Mostrando postagens com marcador autoajuda. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador autoajuda. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Copa do Mundo Catar - Seleção Brasileira: autoajuda no vestiário



Imagens reproduzidas de vídeo CBF/Divulgação 

por O.V. Pochê

Tite adota o estilo "autoajuda" nas preleções aos jogadores e durante as entrevistas. Às vezes fala difícil, como se fosse um tecnocrata do futebol. Pois os vestiários do estádio  doo Al Arabi Sports Club onde a seleção brasileira faz seus treinamentos no Catar, reproduzem nas paredes as bordões. São palavras-chave de incentivo e motivação: "Coragem", "Trabalho", "Mentalmente forte", "Determinação", "Se preparar bem para merecer vencer", "Equilíbrio" , "Força "...

Como Neném Prancha diria se vivo fosse, autoajuda não ganha jogo. 

Fico pensando no genial Pelé, em 1958, e se, antes de dar um chapéu no zagueiro na pequena área, ele dizia para si mesmo: "estou cheio de determinação", "tenho coragem". 

E Garrincha? Quando entortava adversários em 1962, a Copa em que ditou o ritmo e a magia da seleção, ele usava mantras do tipo "iniciativa", " mentalização", "acreditar"? E Ronaldinho, Ronaldo, Carlos Alberto Torres, Nilton Santos, Romário, Didi, Tostão, Rivelino, Gerson, Rivaldo e tantos outros? O que pensava Ronaldinho quando fez aquele golaço contra a Alemanha em 2002? "Tenho confiança", "trabalhei e mereço vencer"? Romário quando dava um drible curtinho, medido em milímetros, antes de furar as redes vibrava com um "caraio, tô mentalizado". 

Sei não, Neymar está tão confiante que já anda com a sexta estrela do Hexa no logo da CBF, mas o Brasil vai precisar muito mais de autoajuda e do já ganhou" para não voltar cedo pra casa.

A grande dúvida do Brasil - e que vai deixar os torcedores tensos - é como o time vai se comportar diante de uma seleção competitiva européia. O time de Tite não sabe o que é isso desde que perdeu para a Bélgica em 2018. Foi pro Catar no escuro. A caixa preta só começará a ser aberta nos jogos contra Sérvia, Suíça e Camarões. Vamos encarar?



sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Autoajuda digital: Fundadora do HuffPost deixa o jornalismo e vai pra cama. Ela acaba de lançar o Thrive Global, um site de bem estar que divulga os benefícios do sono...




por Niko Bolontrin

Arianna Huffington, a fundadora do portal de notícias HuffPost que se espalhou pelo mundo, com sucesso, desistiu do jornalismo e da correria do mundo dos negócios e foi cuidar do bem estar.

Do dela e dos outros.

Arianna já havia revelado que  lançaria um site destinado a saúde, simplicidade e, em suma, felicidade. O novo portal, chamado de Thrive Global, já está no ar. Agora, uma das bandeiras da poderosa ex-CEO não tem nada a ver com jornalismo. Ela quer promover mundialmente os benefícios do sono.
Cama-carregador para celular: 100 dólares
para botar o celular para dormir fora do quarto
sem atrapalhar o sono do usuário. Reprodução

Nessa virada radical que remete aos anos em que a new age fazia cabeças de gerações, Arianna não esqueceu de acoplar ao site que promove o bem estar um canal de vendas. Na loja virtual do portal há produtos de todos os tipos, desde móveis ergométricos a protetor solar.

Mas alguns itens são, digamos, engraçados. Como uma cama com colchão de cetim e carregador para celulares.

Ariana aconselha que celulares devem "dormir" nos seus próprios leitos, fora do quarto, para não interferirem no sono.

Há também travesseiros que supostamente induzem ao sono e berços que embalam bebês. Em tempo: a palavra thrive pode ser traduzida como prosperar, desenvolver, crescer, ser bem sucedido.

CONHEÇA O THRIVE GLOBAL, O NOVO SITE DE ARIANNA HUFFINGTON, 
CLIQUE AQUI

terça-feira, 1 de julho de 2014

Seleção vai treinar pesado hoje: treinamento de autoajuda...

por Omelete
* As notícias que vêm da República de Comary não são boas. A seleção estaria em crise. Cabeça no chão, bola pro mato. Como este blog já comentou, chama atenção a baixa frequência de treinamento do time com bola em coletivos. 
* A atual geração de craques é boa, Felipão convocou bem, mas algo não funciona. 
* O Globo de hoje traz matéria com um vizinho de Comary que observa da janela de casa a movimentação dos jogadores. Pouco treino com bola, quase todos em campo de dimensões menores, revela ele. O campo maior foi usado apenas duas vezes e abandonado, aparentemente por ter placas dos patrocinadores da Fifa (a CBF preferiria expor seus próprios patrocinadores cujas mensagens estão na margem dos campos não oficiais). 
* O fato é que o pouco tempo para treino na reta final parece ter sido mal aproveitado. Mesmo nessa semana do jogo contra contra a Colômbia, o fato se repete: o Brasil jogou sábado, hoje já é terça-feira e ainda não houve coletivo ou treino tático. Espera-se que os jogadores vejam a bola, hoje. 
* Mas só que não; noticia-se que quem vai hoje a Comary é uma psicóloga. Os jogadores estariam abalados, emotivos, chorões. * Bom, com todo o respeito à categoria, a história conta que se dependesse da psicologia, Garrincha sequer seria jogador de futebol. Seu teste na seleção, em 1958, teria apontado imaturidade, infantilidade, incapacidade de absorver orientações táticas, algo assim. No fim, os dribles do Mané, que não estão em compêndios acadêmicos, ganharam duas Copas.
* Dizem que em Comary há palestras, exemplos de superação, "testemunhos" análogos ao que se vê em igrejas etc. Foi aí que morou o perigo. 
* Os jogadores teriam assistido, inclusive, a um vídeo das vítimas das inundações em Teresópolis. Com toda a solidariedade que se deve aos sobreviventes da tragédia passada, esse tipo de coisa não deve contribuir em nada para o foco dos jogadores. Assim como excesso de folgas (tal como em 2006), o vai-vém de amigos, parentes e vips. 
* O grau de concentração off futebol poderia ser demonstrado na cena em que jogador volta do intervalo do jogo e, no corredor que dá acesso ao campo, não esquece de baixar a sunga repetidamente e exibir a cueca que ganhou de uma marca carioca. Se foi marketing pirata, como a Fifa desconfia e, por isso, estaria acionando a marca, a cabeça do "modelo casual" não estava apenas no jogo mas em "ativar" (termo que os publicitários usam) o merchan.     
* A torcida pelo Brasil continua claro. 
* Mas não será fácil. 
* Pela primeira vez na história do futebol brasileiro vamos incentivar uma seleção que depende da autoajuda.