quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Anitta conquista jovem público feminino com roupas e sandálias

por Eli Halfoun
A funkeira Anitta não é apenas um fenômeno musical. É também um fenômeno comercial que vende qualquer produto. Ela sabe disso e decidiu abrir sua própria etiqueta para colocar no mercado jovem feminino a moda que ela usa e assina em baixo. Anitta não é pedicure, mas também vai cuidar dos pés das fãs: em parceria com a Grendene está laçando uma coleção de sandálias (quatro modelos diferentes) chamada “Prepara by Annita”. As crianças não foram esquecidas e também terão seus modelitos. Criança precisam ser tratadas com mais carinho. (Eli Halfoun)

Careca e gordura não-autorizadas são as novas preocupações de Roberto Carlos

por Eli Halfoun
Por mais discreto que Roberto Carlos tente ser em relação à sua vida pessoal, tem sempre um “muy amigo” que revela detalhes que RC gostaria de manter fora do noticiário e de qualquer biografia: aos 72 anos ele tem como guerra pessoal enfrentar a queda de cabelos. Pioneiro em transplante capilar RC está vendo os fios da franja escassearem e por estar um pouco mais gordinho por conta da idade decidiu substituir as camisetas justas por maus folgadas e não deixará de usar paletós mais soltos e que denunciem menos a barriguinha que está aumentando. Para os cabelos não está afastada a hipótese de um novo implante. Não adianta muito: ficar careca é praticamente uma imposição da vida pra muitos homens. (Eli Halfoun)

Agora Ronaldo precisa driblar dívida fiscal

por Eli Halfoun
Ronaldo perdeu muitos quilos participando do quadro “Medida Certa” e agora pode perder muito de sua gordura financeira. O jornalista Giba Um informa que o ex-jogador está enfrentando um problema de dívida fiscal por conta dos impostos de sua ilha em Angra dos Reis, no Rio. Segundo o jornalista, Ronaldo corre o risco de ter seus bens penhorados: a dívida é de R$ 500 mil e parece que Ronaldo anda sem dinheiro em caixa já que gastou R$ 600 mil na decoração da casa que comprou por R$ 17 milhões em São Paulo e que será habitada por sua ex-mulher Bia Anthony com as duas filhas do casal. Como Ronaldo não é desonesto e muito menos caloteiro dará um jeito de negociar a dívida e driblar mais esse problema. (Eli Halfoun)

Lucas deve voltar ao Brasil para retomar seus sonhos

por Eli Halfoun
A dança do futebol é bonita, mas também pode ser muito cruel como está sendo com o jogador Lucas, o craque revelado pelo São Paulo e vendido por milhões para o futebol do francês Paris Saint Germain. Lucas chegou driblando tudo e rapidamente ganhou lugar quase cativo (esse só Neymar tem) na seleção brasileira. Ganhou, mas não levou: seu futebol parece ter se afrancesado sem deixar nenhum rastro perfumado e já se pode ter certeza de que ele não estará na relação final do técnico Felipão que até lhe deu algumas oportunidades. Resultado: Lucas foi para a França e perdeu no Brasil o seu maior sonho e oportunidade de poder conquistar um título mundial com a seleção que escreveu as mais belas páginas da Copa do Mundo. O futebol está dando um cartão vermelho para Lucas e é muito provável que depois da Copa ele volte ao São Paulo. Lucas certamente não esqueceu de jogar o futebol mágico que nos encantou. Simplesmente não se adaptou fora de seu país. Sua trajetória mostra aos jogadores que tanto sonham em jogar fora do Brasil que nem sempre é fora daqui que os grandes sonhos se realizam. O Brasil é o nosso país. É aqui que nossos maiores sonhos devem morar e se possível realizar. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Jennifer Lawrence: estrela que não é "celebridade" debilóide

Jennifer Lawrence no poster de Jogos Vorazes: Em Chamas

E em reprodução de um dos wallpaper mais baixados do mundo. 

Jennifer Lawrence em matéria na Vogue Itália

Reprodução Vogue Italia
por Omelete
O elenco do novo blockbuster "Jogos Vorazes; Em Chamas" brincou entrevista coletiva  com o fato de a atriz Jennifer Lawrence ter virado uma mega estrela. "Alguns atores estão com o ego inflado depois da fama. Jen, por exemplo, mal podemos falar com ela. Aliás, ela nos proibiu de chamá-la só de ‘Jen’, agora é ‘Jennifer’”, disse Harrelson ao The Hollywood Reporter, explicando depois que tudo era brincadeira: a atriz, além de gata, é conhecida por ser acessível e nada "celebridade". A atriz, que é alta e cheia de curvas, já avisou aos produtores e pessoal de moda que não vai deixar de comer só para agradar aos adeptos da anorexia. 

Televisão não é só lazer. É noticiário obrigatório na mídia


Zeca Camargo recebe Susana Vieira no novo Video Show.
 Foto TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
A televisão conquistou tamanha importância na vida (não só no lazer) do público que acabou conquistando também espaço obrigatório no noticiário diário da mídia: nenhum jornal ou revista pode abrir mão hoje de publicar amplo noticiário sobre televisão, incluindo a intimidade dos artistas. O telespectador busca ter uma espécie de intimidade com o ator ou apresentador que de certa forma passa a fazer parte do dia a dia da família do público. O telespectador não se contenta mais tem apenas assistir a um programa: quer ter o que falar dos artistas que para ele, telespectador, é uma pessoa íntima. Essa intimidade ultrapassa a presença do personagem: o público que saber quem é e como se comporta o ator que interpreta. É esse saber íntimo que o faz encontrar apoio par fazer de cada ator e de cada personagem um “amigo íntimo”. Essa relação talvez explique a existência em todo o mundo de um cada vez maior número de revistas ditas especializadas de espaço “especializado” até em jornais que se não fosse a exigência do público jamais se permitiriam “gastar espaço” para falar de televisão. Falam e falam muito porque se não o fizerem perdem leitores. Todo leitor - até o que acha a televisão uma besteira - lê o noticiário sobre televisão nem que seja apenas pra não ficar por fora de assuntos dos quais todos falam.

A televisão não poderia ficar alheia ao seu próprio noticiário, o que explica o sucesso do ”Vídeo Show’, exibido há anos pela Globo e que funciona como a verão oficial dos bastidores. O “Vídeo Show” ganhou novo formato: deixou de ser apenas um segundo caderno de telejornal sobre os bastidores da Globo para transformar-se em um divertido programa de variedade comandado por Zeca Camargo que tem intimidade com o palco-estúdio e cria intimidade fácil com o público. O novo “Vídeo Show” não deixa de ser uma versão menos pretensiosa do “Fantástico”. O programa ganhou mais ritmo sem deixar de mostrar como são os curiosos bastidores da televisão e de colocar o público na intimidade dos bastidores. Agora com mais novimento9 e diversão. (Eli Halfoun)

Mateus Solano dá uma lição de amor à arte

Mateus Solano. Foto TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Se a cena tivesse sido vivida em um palco de teatro certamente o público teria aplaudido de pé o desempenho de Mateus Solano no capítulo em que César revelou que Felix foi quem jogou a filha de Paloma em uma caçamba. O ator esteve perfeito em todos os momentos passando da ironia ao drama com uma naturalidade que nem deu para perceber que ele estava representando. A angústia, o medo, a insegurança, o trauma adquirido na infância e o desamor estiveram presentes em cada gesto e em cada olhar. Mateus Solano passeou tranquilamente por todas as emoções e entregou ao público um dos mais completos trabalhos dos capítulos de “Amor à Vida” como arte de representar. Não tenho dúvidas de que todos os atores envolvidos na cena tiveram vontade de aplaudir Mateus Solano ao final e não duvido muito que tenham feito. Grandes atores como Antonio Fagundes, Natália Timberg, Susana Vieira, Elizabeth Savalla e todos os outros sabem reconhecer grandes trabalhos não o trabalho de um único ator, mas a confirmação de que sempre é possível entregar-se por inteiro a um personagem. Mateus Solano tem brilhado desde o início da novela e hoje nos deixa a quase certeza de que nenhum outro ator conseguiria fazer um Felix com tanta perfeição. Por isso já ganhou um e ganhará todos os prêmios de melhor ator do ano na televisão - uma televisão que, aliás, pode orgulhar-se de ter em seus elencos atores que engrandecem qualquer espetáculo. (Eli Halfoun)

“Pânico” precisa renovar-se para não perder mais o público

Pânico na Band. Foto de Marina Caminada/Divulgação Band
Emilio Zurita na bancada do Pânico na Band. Foto de Marina Caminada/ Divulgação Band
por Eli Halfoun
A jornalista Keyla Gimenez publica na “Folha de São Paulo” que o programa “Pânico” não consegue repetir na Bandeirantes a audiência que conquistava na quase esquecida Rede TV e que a cada semana diminui o seu público. Nenhuma surpresa na constatação: programas como o “Pânico” tendem a enjoar o s telespectadores simplesmente porque ficam repetitivos. O público de uma maneira geral sabe antecipadamente o que vai rolar porque piadas, personagens e até as brincadeiras de profundo mau gosto são sempre os mesmos e quando variam o fazem bem pouco. Se não9 há novidades não existe motivo para ver o que de certa forma já se viu. Não é possível e nem necessário criar um programa novo a cada semana, mas renovar a fórmula, os quadros e as brincadeiras nada divertidas seria um bom começo para que o “Pânico” reconquistasse o público que não aguenta mais a mesmice do programa.          Esse enjôo de ver sempre a mesma coisa pode acabar afetando também a audiência do “CQC”, que pelo menos tem sido mais jornalístico e mais criativo. (Eli Halfoun) 

Prêmios de TV são troféus para a Globo. Culpa das concorrentes

por Eli Halfoun
O programa “CQC” ironizou a entrega do Prêmio Extra aos Melhores da TV dizendo, como se fosse brincadeira, que por ser um prêmio ligado a um jornal das Organizações Globo 90% dos artistas indicados pertencem a TV Globo. É verdade, assim como é verdade que indicar em qualquer prêmio de televisão a maioria dos artistas será da Globo. É simples: os maiores sucessos de cada ano são veiculados pela Globo que por isso mesmo é a emissora mais sintonizada em todo o país. Portanto, nada mais comum que no momento das indicações os profissionais da Globo estejam em primeiro plano na preferência e na memória dos telespectadores. O Troféu Imprensa que o SBT realiza há anos não tem qualquer vínculo com as Organizações Globo e também tem entre os indicados para prêmio um maior número de artistas globais. Quer testar: faz aí uma lista e veja se consegue incluir um maior número de artistas que não sejam da Globo. A realidade é que a Globo se impõe artisticamente e não adianta querer fugir dessa verdade. A televisão brasileira funciona assim: é a Globo e o resto. Para deixar de ser assim as concorrentes é que precisam reagir. (Eli Halfoun)

Cubanos estão de olho em “Avenida Brasil”

Isis Valverde em Avenida Brasil. Foto TV Globo/ Divulgação

Isis Valverde, a periguete de Avenida Brasil agora inspirando meninas cunabas. Foto TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
As novelas brasileiras continuam conquistando público mundial. Agora é “Avenida Brasil” que se transforma em programa obrigatório dos cubanos na televisão. A novela é exibida três vezes por semana e a grande sensação não é a Carminha de Adriana Esteves, mas sim a divertida e sensual personagem Suelen de Isis Valverde que tem influenciado a juventude feminina de Havana. As jovens cubanas estão usando todos os modelitos da Suelen. Nossos camelôs fariam a festa por lá. (Eli Halfoun)

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Vasco precisa de um ato de heroísmo para alegrar sua imensa torcida

por Eli Halfoun
Já vi o Vasco enfrentar momentos muito difíceis no futebol, mas nunca imaginei que mais uma vez teria de torcer para não o ver rebaixado. Muitos torcedores apaixonados ainda reúnem esperança de que o time sairá do sufoco em que a má administração do clube o meteu. O possível rebaixamento do Vasco ou do também ameaçado Fluminense será um enorme prejuízo para o futebol carioca, que não anda lá muito bem das pernas e do brasileiro que não poderá contar em suas competições com presenças históricas e tão importantes. Bons tempos em que qualquer torcedor podia escalar o time do Vasco na ponta da língua. Não pode mais e simplesmente não pode porque o Vasco não tem mais um time: tem um bando de jogadores que no fundo espera por uma oportunidade de deixar o clube o mais rápido possível. Com o torcedor é diferente: mesmo sofrendo ele nunca muda de time. É triste ver que o Vasco de tantas glórias está escrevendo uma página negra (sem cruz de malta) em sua história. Se der a volta por cima (acho difícil) será sem dúvida um ato de heroísmo que a torcida bem merece. (Eli Halfoun)

Quem ganha muito dinheiro usa o nosso dinheiro

por Eli Halfoun
Não é só no Brasil que se fala em eleição presidencial. Também nos Estados Unidos a sucessão de Barak Obama ganha prováveis concorrentes. Um dos nomes mais comentados ultimamente é o da senadora Elizabeth Warren de 63 anos. De saída ela moldou uma declaração para mostrar a importância da presença do povo no país. Diz aí senadora: “Neste país ninguém ficou rico à sua custa - ninguém. Você transporta seus produtos por estradas que nós pagamos; você contrata pessoas quer foram educadas pelo sistema público. Sua fábrica está segura porque nós pagamos polícia e bombeiros”. Vale para todos os países. (Eli Halfoun)

Duro é conviver com a vergonha. Na cadeia ou fora dela

por Eli Halfoun
O condenado (12 anos em reclusão em regime fechado) do mensalão Henrique Pizzolato (ou seria PizzoLATRO) escreveu carta com mil e uma justificativas (desculpas) para justificar o porquê se mandou para a Itália cometendo outro grande crime, já que saiu do país clandestinamente (seus passaportes estão retidos pela PF). Em português claro ele fugiu com o rabo entre as pernas. Dificilmente será extraditado pelos italianos e certamente nunca mais voltará ao Brasil (tem muito dinheiro para não precisar mais trabalhar). A maioria de brasileiros morreria de vergonha se tivesse seu nome exposto como ladrão em jornais de todo o mundo. Eu, por exemplo, não conseguiria mais olhar para meus filhos. PizzoLATRO está fazendo sua família passar vergonha. Mesmo que todos tenham ficado com os bolsos recheados deve ser muito difícil carregar um sobrenome que foi jogado no lixo por uma desmedida ganância. A pergunta que não me sai da cabeça: como pode um diretor de marketing do maior banco do país (o do Brasil) conseguir roubar tanto e com tanta facilidade, sinal de que nunca ninguém desconfiou e muito menos fiscalizou. Um perigo: a coisa pode correr frouxa outra vez no BB. (Eli Halfoun)

As páginas certas viraram páginas erradas para Dirceu e Genoino

por Eli Halfoun
Errou tem de pagar e nada, mas nada mesmo, justifica um erro tão grave. Quando José Dirceu e José Genoino se entregaram em São Paulo, assistia à prisão ao lado de um antigo e bem informado analista político que comentou: “Eles erraram sim, mas esse país não pode esquecer que tanto Dirceu quanto Genoíno foram muito importantes na luta para a reconquista da democracia - a mesma democracia que os está levando agora para a cadeia. Pena que Dirceu e Genoino tenham escolhido deixar seus nomes na história em páginas que certamente os envergonham agora e envergonharão ainda mais no futuro. (Eli Halfoun)

domingo, 17 de novembro de 2013

Cidades serão as "minas de ouro" do futuro

(da redação da JJcomunic)
Em recente workshop realizado em Perth, na Austrália, sobre o futuro da mineração, um dos participantes colheu uma curiosa informação: as cidades poderão se tornar grandes fontes de minérios valiosos. Explica-se: há grande quantidade de ouro, cobre e prata nos circuitos do celulares. Será possível extrair desse aparelhos muitos mais desses metais do que o que sai das grandes minas de hoje. Portanto, recomenda o site Future Exploration Network, recicle seu aparelho de celular. Veja no quadro abaixo a comparação entre as quantidades de metais encontradas em uma tonelada de paarelhos celulares e igual quantidade de minério bruto.

LEIA MAIS NO SITE FUTURE EXPLORATION. 
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Não tá fácil pra ninguém. Atletas olímpicas polonesas posam para Playboy para ver se descolam um patrocínio que financie o treinamento

(da redação do JJcomunic)
As patinadoras Aida Bella e Marta Wojcik estão treinando para participar da Olimpíada de Inverno que acontecerá em Sochi, na Rússia. Só que anda curta a verba para a preparação. A solução encontrada pela dupla foi fechar um contrato para um ensaio na Playboy polonesa. Elas esperam, com a repercussão, conseguir mais patrocínios.

VEJA O VÍDEO DE MAKING OF. 
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Vôlei: Brasil é bicampeão em Tóquio..

A comemoração. Foto Getty Images/Divulgação FIBV

A vibraçaõ das atletas ao fim da partida contra o Japão. Foto Getty Images/Divulgação FIVB

O Brasil no pódio. Foto Getty Images/Divulgação FIVB

(da redação da JJcomunic)
Ao derrotar o Japão por 3x0, o Brasil venceu a Copa dos Campeões, que reuniu em Tóquio as mais fortes seleções de vôlei feminino do mundo. Foi a segunda conquisto nesse torneio, a primeira em 2005.
Fabiana foi eleita a melhor jogadora do torneio. Foto Getty Images/Divulgação FIVB


Verdade do Ibope na audiência da televisão enfrentará novas maquininhas de pesquisas

por Eli Halfoun
Há alguns anos, o Ibope era o dono da palavra final sobre pesquisas políticas. A voz do ainda respeitável Ibope perdeu força com o surgimento de várias e confiáveis empresas especializadas em pesquisa, especialmente sobre eleição, época em que essas empresas mais aparecem. Ainda assim o Ibope continua sendo “a verdade” em relação a pesquisas de audiência na televisão. A atuação do Ibope sempre mereceu restrições de emissoras de televisão porque segundo dizem o Ibope beneficia a Globo, o que nunca foi verdade e muito menos necessário. Agora o Ibope começa a correr o sério risco de abafar ainda mais a sua voz: no ano que vem a GfK, empresa alemã de pesquisas passará a fazer uma ampla e mais transparente pesquisa de audiência. De saída, conta como apoio comercial da Rede TV, da Record, da Bandeirantes e do SBT que assinaram contratos com a empresa. As emissoras pagarão, segundo informação, não oficial, 40% menos do que pagam (ou pagavam) ao Ibope. O custo das emissoras com pesquisas é estimado em R$ 30 milhões por ano com os estudos encomendados ao Ibope. A GfK pretende instalar inicialmente 6 mil aparelhos de aferimento de audiência nas casas dos telespectadores. Os aparelhinhos começam a funcionar em setembro de 2014. A chegada do GfK não significa absolutamente o fim do Ibope como fonte de consulta de audiência, mas será sem dúvida uma boa e necessária maneira de conferir os novos números e saber se a Globo é mesmo a líder disparada. A verdade é que agora nenhuma emissora terá do que reclamar, mas continuará desconfiando e reclamando. (Eli Halfoun)

Bom senso pode parar uma rodada do campeonato brasileiro

por Eli Halfoun
Se a CBF continuar ameaçando os atletas do movimento Bom Senso, a turma pretende devolver a bola com mais força. Reunidos há dias os atletas que lideram o movimento decidiram que se houver mais ameaças os protestos ganharão mais força paralisando as partidas por mais tempo. Há até quem defenda até que seja feita a paralisação de uma rodada com nenhum time entrando em campo. Outra sugestão é a de entrar em campo usando nariz de palhaço. Aí terão que pedir o nariz emprestado aos dirigentes da CBF. (Eli Halfoun)

Tite está em tempo de espera para comandar a seleção

por Eli Halfoun
Ter sido demitido pelo Corinthians (contrato não renovado é simplesmente dispensa) só deixará o técnico Tite desempregado se ele quiser. Quer: tem sido procurado por vários clubes e de saída recusou uma boa proposta do Internacional. O plano profissional de Tite é assumir o comando da seleção brasileira depois de 2014 para realizar um longo trabalho de renovação. Até o final da Copa, Tite quer sombra e água festa: pretende recolher-se em sua fazenda, viajar para o exterior e bater uma bolinha com os amigos sem a obrigação de ser vencedor. Só esquece que em futebol se não ganhar corre o risco de perder os amigos. (Eli Halfoun)

“Jornal Nacional” não noticia a pior audiência de sua história

por Eli Halfoun
O noticiário anda farto e interessante, mas nem assim o “Jornal Nacional” está conseguindo superar a péssima fase de audiência que atravessa.  Têm obtido média de apenas 23.0 pontos considerados os piores índices da história do JN. Ninguém culpa ninguém pessoal e diretamente: a direção da emissora acredita que a queda de audiência está diretamente ligada ao péssimo desempenho junto ao público das novelas “Além do Horizonte” e “Jóia Rara”. Ambas podem sair do ar muito antes do que a Globo planejava. O público nem vai perceber. (Eli Halfoun)

Câncer infantil também ganha iluminada campanha de prevenção

por Eli Halfoun
O câncer ainda é a doença que mais apavora o homem, mas já não é para ter tanto medo: hoje é perfeitamente possível curar-se do mal e, o que melhor, evitar que ele se estabeleça. No combate ao câncer, o aliado de médicos e pacientes é a prevenção. É por isso que está sendo criado agora o Dia (23 de novembro) Nacional de Combate ao câncer infantil. Como aconteceu com o câncer de mama e logo depois com o de próstata, o infantil também chamará atenção para a prevenção iluminando de luz amarelo dourado prédios e monumentos do país. Na campanha de prevenção câncer de mama a cor utilizada foi o rosa e na de próstata o azul. .Está decidido que durante toda a campanha o Palácio do Planalto permanecerá iluminado. Para iluminar a necessidade de prevenção e a vida de crianças. (Eli Halfoun)

sábado, 16 de novembro de 2013

Justiça italiana pode dar direito de defesa a um dos condenados pelo STF

 LEIA A MATÉRIA NO BRASIL 247, CLIQUE AQUI

Veja esse comercial da Ikea: uma bela homenagem à Terceira Idade

Como uma simples cadeira pode mudar uma rotina e uma vida. 
Veja o vídeo, clique AQUI

Segundo o TMZ, brasileira que filmou Justin Bieber dormindo é atriz pornô

(da redação da JJcomunic)
Ainda repercute no exterior o vídeo que a brasileira Tati Neves fez do cantor Justin Bieber na cama. Na primeira página do site americano de celebridade TMZ está hoje a reprodução a capa de um Dvd que já anunciado como da "amiga brasileira de Justin Bieber" e com a chamada: "conheça melhor a amiga especial de Justin Bieber"
CLIQUE 

Animação da Nasa mostra como era Marte há 4 bilhões de anos..

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Deu no site "Notícias da TV", de Daniel Castro...

LEIA A MATÉRIA COMPLETA. 
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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Futebol com educação é outra coisa, né Muricy Ramalho?

por Eli Halfoun
Técnico de futebol é apenas um profissional (empregado muito bem pago pelo clube) para realizar o seu trabalho, o que nem sempre faz tão bem - se fizesse não haveria tantas demissões. Nossos técnicos insistem em comportar-se (quando estão por baixo ficam pianinhos, mas quando vencem a coisa muda) como os reis da cocada e como estão sempre nas mãos dos jogadores (jogadores derrubam qualquer técnico quando querem) resolvem descontar o fracasso em profissionais de imprensa que como eles estão trabalhando ali. Quem acompanha as inúteis (ninguém diz nada que preste) coletivas dadas antes ou após as partidas já deve ter percebido a grosseria de vários técnicos com repórteres que apenas perguntam porque é o torcedor quem precisa de respostas. Muricy Ramalho é o rei da falta de educação: está sempre de mal com a vida e sai atropelando ou ionizando todos os repórteres, o que também acontece com Wanderley Luxemburgo (esse é um pouquinho mais educado) e com tantos outros. Uma rara exceção é Oswaldo Oliveira que sempre responde a todos com educação e quando não quer responder também o faz com educação. O futebol tem até a obrigação de dar educação esportiva para todos os que nele militam, mas a educação social a gente aprende mesmo é em casa desde pequeno. Essa parece que Muricy Ramalho principalmente nem sabe o que é. Ainda é tempo de aprender. (Eli Halfoun)_

Mensalão: enfim estamos perto do fim

por Eli Halfoun
Quem lê o noticiário fica animado e acredita que enfim o julgamento do mensalão sairá do papel, ou melhor, de milhares de folhas necessárias para escrever a história do mais importante e mais demorado julgamento feito no país. A justiça será feita, mas o povo só acreditará que está sendo realmente cumprida quando o primeiro mensaleiro estiver na cadeia. O que lamentavelmente ainda pode demorar (e demorará) alguns dias. Se dessa vez o bonde do mensalão não andar aí sim podemos desistir de ver a justiça sendo feita nesse país que só pune mesmo os que já são punidos pela própria vida. (Eli Halfoun)

É preciso bom senso até na hora de protestar

por Eli Halfoun
É claro que são manifestações com intensidades completamente diferentes, mas ainda assim o movimento chamado Bom Senso criado por jogadores de futebol em busca de mais respeito e menos desgaste profissional tem dado um ótimo exemplo de como é possível protestar e reivindicar sem sair dando canelada em tudo e em todos. Os atletas simplesmente não jogam e protestam fazendo a bola rola de um lado para o outro em uma quase roda de bobinho que eles já mostraram que não são como a CBF ainda pensa. Acionar a irrigação dos campos em horário indevido também é uma silenciosa forma de protestar. A água que jorra minutos em parar e sem permitir que o jogo aconteça é mais do que uma irrigação na hora errada. É uma forma de mostrar que muita água se faz necessária para limpar a sujeira do nosso futebol. (Eli Halfoun). 

Marchinha que ironiza o grupo "Procure Saber" é desclassificada em concurso na Fundição Progresso. Deu no Globo de hoje.

Reprodução da coluna Gente Boa, do Globo

(da redação da JJcomunic) 
Marchinha de carnaval é um gênero que brinca com fatos, poderes, instituições, comportamentos, pessoas. Ironiza mesmo. Aparentemente não foi o que entendeu a comissão que desclassificou "Que Procure Saber", de Henrique Cazes, que faz uma gozação com as celebridades que querem censurar biografias e defendem a manutenção de um artigo na lei que, na prática, pode proibir documentários, peças de teatro, filmes e exposições que façam referência, sem autorização expressa, às tais celebridades. Foi censura? Não está claro. O motivo alegado parece meio bizarro. Segundo O Globo, alguns jurados acharam que o tema é datado e perde força até o Carnaval. Só que não. Quer dizer então que se trata de um concurso de "marchinhas de atualidades', um novo gênero? Bom, devem estar excluídos temas como manifestações, que podem ou não estar datadas em março; pierrôs e colombinas então nem se fala; mensalão, será que ainda estará em evidência?; Copa do Mundo e Olimpíada talvez seja muito cedo pra cantar. Marchinhas sobre os Big Brother devem emplacar já que o reality estará no ar, nada menos datado. De qualquer maneira, a marchinha desclassificada ou censurada deve render um bom clipe não-autorizado no You Tube.

Dor de amor é só desamor. É a falta de amor

por Eli Halfoun
Em sua recente última exibição o programa “Amor & Sexo” incluiu a dor do amor entre um dos temas abordados. É uma discussão muito difícil: é quase impossível discutir qualquer tipo de emoção, já que sentimentos são vividos e recebidos de forma individual. Cada um vivencia a emoção, (qualquer emoção) de uma forma e por isso jamais haverá uma definição exata sobre no caso a dor do amor. Amor é um sentimento tão bonito e tão intenso (o maior que podemos sentir) que jamais provoca dor. Amor é amor e pronto. O que se tem confundido muito é a maneira de receber a dita dor de amor. Nunca percebemos que chamamos de dor de amor é a dor da falta de amor. O amor, qualquer amor, só dói quando não o recebemos. Nas relações entre casais, por exemplo, a dor do amor só se manifesta quando sofremos a rejeição de quem amamos e, portanto, o que dói não é o amor, mas sim e definitivamente a falta dele. O sentimento de amor pertence a cada um de nós (é nosso e apenas o distribuímos). Sofrer por amor é mais um dos exageros criados pela entre do homem. O amor jamais será instrumento de dor. Esse tipo de dor é desamor. Amor só incomoda e machuca quando não temos amor para dar e para receber. Portanto, amar é preciso. De todas as formas e em todos os momentos. (Eli Halfoun)

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Jango em Brasília: em dia simbólico, o Brasil se reconcilia com a História.

A urna com os restos mortais de Jango chega a Brasília. Reprodução imagem Globo News

Foto histórica e rara. A revista Manchete foi o único órgão de imprensa a fotografar o Presidente em 1964 no exato momento em que Jango se encaminhava para o avião que o levaria ao exílio. Esta foto - feita no aeroporto Santos Dumont -, e suas circunstâncias estão  reproduzidas no livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou "(Editora Desiderata). Foto: Reprodução Manchete

As lágrimas da ex-primeira dama, Maria Teresa Goulart, ao ver a chegada da urna a Brasília. Foto: Reprodução da TV (Globo News)

Lula e Maria Teresa

A presidente Dilma, Maria Teresa e Lula (Reprodução Globo News)

Dilma abraça Maria Teresa (Reprodução Globo News)
(Postado pela redação da JJcomunic com informações do Blog do Planalto))
Um dia simbólico. O Presidente João Goulart volta a Brasília e recebe honras de chefe de Estado. 
“Hoje é um dia de encontro do Brasil com a sua história. Como chefe de Estado da República Federativa do Brasil participo da recepção aos restos mortais de João Goulart, único presidente a morrer no exílio, em circunstâncias ainda a serem esclarecidas por exames periciais. Este é um gesto do Estado brasileiro para homenagear o ex-presidente João Goulart e sua memória. Essa cerimônia que o Estado brasileiro promove hoje com a memória de João Goulart é uma afirmação da nossa democracia. Uma democracia que se consolida com este gesto histórico”, disse.
Eleito duas vezes vice-presidente da República, em 1955 e 1960 - na época, o vice era votado individualmente e não apenas participava da chapa do presidente -  João Goulart tornou-se Presidente da República em agosto de 1961 com a renúncia de Jânio Quadros. Em sua posse, em 7 de setembro de 1961, Jango afirmou que todo o país deveria se mobilizar na luta pela emancipação econômica, contra a pobreza e contra o subdesenvolvimento.
Leia trechos dos discursos de Jango. Suas palavras ajudam a entender o complô que o derrubou.  
“Reclamamos a união do povo brasileiro e por ela lutaremos com toda a energia, para, sob a inspiração da lei e dos direitos democráticos, mobilizar todo o País para a única luta interna em que nos devemos empenhar, que é a luta pela nossa emancipação econômica, que é a luta contra o pauperismo, a luta contra o subdesenvolvimento”, afirmou. Já em 13 de março de 1964, em meio às tensões sociais e à pressão externa, o presidente discursou na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, para um público estimado de 150 mil pessoas. Na ocasião, Jango anunciou as reformas agrária, tributária e eleitoral. Ele ainda afirmou contar com a “compreensão e o patriotismo” das Forças Armadas. “Reafirma os seus propósitos inabaláveis de lutar com todas as suas forças pela reforma da sociedade brasileira. Não apenas pela reforma agrária, mas pela reforma tributária, pela reforma eleitoral ampla, pelo voto do analfabeto, pela elegibilidade de todos os brasileiros, pela pureza da vida democrática, pela emancipação econômica, pela justiça social e pelo progresso do Brasil”, disse. 
Foram essas metas que levaram militares a dar o golpe que fez o Brasil mergulhar em anos de sangue e sombra. 
O corpo de Jango permanece na capital federal até 6 de dezembro. A exumação dos restos mortais do ex-presidente, que teve início nesta quarta-feira (13), no Cemitério Jardim da Paz, na cidade de São Borja (RS), foi concluída com êxito após pouco mais de 18 horas de trabalho. Concluída às 2h desta quinta, a exumação envolveu 12 profissionais do Brasil, Argentina, Cuba e Uruguai. O médico João Marcelo Goulart, neto do ex-presidente, teve participação efetiva em todo o procedimento.
Exilado pela ditadura militar na década de 60, Jango morou no Uruguai e depois na Argentina, onde veio a falecer em 6 de dezembro de 1976. A causa oficial da morte, um ataque cardíaco, nunca convenceu a família, que acusa o governo militar da época, de Ernesto Geisel, de ter envenenando o ex-presidente. Com a análise pericial dos restos mortais de Jango, a expectativa é de que os laudos periciais sejam somados às demais investigações, incluindo as documentais e testemunhais, na busca de um esclarecimento sobre as causas que levaram ao óbito do ex-presidente.
Presidente João Goulart na capa da Manchete: a revista registrou visita oficial ao Estados Unidos em 1962. Na foto John Kennedy ouve o discurso do colega brasileiro. 
Deposto no golpe militar de 1964, Jango morreu em 6 de dezembro de 1976 em sua fazenda em Mercedes, na Argentina. Oficialmente, ele teria sofrido um infarto, mas a autópsia jamais foi realizada. Em depoimento, o ex-espião uruguaio Mario Neira Barreiro contou ao filho de Jango, João Vicente Goulart, em 2006, que espionava Jango e que teria participado de um complô para trocar os remédios do ex-presidente por uma substância mortal.
Em 2007, a família de Jango solicitou ao Ministério Público Federal a reabertura das investigações. O pedido de exumação foi aceito em maio deste ano pela Comissão Nacional da Verdade. Tanto o governo federal quanto membros da família Goulart acreditam que há indícios de que o ex-presidente possa ter sido assassinado. Com a instalação da Comissão Nacional da Verdade, em maio de 2012, foi criado um grupo de trabalho que vem coordenando as investigações em torno da morte de João Goulart. O trabalho é feito, de forma conjunta, pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e pela CNV com a presença de peritos internacionais e acompanhamento de instituições multilaterais. 
Em "O Beijo da Morte", Carlos Heitor Cony e Anna Lee investigam o suposto assassinato de Jango. No livro, uma mistura de ficção e fatos reais, lançado em 2003, os autores (Anna Lee foi repórter da Manchete e Cony diretor de várias revistas da Bloch) focalizam também as circunstâncias suspeitas em que morreram Juscelino Kubitschek e Carlos Lacerda, além de Jango, no curto espaço de tempo de nove meses, entre agosto de 1976 e maio de 1977, em plena ditadura. Um pouco antes, Jango estaria estudando a possibilidade de voltar ao Brasil mas foi alertado de que o general Silvio Frota pretendia prendê-lo assim que desembarcasse. A Comissão da Verdade investiga o morte de JK em acidente que teria sido forjado pelo governo militar. Nesse caso também há testemunhas que relatam sumiço e adulteração de provas. 


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VEJA CENAS DO COMÍCIO DA CENTRAL DO BRASIL EM 13 DE MARÇO DE 1964. CLIQUE AQUI




A bola dentro do Cruzeiro e a bola fora do Flamengo

por Eli Halfoun
É comum dizer que futebol não tem lógica. É justamente essa falta de lógica (só a matemática exata parece ter lógica) que o faz ser um esporte impressionante em emoções e paixões. Agora a falta de lógica se impõe outra vez: com a antecipada (e bota antecipada nisso) conquista do Cruzeiro como campeão brasileiro o futebol e o campeonato começaram a viver uma estranha e ilógica situação matemática: a torcida no campeonato passou a ser em torno dos piores, ou seja, torcer para que um dos últimos colocados não vá para o vinagre da segunda divisão. O campeonato brasileiro começou as perder a graça desde que o Cruzeiro despontou como merecido campeão - –um título mais do que lógico para um time quer não precisou de grandes estrelas para brilhar. Brilhou no conjunto em campo e na união do time fora dele. Palmas para o Cruzeiro, mas é esquisito torcer por um campeonato que entregou suas emoções aos últimos colocados, ou seja, os piores da competição, incluindo o meu Vasco.

Mesmo sendo desde menino um vascaíno de carteirinha sempre tive o bom senso de reconhecer a grandeza do Flamengo e principalmente de sua torcida que em sua maioria é do povão. Quem não parece reconhecer a importância de sua torcida é o próprio Flamengo que expulsa seus torcedores do estádio ao cobrar por ingresso um preço absurdo que a maioria rubro-negra mal recebe e, portanto, não pode pagar. Torcedor deveria se carregado no colo para carregar o time da arquibancada como fez e faz muitas vezes com o Flamengo que pelo visto cansou de ser um time popular, o time de maior torcida do país. (Eli Halfoun)

Primeiro prêmio de melhores da TV fez justiça aos que realmente merecem

por Eli Halfoun
Fim de ano: começou o festival de prêmios aos melhores do ano na televisão. As escolhas se multiplicam e os vencedores também. O pontapé inicial foi dado pelo jornal Extra do Rio que já incluiu sua premiação entre os mais respeitadas e desejadas. A lista de premiações do jornal Extra confirma a tendência de quem serão os vencedores de outros troféus da TV. Ninguém tinha dúvidas de que Mateus Solano seria o melhor ator com a magnífica criação do Felix de “Amor à Vida”. Também não é surpresa a escolha de Giovanna Antonelli com o bom trabalho como a delegada Helô de “Salve Jorge”, que a fez sem dúvida a melhor atriz do ano, que não teve grandes destaques nesse digamos quesito. Justiça feita também com Elizabeth Savalla escolhida a melhor atriz coadjuvante: sua Márcia de “Amor à Vida” é mesmo um momento glorioso de quem sempre se mostrou uma senhora atriz. O prêmio de Tatá Werneck como atriz revelação não foi exatamente uma revelação: ela o conquistou desde o primeiro dia em que colocou Valdirene em cena na novela “Amor `Vida”. Outra escolha garantida desde a indicação era a de “Tapas & Beijos” como programa humorístico. É sem dúvida o melhor, o único que ficou entre os muitos experimentos da Globo no gênero e que ainda por cima reúne um elenco que é garantia de sucesso para qualquer programa. Apresentadores de programas de entretenimento (auditório) se multiplicam na televisão, mas Luciano Huck continua sendo o mais criativo, o mais despojado e o mais carismático. Tina tudo para ganhar prêmio: ganhou. A novela “Amor à Vida” foi considerada a melhor do ano, mas também sem surpresa. Afinal é uma novela que ainda está no ar e, portanto, mais presente na memória dos leitores do jornal. A verdade é que esse ano está difícil, muito difícil, cometer injustiças. Pelo menos em relação aos prêmios de televisão. (Eli Halfoun)

Daniel: o canto maior de quem venceu todas as barreiras e preconceitos

por Eli Halfoun
O cantor Daniel está completando 30 anos de carreira e não se pode negar que fez uma trajetória de sucesso conquistando o público de todos os gostos e todas as classes. A vitória maior de Daniel é a ter rompido com o com o preconceito que se costuma ter com quem é identificado como cantor sertanejo. É preconceito absurdo já que todos os cantores do segmento sertanejos são donos de excelentes vozes e bons intérpretes. Colocado hoje com justiça no time de melhores cantores do país, Daniel rompeu barreiras (ou seriam porteiras?) para mostrar que canta (e canta bem) qualquer gênero musical. Não foi muito fácil conquistar o gosto e o respeito da crítica que o ouvia (mesmo que gostasse de música sertaneja, mas nunca admitia isso) como o caipira que formava dupla com o falecido parceiro João Paulo. A morte do amigo e parceiro foi um momento difícil a enfrentar, mas foi também o momento da total libertação artística de Daniel. Na carreira solo precisava mostrar e (mostrou) uma versatilidade musical que alcançava todas as notas, todos os gêneros e os mais complicados arranjos orquestrais. Daniel foi fundo ganhou respeito e conquistou a admiração maior de todos os que no início o enxergavam apenas enxergavam apenas como mais um cantor sertanejo, desses que ficam aí por pouco tempo. Daniel mostrou e mostra que ficará na Música Popular Brasileira para sempre entre as melhores vozes do país. Admirado também como um artista sempre pronto a ajudar porque sua voz e seu sucesso o fazem também um ser humano admirável. (Eli Halfoun)

Infecção hospitalar cria um novo e rentável negócio

por Eli Halfoun
Em recente capítulo da novela “Amor à Vida” o personagem Eron (Marcelo Anthony) comentou com o personagem Niko (Thiago Fragoso) que Amarilys (Daniielle Winits) sairia logo do hospital porque a atual regra é não deixar o paciente muito tempo internado para não ser vítima de uma infecção hospitalar. Não é a primeira vez que novelas tocam no assunto. Não há quem não saiba dessa nova regra médica e hospitalar, que também tem a função de abrir leitos para novos pacientes. Essa, digamos, menor estadia hospitalar está movimentando com bons lucros um novo negócio: o do a da venda e aluguel de equipamentos hospitalares (camas especiais, cadeiras de roda, bancos para banho, compadres e comadres e muitos mais) fazendo crescer as ofertas em novas casas especializadas e até nas farmácias. Nem todos os pacientes têm condições de pagar por esses necessários cuidados e a cada um se vira como pode (não tem compadre ou comadre vai de pinico mesmo). De qualquer maneira é sempre melhor e menos perigoso do que ficar em um hospital rondado pelas bactérias que nem precisam enfrentar filas e desconforto para entrar na hora que bem entenderem. Inclusive nos melhores e mais limpos hospitais do mundo: bactérias não escolhem endereço no livrinho dos Planos de Saúde e nem no catálogo. (Eli Halfoun) 

Ninguém mais vende produtos. Só se vende a esperança do prêmio

por Eli Halfoun
A necessidade de levar vantagem está mais presente no momento na busca de consumidores para todo o tipo de produto. Você compra o refrigerante tal, a cerveja, o automóvel e até a alimentação se o fabricante oferecer mais do que o produto: hoje ninguém compra só o produto. Estamos comprando a ilusão de ganhar prêmios alguns, como anunciam, milionários. Vem cá: não dá para desconfiar que produtos que oferecem tantas vantagens para aumentarem suas vendas é porque não garantem a boa qualidade do que oferece? Talvez essa necessidade incentivar o consumo esteja ligada também ao fato do consumidor ter mudado seus hábitos e agora só compra o que realmente é necessário e útil. A farta distribuição de prêmios incentiva a brasileiríssima cultura do levar vantagem em tudo e no caso de produtos de higiene, perfumaria e outros a qualidade do produto é o que menos interessa. Importante é comprar junto com o produto a esperança de ganhar um prêmio (qualquer que seja) só para contar (e levar) vantagem. A impressão que fica é a de que quem não oferecer nada em troca além do próprio produto ficará fatalmente com a mercadoria encalhada.

 Até a mídia não acredita que pode vender apenas o jornal ou a revista: quase todos os veículos expostos em bancas oferecem aos leitores algum tipo de vantagem. É nesse caso uma prática antiga com a qual nunca concordei enquanto no comando de revistas e jornais. Acredito que ofertas e prêmios e vantagens vicia o leitor que passa a comprar o jornal ou a revista apenas pelo prêmio. Quando o festival de prêmios chaga ao fim os leitores também debandam. São raros os que continuam comprando o jornal ou revista depois que perdem a esperança de ganhar um prêmio, levar vantagem por menor que seja. Convenhamos que isso não é vender o jornal, a revista ou outro produto. Na verdade o que se vende agora é o prêmio, o que é um contra-senso: prêmio não é para vender. É paras dar. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Isso você não leu na velha mídia: pesquisa da Fundação Getúlio Vargas atesta que 71% dos brasileiros não confiam no que a TV noticia e 62% desconfiam da imprensa escrita;

(da redação da JJcomunic)
Pesquisa FGV aferiu o índice de confiança dos brasileiros em algumas importantes instituições. Foram ouvidas 3.300 pessoas em oito estados. Os analistas da enquete detectaram grande desconfiança em relação aos meios de comunicação. Curiosamente, embora os dados relativos à credibilidade da polícia, do partidos políticos, da igreja, das Forças Armadas, entre outros, tenham sido amplamente divulgados, nenhum jornal, TV, rádio ou site ligados a grande clãs familiares de comunicação informou aos seus leitores sobre esse aspecto preocupante do levantamento. As redações receberam o material mas optaram por omitir os números que atingem fortemente a credibilidade da mídia. 
- A instituição com menor credibilidade são os Partidos Políticos. 95,1% dos brasileiros não acreditam nas siglas que teoricamente deveriam fortalecer a prática democrática.
- 81,5% têm um pé, ou os dois, atrás em relação ao Congresso Nacional. 
- A TV não merece confiança no que divulga ou noticia. 71% dos brasileiros não acreditam nesse meio de comunicação. Até a Polícia, que também não se sai bem na pesquisa ganha da TV.  Jornais e revistas estão um pouco melhores mas nada que justifique comemoração: não têm credibilidade para 62% dos leitores.
- 70,1% não confiam na Polícia.
- 50,3% desconfiam da Igrega Católica
- 34,6% não confiam nas Forças Armadas.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Criatividade brasileira só não funciona na televisão

por Eli Halfoun
Somos um país privilegiado por estar servido de um povo muito criativo para tudo, especialmente para sobreviver com os miseráveis salários ainda pagos por aqui. A criatividade do brasileiro parece estar bloqueada nos programas de entretenimento da televisão. Não há em nenhum desses programas um único quadro criado no país: são todos comprados no exterior e adaptados para a nossa realidade - isso quando sabemos qual é a nossa realidade. Vejamos: no “Domingão do Faustão” estão muitos exemplos como o “Dança dos Famosos” e o “Tem Gente Atrás”, além de muitos outros. A preguiça se repete no “Caldeirão do Huck” com o “Lata Velha” o “Lar Doce Lar” e muitos outros. No “Programa Silvio Santos” e no SBT de uma maneira geral (assim como na Record) também temos muitos licenciamentos, o que se transformou em uma prática comum e preguiçosa na televisão brasileira. Nada contra copiar o que é bom, mas o problema é que não estamos copiando o que é bom e muitas vezes até pioramos. É uma pena: os profissionais da televisão brasileira são perfeitamente capazes de criar programas e quadros, mas tudo indica que as emissoras não deixam e preferem não trocar seguro pelo duvidoso. Acabam criando uma dúvida maior: será que a nossa televisão sabe fazer televisão? (Eli Halfoun)