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sábado, 16 de março de 2019

A mídia brasileira adotou a expressão infantilizada "bumbum" por ter vergonha de "bunda". Já os portugueses são mais criativos: vão de rabiosque.



por José Bálsamo 

A mídia brasileira, em geral, prefere usar a palavra "bumbum", com essa conotação infantiloide. Uns poucos veículos assumem o "bunda" para falar de... bunda, que é palavra de origem africana. Como donos do rico idioma do qual o Brasil é apenas franqueador, os portugueses usam no dia a dia muito mais palavras do que os ex-colonos. Para definir glúteos ou nádegas, também empregam "traseiro", que adotamos por aqui, e "cu", que para os brasileiros é vocábulo de uso restrito ao próprio. Lá eles usam tranquilamente a frase "tomar uma pica no cu” para dizer que tomaram uma injeção na bunda, sem provocar histeria em facções religiosas.

O portal Sapo, português, noticia hoje uma dessas polêmicas em torno de celebridades. A modelo e atriz Emily Ratajkowski publicou no Instagram a foto de um par de bundas, a de uma amiga mais robusta e a dela. A atriz foi acusada de, com isso, tentar humilhar a amiga. Ela respondeu às críticas, falou que não existe apenas um padrão de corpo bonito e chamou os haters de malucos.

Mas o que importa aqui é a bunda. No título da matéria, o Sapo usou uma palavra que a mídia brasileira bem que podia adotar e que é menos tatibitade do que "bumbum", que aliás é exclusiva do Brasil. Para os portugueses, bumbum é "estrondo repetido", "som de bombo". Alguns dicionários da terrinha registram "bumbum" como bunda, mas advertem que é uma forma brasileira.

O Sapo tem razão: todo o poder ao vocábulo rabiosque devidamente consagrado nos dicionários lusos. É mais sonoro, dá ideia de curva, de sinuosidade.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Modelo critica fotógrafo que transformou suas fotos polaroides em livro não autorizado

por Clara S. Britto

Mesmo em tempo de fotos digitais, muitos fotógrafos registram enquadramentos, poses, expressões e luz em polaroides, como um teste, antes dos ensaios definitivos.

Reprodução Instagram

Reprodução Instagram

Em 2012, o fotógrafo Jonathan Leder fez mais de 70 fotos com uma câmera Polaroid da modelo Emily Ratajkowski durante a produção de uma série de fotos para uma revista de arte.

Na época, chegou a usar cinco imagens da série. No ano seguinte, a hoje top model ganhou fama ao participar do ousadíssimo clipe Blurred Lines, dos cantores Robin Thicke e Pharrel Williams. O vídeo fez enorme sucesso e gerou uma polêmica do mesmo tamanho. Além das cenas de nudez, críticos viram no filminho apologia ao estupro.

Só que o fotógrafo acaba de publicar um livro com as tais fotos polaroides inéditas. Emily Ratajkowski está irada com Leder. Disse que não tinha ainda reclamado publicamente para não dar publicidade ao fotógrafo.

Mas ela considera a publicação das fotos "uma violação". "Qualquer mulher deve poder escolher quando e como quer compartilhar sua sexualidade e a imagem do seu corpo", diz ela, que não vê na nudez um problema, tanto que costuma presentear seus seguidores no Instagram como fotos bem generosas.

Emily, embora indignada, não fala em processar o fotógrafo. Até porque, na época, assinou autorização formal para a publicação do material e cedeu direitos de imagem, sem restrições, a Leder.

O nome do livro é  Emily Ratajkowski Collector's Edition.