13H12. 
Assim como o texto acima registra o caso do Catraca Livre, vale incluir entre as exceções fato citado na coluna de Maurício Stycer sobre o comportamento lamentável de uma repórter do Jornal Nacional.


 LEIA NO BLOG DO MAURICIO STYCER- CLIQUE AQUI

sábado, 3 de dezembro de 2016

No Salão Nobre do Botafogo, o adeus aos jornalistas

Foto Botafogo Oficial
Ari Júnior, Guilherme Marques e Guilherme Van Der Laars, da TV Globo, que faleceram no acidente aéreo em Medellin, foram velados esta tarde no Salão Nobre de General Severiano, sede do Botafogo, no Rio onde familiares e amigos se despediram dos jornalistas.

O corpo do ex-jogador e comentarista Mário Sérgio foi cremado em Itapecerica da Serra (SP).
Deva Pascovicci e Lilácio Pereira Júnior, foram velados na capital paulista.

O repórter Victorino Chermont será velado em cerimônia na sede do Flamengo, na Gávea, o comentarista Paulo Júlio Clement, na sede do Fluminense, em Laranjeiras, e o cinegrafista Rodrigo Santana, no Cemitério da Saudade, em Paciência, no Rio de Janeiro. Os seis profissionais eram da Fox Sports.



Em campo. Para sempre

Arena Condá: torcida se despede dos jogadores da Chapecoense. Foto Julio Cavalheiro/SEcom

Foto Julio Cavalheiro/Secom

Time: a difícil escolha da Pessoa do Ano...

por Ed Sá
Desde 1927, TIME aponta a pessoa mais influente do ano (em tempos menos politicamente correto, era o Homem do Ano). A votação na internet para a personalidade que vai sobrar desse tumultuado 2016 já começou. Julian Assange, o homem do Wikileaks, está entre os votados até agora. Mas não se trata de uma eleição direta. A escolha final é sempre dos editores da Time, embora eles garantam que a votação e importante e levada em consideração. Outro indicador é o levantamento de dados referentes a cada personalidade na mídia tradicional e nas redes sociais e veículos digitais. Não está fácil a vida dos editores da Time. Trump, Erdogan, Boris Johnson, o líder do Brexit, Angela Merkel, Papa Francisco?

Super Homem vai ser pai. Demorou mas o herói achou a Maravilha

Reprodução DC Comics


O Super Homem já foi pai em histórias dos anos 40 e 50. Não se sabe que fim levaram os filhos já que nunca apareceram crescidos. Reprodução
Pegar a Mulher Maravilha não foi difícil. O mais complicado foi ultrapassar o "cinto de castidade"
 que protegia a Maravilha proprimente dita.

Dizem os nerds que o Super Homem removeu
o obstáculo que barrava o acesso à Maravilha com a ajuda do 'olhar laser'. 
por Omelete
O mundo acordou hoje com a notícia de que um casal poderoso vai ter um filho. E não se trata de Trump e Melania ou de qualquer outro par de podres poderes. O Super Homem pegou a Mulher Maravilha e, na sexta edição da história em quadrinhos "Cavaleiro das Trevas III: Raça Superior", eles terão um filho.
Super Homem pai não é exatamente uma novidade: apesar de normalmente vestir uma cueca por cima da calça ele já conseguiu procriar.
O mais difícil deve ter sido tirar a calcinha da Mulher Maravilha. Cinto de castidade perde para aquele adereço quase intransponível.
Segundo comentários em grupos de nerds, o Super Homem usou o olhar laser para cortar o dispositivo protetor da castidade da Maravilha. Finalmente, ele descobriu que atrás da fantasia não tem criptonita.

Capa da revista Piauí, hoje nas bancas: Trump passa o rodo na Senhora Liberdade (e ela levanta o pezinho)


A conta do golpe: o único plano de governo Temer é o Projeto Trolha. E o seu é o alvo...





por Flávio Sépia 
Não há nada mais "transparente" do que a conta do golpe que o desgoverno Temer envia diariamente ao bolso dos contribuintes, consumidores, usuários, dos cidadãos, enfim.
Uma simples e rápida leitura dos jornais ou alguns cliques na internet revelam a ação dos "patriotas "ilibados" que tomaram o poder.
O governo vende distribuidoras de energia elétrica e quando se pensa que a "eficiência" do setor privado que assumirá as companhias favorecerá a competitividade e fará baixar os preços, acontece exatamente o oposto. Para tornar "atrativa" a venda, os burocratas seguem a cartilha do mercado predador e liberam a fatura: você vai pagar mais pela conta de energia elétrica.
Caso parecido acontece com o gás. Após comprar uma distribuidora estatal, empresa privada já anuncia reajustes que se refletirão diretamente no preço gás de cozinha.
A reforma da Previdência, entre os vários sequestros de direitos, desvincula as aposentadorias do salário mínimo. Você já viu esse filme nos anos 1990 e ele implica no dramático achatamento dos valores já ínfimos das aposentadores do populacho. Deputados, senadores, vereadores, governadores, ministros, juízes, promotores, secretários, altos funcionários etc, continuarão a ver de longe, normalmente no conforto de balneários, vai ver da Riviera Francesa, de Cancún, Miami, Ibiza e Mônaco, os seus contra-cheques gordos e intactos.
Pedágios, tarifas bancárias, taxas de aeroportos, planos de saúde têm recebidos "carinhosas" medidas oficiais. E isso é apenas parte do quadro que inclui, claro, a mobilização do núcleo mandante República em torno de "revindicações relevantes" como a do apê de Gedel.
Mas o que recortes diários como esses reproduzidos acima deixam claro é que o golpe jurídico-midiático, na verdade, foi uma operação de mercado apadrinhada por alegres setores.
Vale uma sugestão: você que foi às ruas com a camisa da CBF em "épicas" passeatas, mesmo se bem intencionado e sem chegar a pedir a "volta dos militares', vista a mesma jaqueta verde-amarela quando for ao banco pagar as contas acima e muitas outras que virão.
Ou, mesmo, use-a amanhã. Pode ser um bom dia para você demonstrar seu "patriotismo". Mas deixe o nariz vermelho em casa.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Autoajuda digital: Fundadora do HuffPost deixa o jornalismo e vai pra cama. Ela acaba de lançar o Thrive Global, um site de bem estar que divulga os benefícios do sono...




por Niko Bolontrin

Arianna Huffington, a fundadora do portal de notícias HuffPost que se espalhou pelo mundo, com sucesso, desistiu do jornalismo e da correria do mundo dos negócios e foi cuidar do bem estar.

Do dela e dos outros.

Arianna já havia revelado que  lançaria um site destinado a saúde, simplicidade e, em suma, felicidade. O novo portal, chamado de Thrive Global, já está no ar. Agora, uma das bandeiras da poderosa ex-CEO não tem nada a ver com jornalismo. Ela quer promover mundialmente os benefícios do sono.
Cama-carregador para celular: 100 dólares
para botar o celular para dormir fora do quarto
sem atrapalhar o sono do usuário. Reprodução

Nessa virada radical que remete aos anos em que a new age fazia cabeças de gerações, Arianna não esqueceu de acoplar ao site que promove o bem estar um canal de vendas. Na loja virtual do portal há produtos de todos os tipos, desde móveis ergométricos a protetor solar.

Mas alguns itens são, digamos, engraçados. Como uma cama com colchão de cetim e carregador para celulares.

Ariana aconselha que celulares devem "dormir" nos seus próprios leitos, fora do quarto, para não interferirem no sono.

Há também travesseiros que supostamente induzem ao sono e berços que embalam bebês. Em tempo: a palavra thrive pode ser traduzida como prosperar, desenvolver, crescer, ser bem sucedido.

CONHEÇA O THRIVE GLOBAL, O NOVO SITE DE ARIANNA HUFFINGTON, 
CLIQUE AQUI

Piloto Nico Rosberg surpreende F1 e se aposenta menos de uma semana após ser campeão

Reprodução Mirror

Nico Rosberg comemora o título em Abu Dhabi. Foto FIA

O último pódio, ao lado de Hamilton Lewis e Daniel Ricciado. Foto FIA

por Jean-Paul Lagarride


Nem a Mercedes, sua equipe, sabia.
Campeão mundial de Fórmula 1, no último domingo, no GP de Abu Dhabi, o alemão Nico Rosberg, 31, anunciou em entrevista coletiva da Federação Internacional de Automobilismo sua aposentadoria precoce.
Rosberg deu razões de família à decisão. "Minha mãe ficou feliz porque nunca mais vai ter que sofrer. Ele nunca viu uma corrida minha, ficava com muito medo", relatou sobre a atitude pessoal.
Ele estava na F1 há 10 anos. Rosberg contou que já havia tomado a decisão de encerrar sua carreira caso fosse campeão mundial.
E o piloto correu para isso em um último GP no qual apenas ele sabia que era o último da sua trajetória na F1.
Rosberg ainda revelou que 2016 foi um ano difícil, agradeceu a solidariedade e a presença constante da mulher, Vivian Sibold.
Ele postou a notícia nas redes sociais.

Rosberg, a filha Alaia e a mulher Vivian. Foto Instagram



quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Modelo critica fotógrafo que transformou suas fotos polaroides em livro não autorizado

por Clara S. Britto

Mesmo em tempo de fotos digitais, muitos fotógrafos registram enquadramentos, poses, expressões e luz em polaroides, como um teste, antes dos ensaios definitivos.

Reprodução Instagram

Reprodução Instagram

Em 2012, o fotógrafo Jonathan Leder fez mais de 70 fotos com uma câmera Polaroid da modelo Emily Ratajkowski durante a produção de uma série de fotos para uma revista de arte.

Na época, chegou a usar cinco imagens da série. No ano seguinte, a hoje top model ganhou fama ao participar do ousadíssimo clipe Blurred Lines, dos cantores Robin Thicke e Pharrel Williams. O vídeo fez enorme sucesso e gerou uma polêmica do mesmo tamanho. Além das cenas de nudez, críticos viram no filminho apologia ao estupro.

Só que o fotógrafo acaba de publicar um livro com as tais fotos polaroides inéditas. Emily Ratajkowski está irada com Leder. Disse que não tinha ainda reclamado publicamente para não dar publicidade ao fotógrafo.

Mas ela considera a publicação das fotos "uma violação". "Qualquer mulher deve poder escolher quando e como quer compartilhar sua sexualidade e a imagem do seu corpo", diz ela, que não vê na nudez um problema, tanto que costuma presentear seus seguidores no Instagram como fotos bem generosas.

Emily, embora indignada, não fala em processar o fotógrafo. Até porque, na época, assinou autorização formal para a publicação do material e cedeu direitos de imagem, sem restrições, a Leder.

O nome do livro é  Emily Ratajkowski Collector's Edition.



Repórteres Sem Fronteiras lança seu site em português



A ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF) anuncia o lançamento da versão em português de seu site. RSF.org está atualmente disponível em seis línguas: francês, inglês, espanhol, árabe, persa e português.  
Leia o texto de apresentação.

"Essa nova versão do site ilustra o desejo da RSF em continuar a se desenvolver internacionalmente e dar mais visibilidade às suas ações de advocacy em português, sexta língua mais falada no mundo. Além disso, o site vem acompanhar a expansão da RSF, que abriu um escritório no Rio de Janeiro em 2015 com o objetivo de se aproximar dos grandes desafios entorno da liberdade de imprensa na América Latina.

“Esse novo site permite à RSF valorizar o trabalho que já vem sendo desenvolvido no Brasil, um dos países prioritários para a organização no continente”, declara Emmanuel Colombié, diretor do escritório para a América Latina da organização. A ambição é também sensibilizar um público cada vez maior para os valores que defendemos e para a luta que travamos no mundo todo pela liberdade de imprensa”.

Os leitores lusófonos poderão consultar em português os comunicados de imprensa sobre os países prioritários para a RSF e, obviamente, sobre Portugal, Brasil, Goa, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe e Macau. As principais publicações transversais que são produzidas ao longo do ano: barômetro, balanço e classificação anual da liberdade de imprensa, campanhas, petições, etc… já estão acessíveis no site."

CONHEÇA O SITE REPÓRTERES SEM FRONTEIRAS,CLIQUE AQUI

Do Jornalistas & Cia: Maior tragédia do futebol mundial também é a pior do jornalismo do País


(do Jornalistas & Cia)

"O voo que levava a equipe da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, onde disputaria o primeiro jogo da final da Copa Sul-americana, caiu no começo da madrugada dessa terça-feira (29/11) matando 71 pessoas, entre elas 19 jogadores e 21 jornalistas. Foram apenas seis sobreviventes: três jogadores, dois tripulantes e um jornalista.

O INSI (International News Safety Institute) – entidade que oferece informação, treinamento e pesquisa para jornalistas no mundo exercerem seu trabalho em segurança – considerou o acidente “uma das maiores perdas de vidas, em nossa profissão, em um único episódio”. Não se tem notícia, mesmo em situações de conflito, de que tantos jornalistas tenham sido mortos ao mesmo tempo.

Foi também a maior tragédia do futebol mundial, superando duas que se tornaram históricas, igualmente em acidentes aéreos: a que matou 18 atletas do italiano Torino, em 1949, e outra que 19 anos depois vitimou oito jogadores do inglês Manchester United.

Talvez tenha sido mesmo o acidente que mais matou jornalistas no mundo – do Brasil, com certeza, foi o pior, superando o que em junho de 1984, próximo a Macaé, no Estado do Rio, levou à morte 16 profissionais das tevês Bandeirantes, Educativa, Globo e Manchete, além de dois tripulantes. E, como bem lembrou Mônica Paula em sua página no Facebook, “o triste foi que, no dia seguinte, perdemos mais dois colegas envolvidos na cobertura desse acidente: Samuel Wainer Filho, o Samuca, da Manchete, filho do Samuel Wainer e da Danuza Leão. Na volta da cobertura, a caminhonete da emissora derrapou e colidiu com uma árvore na rodovia RJ-124, no município de Araruama, matando Samuca e o cinegrafista Felipe Ruiz”.Na delegação de imprensa que seguia no voo da Chapecoense
estavam seis profissionais da Fox Sports: o repórter Victorino Chermont, 43, na emissora há quase cinco anos; o cinegrafista Rodrigo Santana, 35, com três anos de casa; o narrador Davair Paschoalon, 51 (mais conhecido como Deva Pascovicci, que chegou à Fox em fevereiro passado); o produtor Júnior Lilacio, 58, há seis meses na empresa; e os comentaristas Paulo Julio Clement, 52, e Mario Sergio Pontes Paiva, 66, este também ex-jogador, ambos no canal desde 2012.

O comentarista Paulo Julio Clement esteve em O Globo durante dez anos, ali foi chefe de Reportagem do Esporte e manteve a coluna Panorama Esportivo por sete anos. No Sistema Globo de Rádio, foi gerente nacional de Esportes e gerente regional do escritório da CBN em Brasília. No Jornal do Brasil, foi editor de Esportes e depois editor executivo. Pela agência InPress, assessorou o jogador Ronaldo Fenômeno. Participou da criação do jornal esportivo Marca, do Grupo Ejesa, como editor executivo. Integrou as equipes de programas de debates do SporTV e, de 2012 em diante, quando o Fox Sports iniciou as atividades no Brasil, passou a comentarista do canal. Coordenou os cursos de Jornalismo Esportivo da Fundação Mudes, no Rio. Mantinha o blog Bola dividida com PJ.
O voo levava ainda três profissionais da TV Globo (os repórteres Guilherme Marques e Guilherme
Laars, e o repórter cinematográfico Ari Araújo Jr., que preparavam uma matéria especial para o Esporte Espetacular); e cinco da RBS em Santa Catarina – o repórter Giovane Klein Victoria, 28, há um ano e meio repórter da tevê em Chapecó; o técnico de externa Bruno Silva, 25, com quatro anos de casa; o cinegrafista Djalma Neto, com 35 anos de idade e 13 de emissora; o repórter André Podiacki, 26, do Diário Catarinense, há quase seis anos na empresa; e o repórter do GloboEsporte.com em SC Laion Espindula, 29, com 2,5 anos de empresa –, além de Gilberto Pace Thomaz: assessor de imprensa da Chapecoense desde julho de 2015.

Completam a relação seis jornalistas que atuavam na região de Chapecó, a maioria de emissoras
de rádio: Fernando Schardong, Edson Ebeliny, Gelson Galiotto, Douglas Dorneles, Renan Agnolin e Jacir Biavatti – os dois últimos, respectivamente, repórter e apresentador do Jornal do Meio Dia e repórter do Jornal do Meio Dia Especial, ambos da RIC TV Record, em Chapecó –, e Rafael Henzel, da Rádio Oeste Capital FM, este o único resgatado com vida. Outro profissional da região, Ivan Carlos Agnoletto, da Rádio Súper Condá, deveria ter embarcado no mesmo voo e chegou a
constar na lista dos passageiros, mas desistiu de última hora por problemas com seu documento
de identidade.

J&Cia se irmana a milhões de brasileiros no desejo de que os familiares das vítimas tenham
conforto nesse momento de sofrimento e expressa sua solidariedade aos veículos que perderam profissionais."

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(do BQVManchete) - Uma pequena correção: o jornalista Samuel Wainer Filho e o câmera Felipe Ruiz trabalhavam para a TV Globo. No acidente do Bandeirantes, em 1984, citado no texto do J&Cia a TV Manchete perdeu quatro profissionais (Jorge da Silva dos Santos, Ulisses Madruga, Luiz Carlos Viana e Luiz Carlos Sousa). 

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Nos estádios de todo o mundo: Força Chape!







Em treinos, jogos, estádios e arquibancadas, o futebol presta homenagem à Chapecoense. As cenas comoventes se repetem em todos os países onde rola uma bola.
As imagens acima foram colhidas agora, no Parc des Prince, em Paris, antes do jogo ainda em andamento Paris Saint Germain X Angers.
Os times fizeram um minuto de silêncio enquanto os torcedores exibiam faixas e bandeiras solidárias. O Anger colou no uniforme o escudo da Chape.
O mundo do futebol pintou-se de verde.

FENAJ e Sindicatos homenageiam vítimas e solidarizam-se com os familiares dos atingidos pelo acidente na Colômbia

(do site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro)

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Município do Rio de Janeiro, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Rio Grande do Sul e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Santa Catarina lamentam profundamente o acidente aéreo ocorrido na madrugada desta terça-feira (29/11), na Colômbia, que provocou, segundo as autoridades colombianas, a morte de 75 pessoas, entre elas 21 profissionais de imprensa brasileiros, a maioria com a atuação no Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

O avião da empresa aérea Lamia transportava a delegação do time Chapecoense, que disputaria, amanhã, a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, em Medellin.  Com 81 pessoas, a aeronave caiu a cerca de 30 quilômetros do aeroporto da cidade. Seis pessoas sobreviveram, entre elas o jornalista Rafael Valmorbida Henzel, da Rádio Oeste Capital, de Chapecó.

A tragédia vitimou fatalmente profissionais de jornalismo esportivo de jornais, emissoras de rádio e de televisão que fariam a cobertura jornalística da disputa. A FENAJ e os Sindicatos de Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Santa Catarina prestam sua homenagem póstuma a esses profissionais e expressam sua solidariedade aos familiares e amigos de todos os atingidos nesse momento de dor.

Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ

Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Município do Rio de Janeiro

Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Santa Catarina

Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo

Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Rio Grande do Sul

29 de novembro de 2016.

Que raio de fotografia é essa? Sabia disso? A cada mês o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) escolhe a melhor fotografia de... raios

MELHOR FOTO DE OUTUBRO DE 2016. DE RONALDO MACIEL
MELHOR FOTO DE MARÇO DE 2016. DE DOUGLAS COSTA DE PAULO
VEJA MAIS FOTOS NO SITE DO INPE, CLIQUE AQUI

Jornal Nacional: emoção e aplausos na homenagem aos jornalistas


VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI

O voo da Chapecoense: futebol e o jornalismo choram suas perdas

Delegação da Chapecoense e jornalistas quando aguardavam
a decolagem do Avro que os levaria a Medellín. Reprodução Twitter 
Como o futebol, o jornalismo vive um trágico momento. Além dos jogadores, técnicos e dirigentes da Chapecoense, o voo para Medellín levava colegas do Fox Sports, da TV Globo, da RBS, do Globoesporte.com, e de rádios de Santa Catarina. 

Do grupo, apenas um, Rafael Henzel, da Rádio Oeste Capital FM, sobreviveu. 

Entre as vítimas, Victorino Chermont (FOX), Lilacio Pereira Jr. (FOX), Rodrigo Santana Gonçalves (FOX), Devair Paschoalon (FOX), Paulo Julio Clement (FOX), Guilherme Marques (TV Globo), Guilherme Van der Laars (TV Globo), Ari de Araújo Jr. (TV Globo), Laion Espindola (GloboEsporte.com), Giovane Klein Victória (RBS), André Podiacki (RBS), Bruno Mauri da Silva (RBS), – Djalma Araújo Neto (RBS), Gelson Galiotto (Rádio Super Condá), Ivan Carlos Agnoletto (Rádio Super Condá), Fernando Schardong  (Rádio AM), Douglas Dorneles (Rádio Chapecó), Edson Ebeliny (Rádio AM), Jacir Biavatti (Rádio AM), Renan Agnolin (Rádio FM)

A mídia nacional e internacional relembrou ontem alguns desastres aéreos que, em várias épocas, vitimaram equipes esportivas, como o  Torino, da Itália, o Manchester United, da Inglaterra, o Lokomotiv 
(equipe russa de hóquei sobre gelo), a seleção de futebol da Zâmbia, o Alianza Lima, a equipe de rúgbi Old Christians, do Uruguai e a seleção feminina de vôlei de Porto Rico. 

Também ontem, jornalistas mais antigos não puderam deixar de lembrar uma tragédia que, em 1984, abalou todas as redações cariocas. 

Um Bandeirantes, da TAM, que voava para Campos (RJ), onde a Petrobras comemorava a extração de 500 mil barris por dia, chocou-se contra um morro pouco antes de aterrissar. Entre as 18 vítimas, estavam 14 jornalistas e técnicos da Globo, Manchete, Bandeirantes e Educativa. Quatro dos profissionais eram da TV Manchete, entre o quais o repórter Ulysses Madruga que também trabalhou na revista Fatos & Fotos.

Foi, tal como agora, um dia de tristeza e a saudade para os jornalistas.

Que todos descansem em paz.

Calendário Pirelli 2017: fotógrafo Peter Lindbergh diz que ensaios não são sobre corpos perfeitos, mas sobre sensibilidade e emoção

Nicole Kidman

Uma Thurman


Penélope Cruz


Julianne Moore

Fotos de Peter Lindbergh/Calendário Pirelli/Divulgação

O fotógrafo Peter Lindbergh e Robin Wright/Divulgação
por Clara S. Britto

A edição de 2017 do Calendário Pirelli — o “The Cal”, como é conhecido — foi lançada ontem em Paris.
O fotógrafo alemão Peter Lindbergh registrou momentos de 15 mulheres, com idades dos 27 aos 71 anos, fora das premissas e parâmetros de beleza de Hollywood.

As fotos foram feitas em estúdios e ao ar livre em Los Angeles, Berlim, Nova York, Londres e na praia de Le Touquet, na França. Em entrevista, Peter Lindbergh declarou que o conceito da série "Emocional" é “lembrar que existe uma beleza diferente, mais real e autêntica, e não manipulada pela propaganda ou outra coisa qualquer. Uma beleza que fala da individualidade, da coragem, da sensibilidade”. Foram fotografadas Nicole Kidman, Alicia Vikander, Léa Seydoux, Robin Wright,
Lupita Nyong’o, Kate Winslet, Rooney Mara, Jessica Chastain, Penelope Cruz, Zhang Ziyi, Julianne Moore, Uma Thurman, Helen Mirren, Charlotte Rampling e Anastasia Ignatova.

VEJA O VÍDEO COM O MAKING OF DOs ENSAIOS PARA O CALENDÁRIO PIRELLI 2017, CLIQUE AQUI