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segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Filme "The Apprentice", sobre Donald Trump, será lançado nos Estados Unidos antes das eleições presidenciais. Produção tem até magnata estuprando Ivana Trump

O ator Sebastian Stan e o gestual de Trump. Foto  Briacliff/Divulgação

 
Jeremy Strong é o advogado Roy Cohn. Foto Briacliff /Divulgação

A atriz Maria Bakalova vive Ilana Trump. Foto Briacliff/Divulgação


No cartaz do filme The Apprentice, Trump como "rei" de um império imobiliário.


por Clara S. Britto
“The Apprentice,”, o filme lançado no recente Festival de Cannes, estreará nos Estados Unidos antes das eleições presidenciais. Advogados de Donald Trump tentaram desesperadamente proibir o lançamento em circuito comercial. Trump afirma que a produção é difamatória. The Apprentice dramatiza a trajetória profissional e pessoal do magnata desde suas controvertidas incursões no mercado imobiliário à conturbada vida pessoal no período 1970-1980. 

Segundo a NBC News, a distribuidora independente Briacliff pretende lançar o filme no dia 11 de outubro. O ator Sebastian Stan interpreta Trump e Jeremy Strong faz o papel do seu advogado e mentor Roy Cohn. A atriz Maria Bakalova vive Ivana Trump. A direção é do diamarquês-iraniano Ali Abbasi. 

Uma das cenas mais polêmicas do filme mostra Trump estuprando sua primeira mulher, Ivana Trump. O fato foi revelado em depoimento no processo de divórcio, em 1990. Posteriormente ela suavizou acusação, disse que não estava falando "literalmente", mas se sentiu "violada" por Trump. "The Apprentice" foi escrito pelo jornalista Gabriel Sherman, da Vanity Fair, que cobre Trump e seu entorno há mais de dez anos.  

domingo, 8 de dezembro de 2019

Performance de chilenas contra abusos viraliza no mundo


Performance do coletivo chileno Las Tesis se espalha no mundo e já foi adaptada para vários idiomas. O ato de protesto contra abusos, assédio e até agressões sexuais por parte de agentes do governo durante as manifestações no Chile viraliza na internet. O objetivo do grupo é levar a uma grande audiência, em formato de espetáculo, teses de autoras feministas sobre a violência que atinge mulheres de todos os países.
Veja a letra da canção"Un violador en tu camino", que Las Tesis protagonizam e já foi replicada como hino de luta em Buenos Aires, Córdoba, San José, Porto Alegre,Cidade do México, Londres, Istambul e Madri.

El patriarcado es un juez
Que nos juzga por nacer
Y nuestro castigo
Es la violencia que no ves
El patriarcado es un juez
Que nos juzga por nacer
Y nuestro castigo
Es la violencia que ya ves

Es femicidio
Impunidad para mi asesino
Es la desaparición
Es la violación

[Coro]
Y la culpa no era mía, ni donde estaba, ni cómo vestía
Y la culpa no era mía, ni donde estaba, ni cómo vestía
Y la culpa no era mía, ni donde estaba, ni cómo vestía
Y la culpa no era mía, ni donde estaba, ni cómo vestía

El violador eres tú
El violador eres tú

VEJA O VÍDEO DA PERFORMANCE DAS TESIS, AQUI

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Colunista conta como foi estuprada por Donald Trump


A colunista E. Jean Carroll, especializada em dicas de estilo, etiqueta e comportamento, conta à revista New York como Donald Trump a estuprou com violência em meados dos anos 1990.

O ataque aconteceu em um vestiário da loja Bergdorf Goodman.

Carrol é a 16ª mulher a acusar de assédio sexual o atual presidente dos Estados Unidos

Segundo ela, Trump a reconheceu como colunista, alegou que estava comprando lingerie para uma mulher e precisava de conselhos. Carroll, então com 56 anos, o acompanhou, mas ao chegar ao departamento ele a trancou em um camarim e partiu para o ataque.


E.Jean Carroll lança o livro “What Do We Need Men For? A Modest Proposal,” onde revela os detalhes: Trump forçou beijos e prendeu a colunista contra a parede. Apesar de lutar muito, ela conta que foi penetrada antes de conseguir abrir a porta e escapar.

A Casa Branca declarou à New York que a história é falsa. À mesma revista, dois amigos de Carrol confirmaram lembrar do incidente.

A colunista afirma que não denunciou o estupro na época porque teve medo.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Roman Polanski: a libido e antigas ninfetas batem à porta do diretor...

por Ed Sá

Roman Polanski está com 83 anos, mas não consegue se livrar do passado. Ele ainda responde por um caso de estupro de uma menina de 13 anos, Samantha Geimer, na Califórnia, em 1977. Por isso, já esteve preso na Europa, não pode entrar nos Estados Unidos e nem dar mole em países que tenham tratados de extradição com o Tio Sam. Ontem, segundo divulgou o USA Today, a advogada Gloria Allred convocou uma coletiva para denunciar que sua cliente, identificada apenas como Robin M,  foi abusada sexualmente pelo diretor em 1973, quando tinha 16 anos.

Robin, atualmente com 60 anos, rompeu um silêncio de 44 anos. Ela alega que resolveu falar agora porque ficou "furiosa" com Geimer que recentemente apoiou o diretor no tribunal, disse que o entendia, e declarou que o caso já devia ter sido ser encerrado e esquecido.

Robin M denuncia Polanski. Reprodução You Tube

Robin M. aos 16 anos, quando alega que foi molestada pelo diretor.


Charlotte Lewis também denunciou Polanski.
Ela fez uma ponta em "Pirates" do diretor. Na foto, os dois, em Cannes, em 1986
no lançamento do filme, quatro anos depois do suposto episódio de abuso sexual
Foto Divulgação
Em 2010, a atriz britânica Charlotte Lewis também acusou Polanski de abuso sexual, em 1982, em Paris, quando ela mal havia completado 16 anos.

Robin M., a denunciante da vez, não pode mais processar Polanski. Pelas leis da Califórnia, seu caso prescreveu. Mas está disposta a testemunhar contra o diretor no processo de Samantha Geimer, ainda pendente após longa batalha judicial.

Samantha Geimer perdoou Polanski. Reprodução NBC

Samantha Geimer, ao 13 anos, durante ensaio fotográfico feito por Polanski na casa de Jack Nicholson.
A foto faz parte do processo que corre até hoje. Reprodução

Jack Nicholson e Polanski no Teatro Adolpho Bloch, em 1973.
Foto: Frederico Mendes/Reprodução Manchete 

Em 1973, o mesmo ano em que teria abusado de Robin M., Roman Polanski visitou a Manchete. Ele foi fotografado no Teatro Adolpho Bloch, ao lado de Jack Nicholson que o dirigiu em "Chinatown". Foi na casa de Nicholson que Polanski arrumou, quatro anos depois, a encrenca com Samantha Geimer.

Não há notícia, pelo menos até hoje, que o diretor tenha assediado alguma "cocota" brasileira, as "novinhas" da época, durante aquela visita ao Rio de Janeiro.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Roberto Muggiati escreve: Réquiem para Maria Schneider


Por ROBERTO MUGGIATI

Com 19 anos, a atriz Maria Schneider foi estuprada fisicamente por Marlon Brando e moralmente por Bernardo Bertolucci numa das cenas mais tórridas de O Último Tango em Paris.

Num vídeo de 2013, republicado por uma ONG espanhola em novembro, Bertolucci conta que a atriz Maria Schneider, na época com 19 anos, não sabia o que aconteceria na cena em que Paul, personagem de Brando, usa manteiga como lubrificante para sodomizar Jeanne.

A sequência é uma das mais famosas e polêmicas da história do cinema, e intensificou a censura ao longa no mundo inteiro. (No Brasil ele esperou dez anos para chegar às telas.) Maria Schneider nunca mais apareceu nua e, apesar dos muitos filmes que fez até morrer e câncer,  aos 58 anos, em 2011, só pontificou em outra obra, também de um diretor italiano: Profissão repórter (1975), em que contracena com Jack Nicholson. Drogas, tentativas de suicídio e a opção sexual por mulheres marcaram os anos conturbados que viveu depois de Tango.

A divulgação do “estupro” com manteiga revoltou a comunidade feminina do cinema, houve até quem pedisse que cópias do filme fossem recolhidas e incineradas.

Uma nota de pé de página tipicamente Panis sobre O último tango: a manequim e atriz de cinema brasileira Maria Lúcia Dahl – que foi capa da revista Manchete dezenas de vezes – foi escalada inicialmente para o maior papel de morta na história do cinema: o de Rosa, a esposa suicida de Marlon Brando. (Seu ex-marido, Gustavo Dahl, foi colega de Bertolucci no Centro Sperimentale di Cinematografia em Roma.) Mas intrigas de bastidores e política de alcova deram o cobiçado papel à atriz romena Veronica Lazăr – coincidentemente, casada com o ator Adolfo Celli, com quem teve dois filhos.

Ainda um comentário final: a trilha de O último tango seria composta por Astor Piazzolla. Na última hora, ele teve de se curvar a outro compromisso e Gato Barbieri entrou na parada, brilhantemente.

Reparem como o arcabouço da sua trilha tem a ver com a de Bernard Hermann para o filme de Hitchcock Marnie/Confissões de uma ladra. Mas de tudo isso restou uma canção de amor de Piazzolla para Brando e Schneider, Jeanne y Paul .
Ouçam
https://www.youtube.com/watch?v=Kw9zBuSZFSA

terça-feira, 31 de maio de 2016

Conexão Jornalismo: a dor e a coragem da jovem vítima de estupro


LEIA NO CONEXÃO JORNALISMO E VEJA O VÍDEO DA ENTREVISTA, CLIQUE AQUI

LEIA SOBRE O BRASILEIRO COXINHA QUE FOI DEMITIDO DE UMA EMPRESA AMERICANA, NOS ESTADOS UNIDOS, POR IRONIZAR O CASO DE ESTUPRO COLETIVO.
CLIQUE AQUI

terça-feira, 8 de abril de 2014

Ipea erra pesquisa e faz jornalistas, sociólogos, filósofos e antropólogos darem uma de bobos na TV, no rádio e na mídia impressa. Foi a pegadinha do ano... Todo mundo pra Escolinha do Professor Raimundo, já!

(da Redação)
O mais hilário do erro do IPEA sobre a pesquisa que apontou um percentual absurdo de opiniões sobre as mulheres que "provocam" agressões sexuais e estupros por se vestirem sensualmente, foram as "análises" de sociólogos, antropólogos, filósofos e âncoras na TV, no rádio e na mídia imprensa. Todos encontraram uma explicação pomposa e elaborada para o "fenômeno". Foram buscar até na "formação cultural" do Brasil uma justificativa para o "machismo" exarcerbado. Outros afirmaram já esperar porque a formação ibérica dos brasileiros desvaloriza as mulheres. Ficou claro que esses tais sociólogos e antropólogos de salões pouco conhecem do povo brasileiro. Nas suas visões elitistas - alguns são ferozmente de direita - não duvidaram nem um pouco de que mais de 60% da população, incluindo mulheres, botavam na conta das saias, shorts, tops e decotes a culpa que obviamente é só do estuprador. Têm em muito pouca conta a população. O número que era 60% caiu para 20%, mais coerente. Disso tudo fica a crítica ao Ipea, claro,  e o super mico dos jornalistas e os professores-doutores que fizeram papel de bobões ao tentar explicar a tal pesquisa para nós, os zé-manés. Todo mundo já, correndo, para Escolinha do Professor Raimundo.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

BBB: discussão quente em torno de um programa inútil

por Eli Halfoun
Não faz muito tempo Boni, o profissional que implantou o padrão de qualidade na programação da Globo, disse em entrevista ao programa “Altas Horas”, na própria Globo, que considera o BBB um lixo, mesmo com a direção de Boninho, seu filho. Nos últimos dias, o esgoto BBB vazou: redes sociais (Twitter, Facebook), portais de notícias, jornais, revistas e emissoras de televisão deitam discussão em torno de um estupro que teria ocorrido no programa (programa?). Até a polícia entrou em ação para investigar o suposto caso de estupro, o que mostra que o BBB é literalmente um caso de polícia e mais, muito mais, do que um lixão. A discussão não causa estranheza já que nada mais escapa aos olhos atentos dos internautas. O mais estranho é que não faz muito tempo as Organizações Globo divulgaram em todos os seus veículos de comunicação e respectivos segmentos uma cartilha de conduta ética que parece ter caído no esquecimento pelo menos no que diz respeito ao BBB que, convenhamos, perdeu a ética, a vergonha, o respeito e a noção do que é fazer um programa de televisão faz tempo. Estranho é que a tão “ética” emissora veta cenas de novelas, veta notícias, veta muito e não lembra de vetar (ou pelo menos policiar) os exageros do BBB. O programa garante sim uma boa audiência para a emissora, mas será que a Globo não percebe ou não quer perceber que os exageros do BBB atingem diretamente a emissora transformando-a em um lixão no qual não demora muito caberá tudo? Pelo visto, o manual de conduta adotado (ou simplesmente divulgado) pela Organizações Globo foi apenas para ser lido e jogado fora. Se quiser continuar sendo uma emissora que sempre cuidou da qualidade ética a Globo precisa livrar-se do BBB e se contratualmente ainda não for possível fazer isso é fundamental que reveja os conceitos da atração. Antes que o BBB vire apenas um bacanal e não só sexual. (Eli Halfoun)