por Niko Bolontrin
O PSG foi chegando devagarinho na temporada 2024-2025 e faturou a Champions. Hoje, ganhou do Bayern Munique e confirmou a boa fase. A equipe francesa é candidata ao título de campeã do Mundial de Clubes da FIFA. A parada é dura. Pode não ganhar, claro, mas tem méritos para chegar lá. O PSG investiu montanhas de euros para contratar Neymar, Messi, Suarez, Mbappé e outros estrelados. O quarteto entregou pouco valor esportivo em troca. Foi suficiente para vencer campeonatos franceses, uma espécie de Série E da Europa, atrás de Espanha, Inglaterra, Alemanha e Itália. A conclusão inevitável é que o quarteto de craques levou um tremendo azar para o PSG. Não conquistou títulos nem nasceu grama onde ele pisaram. Dizer que quase ganha a Champions é quase bobagem. Não há taças para os "quase", só a decepção da torcida. No caso, o azar é eufemismo para a guerra de egos que tumultuava o vestiário do PSG. Como futebol é imprevisível, e aí está a graça da coisa, o time que reuniu jogadores experientes com talentos da base é o que brilha no momento. E o que aconteceu com o antigo quarteto mágico do PSG? Messi carrega o piano de um time recreativo em Miami; Neymar não sabe o que é bola há anos; Suárez cumpre com muita dignidade sua reta final de carreira; Mbappé, o mais novo dessa corriola, se destaca no Real Madrid, diga-se, mas faz parte da pior temporada do time espanhol nos últimos anos. Tentará provar em 2025-2026, que será capaz de fazer diferença no campo sem grandes conflitos no vestiário. Não brinquem com a urucubaca.
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