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domingo, 11 de dezembro de 2022

Mídia - Quando Telê perdeu a sua segunda Copa, a Fatos fez essa capa. Tite também é bi-perdedor. Mas, hoje, colocá-lo no alvo seria um risco. É se um CAC leva a sério e usa seu AR-15?


Uma velha capa, o mesmo desfecho. Em 1982, o Brasil perdeu a Copa do Mundo. OK, tínhamos um timaço com Zico, Sócrates, Falcão, Júnior... mas a Itália jogou muito melhor. O técnico era Telê Santana. Em 1986, novamente com Telê Santana, a seleção sucumbiu na Copa do Mundo do México com Zico, Sócrates, Júnior, Branco, Careca, Muller, Mauro Galvão, Falcão, Edinho....

Em 2018, Copa da Rússia, o futebol brasileiro fracassou sob o treinador Tite. Em 2022, com Tite de novo, veio o vexame da desclassificação para a Croácia. 

Repetir treinador perdedor não dá certo? Talvez. Com a derrota, Tite está recebendo as suas primeiras críticas. Desde que assumiu, a mídia não o havia contestado, ao contrário. 

Aliás, só duas pessoas podem se orgulhar de, nos últimos anos, não terem sido alvo dos jornalistas da grande imprensa:Tite e Paulo Guedes. O primeiro passou ao largo de qualquer contestação; o segundo tinha apoio por personificar uma política econômica inteiramente aprovada pelo "mercado" e pela mídia.  Os enormes esqueletos no armário do Guedes surgem podres e ele começa a receber as primeira críticas do baronato da comunicação. Tite entregou a rapadura no Catar e também virou alvo. 

Por falar em alvo, quando Telê desembarcou no Galeão, em 1986, deu de cara com essa capa da revista Fatos. Hoje, uma montagem dessas, além de politicamente incorreta, seria impensável. Com tanto maluco bolsonarista nas ruas, vai que um marginal CAC (sigla para Colecionador, Atirador Desportivo, Caçador) leve a ilustração a sério e descarregue a frustração e impotência no centro do alvo? Melhor ninguém arriscar.    

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Na capa da Harper's Bazaar: Rihanna na boca do tubarão


Fotos Chenman. Reprodução Instagram

por Clara S. Britto
Rhianna posou para capa ensaio da Harper's Bazaar chinesa,edição de agosto de 2019. No Instagram, seguidores não gostaram da interferência do photoshop. Alegam que a cantora aparece bem mais magra, com a silhueta e o conjunto da obra devidamente corrigidos por aplicativos. As fotos são de Chenman.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Jornalismo com crachá: VEJA abre as portas da PF e espiona rotina de Lula na prisão...


Matéria de capa da Veja provoca reações nas redes sociais. Depois de barrar políticos, médicos e amigos com Leonardo Boff, a Justiça ou a PF liberam a entrada de um repórter da Veja no prédio onde Lula está preso. Aparentemente, o "mecanismo" que tornava possíveis vazamentos seletivos também abre portas e fechaduras. O próprio texto da reportagem explica que "o acesso é permitido somente a pessoas autorizadas" e descreve ultrapassagem de "barreira de "agentes fardados" e armados. Informações privadas do ex-presidente, incluindo supostos procedimentos médicos, foram fornecidas à revista.

ATUALIZAÇÃO EM 05/5/2018 
POLÍCIA FEDERAL DIVULGA NOTA EM QUE DESMENTE A VEJA. LEIA:

Nota de Esclarecimento:

Em relação à publicação, da revista Veja, em 04/05/2018, de matéria intitulada “A vida no cárcere”, assinada pelo jornalista Thiago Bronzatto, que trata da suposta rotina do Ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Superintendência Regional da PF em Curitiba, esclarecemos que:

1. Minucioso exame das imagens de circuito interno de segurança permite verificar que o autor da matéria não teve acesso à área restrita ao Ex-Presidente.

2. Grande parte das informações constantes na reportagem são equivocadas e imprecisas. É absolutamente falso, por exemplo, que seja administrada insulina ao custodiado.

3. O jornalista esteve presente no edifício da Superintendência Regional recentemente, onde participou de uma reunião com um servidor que não possui relação com quaisquer procedimentos relacionados à custódia.

4. As circunstâncias que envolvem possível circulação do jornalista por outras alas do prédio, após a mencionada reunião, já estão sendo apuradas.


Comunicação Social da Polícia Federal no Estado do Paraná

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Capa da Vanity Fair está causando nas redes sociais. Foto tem pernas e mãos sobrando e James Franco foi limado digitalmente da imagem



por Clara S. Britto  

A Vanity Fair mantém uma longa tradição de fazer uma capa dupla anual em homenagem a Hollywood. A revista reúne as principais estrelas da temporada.

A capa desse ano está provocando duas barulhentas polêmicas.

O ator James Franco teria sido fotografado com o grupo, mas teve sua imagem apagada digitalmente após ser denunciado por assédio sexual. O ator nega, repete que as denúncias são inconsistentes, mas teria sido limado da foto mesmo assim.

A segunda polêmica está fazendo a festa das redes sociais. Há doze celebridades na foto de Annie Leibovitz que somam 25 mãos e igual número de pernas. A atriz Reese Witherspoon ganhou uma perna extra e já respondeu com bom humor aos questionamentos dos fãs: "Todo mundo sabe agora que eu tenho três pernas. Espero que me aceitem como eu sou", disse.

A imagem que mostra a terceira mão da Oprah. Reprodução

A dona da terceira mão fantasma seria Oprah Winfrey, que teria uma mão na anca, outra no colo e mais uma abraçando Reese Witherspoon.

James Franco estaria originalmente entre Graydon Carter e Robert de Niro, preenchendo o vazio que restou na imagem.

A Vanity Fair não se pronunciou quanto aos pés e mãos excedentes, mas confirmou ao Hollywood Reporter que James Franco foi mesmo apagado pelo photoshop.

A capa reúne, ainda, Nicole Kidman, Tom Hanks, Michael B. Jordan, Zendaya, Jessica Chastain, Claire Foy, Michael Shannon, Harrison Ford e Gal Gadot,

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Lição grátis de jornalismo: cotovelos em capas sempre dão problema...

Reprodução Mashable

por José Esmeraldo Gonçalves 

A Time divulgou sua tradicional capa de "Pessoa 2017": é dedicada às mulheres que quebraram o silêncio e revelaram casos de assédios sexuais. Para representar a reação feminina aos abusos, a revista reuniu Ashley Judd, Taylor Swift, Susan Fowler, Adama Iwu e Isabel Pascual, cujo nome foi alterado para proteger sua identidade.

Mas o que está intrigando os leitores é o cotovelo aparentemente aleatório que aparece no canto direito da capa. A informação é do Mashable.

O editor do TIME, Edward Felsenthal, diz que o detalhe simboliza mulheres e homens que ainda estão calados e no anonimato diante das violências que sofreram.

Mas nas redes sociais também há quem especule que o cotovelo fantasma pode ter sido uma falha no corte da foto.

O DIA EM QUE A REVISTA FATOS CONFUNDIU 
O COTOVELO DE UM ENFERMEIRO COM 
A CABEÇA DE TANCREDO NEVES


O cotovelo da Time remete a um certo cotovelo na revista Fatos, em 1985. Como todas as redações do país, a Fatos estava mergulhada até o pescoço na exaustiva cobertura da agonia de Tancredo Neves, que durou mais de um mês.

A cada fechamento, a revista atualizava em texto e fotos a luta dos médicos para salvar o presidente eleito, mas semana após semana corria o risco de chegar às bancas 48 horas depois - tempo gasto em preparação e impressão - desatualizada e com Tancredo Neves já morto.

Em um desses complicados fechamentos, quase no minuto final, chegam de Brasília fotos que  mostrariam o presidente eleito, deitado em uma maca, a caminho da ambulância que o levaria em emergência ao aeroporto de onde seguiria para São Paulo. A foto da inesperada transferência do paciente era a mais atual e exclusiva, segundo Brasília. Apenas o fotógrafo da Fatos havia invadido o acesso à garagem do Hospital de Base e obtido um ângulo favorável. Claro, iria para a capa.

Já era quase meia-noite quando a redação inteira, já exausta, foi para a sala de projeção participar da escolha da melhor imagem da sequência da maca. Decepção total: nenhuma foto mostrava o rosto ou sequer a cabeça de Tancredo. A cena era muito confusa, médicos, enfermeiros e policiais cercavam o paciente. Mas a projeção de slides continuava, as fotos eram vistas e revistas. Em vão. A redação já estava quase desistindo de trocar a capa paginada antes quando uma voz não identificada, em plena escuridão da cabine de projeção, quebrou o silêncio e decretou:

- Olha a cabecinha dele ali, gente!
- Que cabecinha? - alguém duvidou.
- Ali - insistiu a voz -, no canto, a carequinha dele e um travesseiro!

Deu-se então um caso típico de alucinação coletiva, quase uma hipnose. A partir do momento em que a voz viu Tancredo, todos na cabine também tiveram a mesma visão. Era aquilo mesmo, lá estava a cabecinha de Tancredo. Como a foto era confusa, alguém sugeriu que a Arte fizesse um círculo vermelho em torno da tal carequinha para que os leitores identificassem mais rapidamente o que a redação levou mais de uma hora para perceber. E assim foi feito.

Fechamento concluído, todos foram para casa.

Um dia e meio depois, a revista impressa foi colocada na mesa do diretor. A capa estava perfeita, as chamadas idem. Só tinha um problema. O círculo vermelho não destacava nada que parecesse a cabecinha de Tancredo. Até porque não havia cabecinha coisa nenhuma. O que a capa mostrava claramente era o cotovelo de um dos enfermeiros, um cara tão parrudo que de fato a popular conexão do braco com o antebraço parecia mesmo um cabeção.

J.A. Barros, diretor de Arte da Fatos, colaborador deste blogé testemunha daquela noite fatídica. É justo dizer que ele foi um dos mais resistentes a acreditar que via a ilustre cabecinha do presidente eleito. Mas, como todos os demais zumbis que passaram mais de um hora naquela sala de projeção, ele também foi induzido a ver a luz: a foto exclusiva de Tancredo na maca.

A cabecinha de Tancredo que dez ou doze pessoas viram naquela noite mística no escurinho da cabine tinha sido apenas produto de uma ocasional alucinação coletiva. Mas rendeu capa!.

terça-feira, 9 de maio de 2017

Hombre Mucielago e El Payaso denunciam: revista Veja faz blow job


por O.V.Pochê 

Uma dessas fontes paranormais não identificadas que o "jornalismo investigativo" costuma localizar - a vizinha de um desentupidor de privada de uma pessoa ligada ao sobrinho do Hombre Mucielago e ex-colega de colégio do El Payaso  -, revelou que a equipe da Veja teve que sair mais cedo rumo a Curitiba e não deu tempo criar uma capa original.

Sem problemas.

Por sorte, um estagiário que é fã da lucha libre mexicana, aquele telecatch remasterizado, coleciona cartazes de grandes embates, inclusive esse de La Pelea Eterna.

Resolvido.

Foi só pegar o poster do El Payaso e Hombre Mucielargo e chupar.

E todo mundo ficou liberado para a peregrinação da firma até Curitiba.

sábado, 25 de março de 2017

A revista Time pergunta: a verdade morreu?


por José Esmeraldo Gonçalves

Em 1966, Time fez uma provocação em uma famosa capa. Em letras vermelhas sobre fundo preto, a revista lançou a questão Deus está morto? Era um convite a uma reflexão religiosa, mas chamava atenção para elementos urbanos e ideológicos como criminalidade em alta, racismo, Vietnã em guerra, ditaduras esmagando democracias, até a contracultura e a revolução de costumes eram vistas por muitos como a 'demonização' do planeta.

Quase 50 anos depois, Time repete o design da capa. A falecida, agora, seria a verdade. E Donald Trump o seu algoz, ou a maior símbolo da caça à verdade em vigor no clube dos mandatários.

Um chefe do Executivo munido de smartphone está dando à mentira uma potência quase nuclear. Trump opera redes sociais como se fosse adolescente em uma tarde sem aula. Escreve o que querem. E o Pinóquio americano tem sido imitado por outros presidentes até prefeitos.

A Time lembra que cientistas sociais têm mostrado que a repetição de uma declaração falsa muitas vezes aumenta o número de pessoas que acreditam nela. A revista diz, ainda, que "para Donald Trump, a desonestidade não é apenas uma força, é uma estratégia". Como exemplo, é citado o encontro dele com Angela Merkel. "Depois de uma reunião visivelmente embaraçosa, quando as câmeras o flagraram recusando-se a cumprimentar a visitante alemã, Trump tuitou: "Apesar do que você ouviu falar em 'fake news', eu tive uma grande reunião com a chanceler alemã Angela Merkel.".

A Time revela que, durante a campanha, 70% das declarações de Trump checadas pela PolitiFact eram falsas, 4% eram inteiramente verdadeiras, 11% na maior parte verdadeiras.

Conclusão: se Trump fosse presidente do país da "proteína" podre ele não vacilaria em declarar que a "carne não é fraca, é a melhor do mundo".


terça-feira, 21 de março de 2017

Brasil, urgente, a Playboy divulga fotos da filha do apresentador Datena e promete pelos pubianos de Claudia Ohana



por O.V. Pochê
A Playboy, agora trimestral, acaba de divulgar fotos da sua próxima capa. Leticia Wierman Datena, 30, filha do apresentador José Luiz Datena, é a estrela nua da edição de março.

Também chama a atenção uma matéria com Claudia Ohana. Como se sabe, em 1985, a atriz fez um ensaio para a revista e revelou uma área de preservação de pelos pubianos que ficou conhecida como um dos maiores ecossistemas nacionais.

Chamadas de capa são recursos para "vender" a matéria no miolo da revista. Ficamos sabendo que a nova edição tem como assuntos, além da Letícia, Arte de Rua, entrevista com Oscar Schmidt e 20 Perguntas para Alinne Rosa.

A Playboy promete também, vejam acima, algo como "Claudia Ohana - Pelos Pubianos". Isso desperta uma dúvida. É uma reportagem investigativa sobre os pelos pubianos, do DNA à espessura, brilhos e índice de encaracolagem? É uma entrevista ficcional com os famosos pelos? A atriz vai reapresentar seus pelos atuais e compará-los com a versão vintage?

O que se diz é que Claudia Ohana vai estrear como cronista da revista e seu primeiro texto seria sobre a vida e a trajetória da mais famosa APA (Área de Preservação Ambiental)  do Brasil.

Pensando bem, chamadas de capa devem ajudar a vender revista e essa aí é uma boa técnica: só comprando a Playboy você vai saber.

quarta-feira, 8 de março de 2017

Aos 70 anos, Emerson Fittipaldi, que comemorará 45 anos do seu primeiro título na F1, lança carro esportivo de alto desempenho

O superesportivo Fittipaldi EF7 Vision Gran Turismo. Foto Divulgação


Emerson Fittipaldi ao lado do novo carro que ajudou a desenvolver. Foto Divulgação

por Niko Bolontrin 

Ao 70 anos, Emerson Fittipaldi volta a acelerar. No ano em que comemora 45 anos do seu primeiro título de Fórmula 1, no GP da Itália, em 1972, o ex-piloto acaba de desenvolver junto com o estúdio Pinifarina e a equipe de engenheiros da HWA o carro esportivo Fittipaldi EF7 Vision Gran Turismo, de 600cv.

É coisa para apaixonados, como o próprio Emerson. Desde que os irmãos Fittipaldi, Wilson e Emerson,  construíram os primeiros carros Fórmula V, lá pelos idos dos anos 1960, essa paixão os levou a títulos, glórias e prejuízos. A mais famosa e corajosa empreitada foi o do Copersucar, o primeiro e até hoje único Fórmula 1 brasileiro. No ano passado, Emerson Fittipaldi enfrentou dificuldades financeiras e acumulou dívidas que se agravaram em função de mais um sonho automobilístico: promover a prova de Endurance para o Brasil.

A recém-criada Fittipaldi Motors, responsável pelo novo carro apresentado no Salão de Genebra, é uma prova de que o bicampeão mundial de F1 não desiste. O Fittipaldi EF7 Vision Gran Turismo é o modelo de estreia da marca.

Este será um ano especial para Emerson. Foi há 45 anos que ele se tornou campeão de Fórmula 1, um título inédito para o Brasil, na época, e que abriu caminho para José Carlos Pacce, Nelson Piquet, Ayrton Senna, Rubem Barrichello e Felipe Massa, além de vários outros pilotos brasileiros que se destacaram na principal categoria do automobilismo.

Ao longo da vitoriosa carreira, Emerson Fittipaldi foi várias vezes capa da Manchete. Duas dessas foram especiais. A primeira, em 1972, a do título.

Na época, as fotografias em cores (cromos) eram despachadas da Europa para o Rio por avião.

Para alcançar o fechamento da edição que traria a matéria da conquista do brasileiro, Manchete fretou um avião que levou o material para Paris a tempo de ser entregue a um piloto da Varig que o trouxe para o Brasil.

Além da Manchete da semana, a Bloch lançou uma "edição sonora", com um CD que trazia o som e a fúria da vitória do brasileiro. Coisa dos tempos pré-digitais.

ATUALIZAÇÃO EM 15/03 - Roberto Muggiati, ex-diretor da Manchete, envia a seguinte mensagem: 
"Alguns reparos, com relação à edição sonora Fittipaldi em 72. O disco é um 8 polegadas 33 rotações com transcrição das transmissões de corridas ganhas pelo Emerson na voz do seu pai, Wilsão: tem Espanha, Inglaterra, Áustria e Monza, onde ele foi campeão. Apostando num primeiro título brasileiro de Fórmula 1, a Manchete começou a investir. Os fotógrafos de Paris, Pedro Pinheiro Guimarães e Francisco Mascarenhas (Xico, o dono do restaurante Guimas) cobriam todos os GPs da Europa. 

O GP anterior a Monza, onde Fittipaldi seria campeão, foi o de Zeltweg, na Áustria. Para que a Manchete pudesse dar Fittipaldi na capa, Claudio Mello e Souza foi autorizado a alugar um jatinho Paris-Zeltweg-Paris.
Embarcaram na aventura os fotógrafos, o Cláudio e/ou o Sylvio Silveira e o Murilo Melo Filho, que andava por lá e traria as fotos no voo Paris-Rio de domingo à noite. Emerson ganhou subiu ao pódio com uma coroa de louros enlaçando seu peito e a foto deu capa. Na terça à noite, já com exemplares impressos da Manchete, o Célio Lyra viajou para Paris. Assim que chegou, foi às redação do Paris-Match com as revistas, Fittipaldi na capa, na foto feita na tarde de domingo. Os coleguinhas do Match não quieseram acreditar. "Mais non, çà c'est pas possible!" Disseram que era uma fotomontagem. Célio explicou como a coisa foi feita
e tiveram de acreditar. Eu, pessoalmente, como segundo do Justino, comecei a paginar uma edição especial com belas fotos, acreditando também no lema da época "Fitti is Fab!" Era uma edição em formato compacto, 28x21cm, toda em cores e papel supercouchê. 
Emerson acelera. Para fazer essa foto, Orlando Abrunhosa subiu no bico do Fórmula V.
Detalhe, o carro ia a mais de 100km por hora. 
E não é que deu certo? Fittipaldi foi campeão em Monza e na sexta seguinte a edição ia às bancas, com o disquinho. Ele veio para um evento no Riocentro e o Júlio César - lembra dele? escrevia sobre automobilismo - pediu que ele autografasse um exemplar para mim. Aí vai, em anexo. Foi nessa edição que publiquei a fabulosa foto que o Orlandinho fez acocorado no bico do Formula-Vê do Fittipaldi em 68.
Um abraço, Muggiati"


sábado, 4 de março de 2017

Edição de março da Piauí faz o perfil de Jorge Picciani. Revista devia vir com um aviso às crianças: "não tente imitar esse homem em casa"


Talvez fosse recomendável essa edição da Piauí ser vendida nas bancas envelopada em plástico fosco. E com um aviso: "não tente imitar esse homem em casa". Vai que uma criança tem acesso ao dito perfil e tenta reproduzir algum comportamento ou característica do perfilado.

A matéria da Piauí é assinada pela jornalista Malu Gaspar. O título? "Rei do Gado". Perfeito. Picciani é  aquele que, segundo delatores premiados, vendeu vaca para a empreiteira Carioca a um preço por cabeça cinco vezes mais caro. O superfaturamento, segundo a denúncia, também atende pelo nome de caixa 2 para campanha eleitoral.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Capa de revista abala legiões Trumpianas do coração da América... O motivo é a área sul de uma foto ousada


por Clara S. Britto
A supermodelo americana Grace Hartzel, 19, provoca polêmica na terra de Donald Trump em capa e ensaio para a revista Purple, de fevereiro.

O motivo da reação está, claro, na região sul da foto revelada por um macacão de jeans. Tal detalhe é algo inédito em capas de revistas que não são exatamente do segmento editorial masculino. Até publicações como a Playboy já abriram mão do explícito.

O detalhe é que Hartzel, top em ascensão que já fez campanhas para Saint Laurent e posou para editoriais e matérias na Vogue francesa, Interview e Love, nasceu e cresceu no rígido e conservador Meio-Oeste americano. E teve infância tão certinha e puritana quanto a "América profunda" impõe.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Federica Pellegrini, porta-bandeira da delegação da Itália, filma sua entrada no apê da Vila Olímpica... Veja o vídeo


A atleta italiana Federica Pellegrini, da natação, filmou sua entrada em um dos apartamentos da Vila Olímpica e postou no seu Instagram. Dá uma olhada. Primeiro ela gosta, acha a sala grande. Em seguida, ao abrir a porta do quarto, comenta que é "piccolino. Mas Federica, que será a porta-bandeira da sua delegação na cerimônia de abertura, não perdeu o bom humor. E é candidata a medalha: ela foi a primeira mulher na história a baixar o tempo do limite de 4 minutos nos 400m estilo livre. É uma das belas musas da Itália, como se pode ver neste ensaio para a Vanity Fair.


Reprodução Vanity Fair
Veja o vídeo da atleta chegando ao apê, no Rio. Clique 
AQUI

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Tatá Werneck na VIP. Dessa vez, a musa da capa não reclama do Photoshop

por Clara S. Britto

A capa da Vip de junho provocou polêmica porque a cantora Manu Gavassi se incomodou com as mudanças que o aplicativo Photoshop fez no seu ensaio de capa e protestou publicamente.

A edição de julho da mesma revista parece que vai escapar de qualquer protesto do gênero. A atriz e apresentadora Tatá Werneck é a musa da vez.

A humorista mostra seu lado sensual e já declarou que não se incomoda que façam retoques.

Dessa vez o diretor de Arte da Vip vai escapar da zoação nas redes sociais.

terça-feira, 31 de maio de 2016

Rainha Elizabeth está na capa da Vanity Fair, fotografada por Annie Leibovitz, mas preferiu deixar a família em casa e posar só com os cachorros. No jornal Globe, Charles é alvo de novo escândalo


por Clara S. Britto
Além de não ceder o lugar ao herdeiro, o príncipe Charles e, na sequência, William, Elizabeth II festeja 90 anos cheia de energia. Ela posou para a Vanity Fair, de junho, fotografada por Annie Leibovitz, e nem para a capa convidou os herdeiros. Em um sinal de que não vai largar a coroa tão cedo, ela esnobou o resto da família e convidou apenas Holly, Willow, Vulcan e Candy, cães da raça dorgis, os únicos autorizados, por enquanto, a sentar no trono.

Olha o flagra!
A capa com a rainha chega às bancas junto com um escândalo - mais um na família real. O jornal Globe publica na edição lançada ontem, 30 de maio, uma série de fotos explosivas para os Royals. Nelas, supostamente, o principe Charles aparece beijando um homem não identificado. Não há confirmação oficial, mas a repercussão já atinge o Reino Unido. Dizem os especialistas que, se tudo for confirmado, o escândalo elimina de vez qualquer possibilidade de Charles assumir o trono e ainda pode atingir seu filho William, o primeiro na linha de sucessão.



sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Colômbia: guerrilheira das Farc e policial que a perseguiu fazem as pazes em capa de revista

por Omelete
Se por aqui vai ser difícil ver Dilma e Cunha juntos na mesma capa, na Colômbia, antigas oponentes posaram perfeitamente pacificadas. Uma ex-guerrilheira das Farc e a agente policial que já a perseguiu confraternizaram em ensaio para a revista Soho em comemoração ao avanço das negociações entre governo e guerrilheiros. Isabel Londoño, a da esquerda, é a ex-policial, e Ana Pacheco, ex-combatente das Farc. Na capa, a chamada: "A paz segundo Soho".
Dizem os repórteres que cobrem o área que, se o acordo for assinado e a violência acabar, muitas outras guerrilheiras poderão sair da selva colombiana direto para as revistas masculinas. Beleza para isso, garantem, muitas terão.
Um deles afirma que já se deparou com verdadeiras sósias de Sofia Vergara, a atriz colombiana que brilha em Hollywood, ou de Shakira, a curvilínea cantora que nasceu em Barranquila.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Na Time, a explosão da violência racial nos Estados Unidos. Na capa, a foto feita por um amador que registrou a cena, em Baltimore, e publicou no Instagram.



O cenário da vez é Baltimore. Nos últimos meses, jovens negros têm sido mortos por policiais. Dessa vez, foi Freddie Gray, de 25 anos, que estava sob custódia da polícia e morreu em consequência de graves ferimentos até agora não explicados. A revolta tomou conta das ruas. O recrudescimento dos conflitos raciais é o assunto da Time dessa semana. Curiosamente, a foto de capa foi feita por Devin Allen, 26, um rapaz que já quis ser fotógrafo profissional. A carreira não decolou mas o instinto o levou às ruas durantes os conflitos em Baltimore. Devin postou suas fotos em preto&branco - ele tem preferência por esse formato -  no Instagram. Os editores da Time viram o material e não tiveram dúvidas na escolha da imagem. Era a cena perfeita para a abordagem da revista, que faz uma comparação ("América 2015/1968 - O que mudou, o que não" [mudou]) com as manifestações e a violenta repressão de 1968, quando também houve casos de jovens mortos pelas balas da polícia. Para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, os protestos em Baltimore denunciam um pesadelo recorrente e levanta a questão de como acabar com os incidentes fatais entre policiais e afro-americanos e o aumento da violência relacionada a casos de racismo.


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A preferência na Playboy

por Omelete
A capa da Playboy de fevereiro tem um toque popular e democrático: foi escolhida pelos leitores. Não se pode negar que a rapaziada mandou bem. Dany Giehl foi a eleita da galera.