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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Boff e Leilane: o tititi da Sapucaí...

por Ed Sá
Tudo começou com um vídeo que viralizou nas redes sociais mostrando a jornalista Leilane Neubarth, da Globo News, mal segurado a irritação ao ouvir, ao fundo, um grupo cantando a música "Vai dar PT".

Ocorre que a canção, de Leo Santana, não tem nada a ver com o partido de Lula. Veja a letra: "Vai Dar PT/Foi pro baile muito louca/Afim de se envolver/Só tem 18 anos/O que vai acontecer?/Foi pro baile muito louca/Afim de se envolver/Ela só tem 18 anos/O que vai acontecer?/Cer, cer, o que vai acontecer?/Vai dar PT, vai dar/Vai dar PT, vai dar/Misturou tequila, whisky, vodka/E a mina vai embrazar/Vai dar PT, vai dar/Vai dar PT, vai dar/Ela vai dar PT, vai dar..."

PT, no caso, é a sigla de "perda total" para o jargão utilizado pelas seguradoras em casos de acidentes de carros.

Mas a jornalista à direita e Boff à esquerda do octógono defendem camisas que estão mais em guerra do que nunca e a leitura feita foi a de "exaltação" ao PT. Leonardo Boff postou no Tweeter sua indignação referindo-se ao episódio e também ao já folclórico e amedrontado "silêncio" dos narradores da Globo, no Sambódromo, diante dos patos da Fiesp e do Vampirão Temer no desfile da Tuiuti.

Boff disse que tem "pena" de Leilane. Ela mandou que ele guardasse sua "pena".

Feliz mesmo ficou só o Leo Santana com a divulgação extra da sua música.

A PROVOCAÇÃO DO BOFF 



A RESPOSTA DE LEILANE NEUBARTH



VEJA O VÍDEO DE LEILANE QUASE SURTANDO AO OUVIR A MÚSICA EM QUESTÃO. CLIQUE AQUI

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Lição grátis de jornalismo: cotovelos em capas sempre dão problema...

Reprodução Mashable

por José Esmeraldo Gonçalves 

A Time divulgou sua tradicional capa de "Pessoa 2017": é dedicada às mulheres que quebraram o silêncio e revelaram casos de assédios sexuais. Para representar a reação feminina aos abusos, a revista reuniu Ashley Judd, Taylor Swift, Susan Fowler, Adama Iwu e Isabel Pascual, cujo nome foi alterado para proteger sua identidade.

Mas o que está intrigando os leitores é o cotovelo aparentemente aleatório que aparece no canto direito da capa. A informação é do Mashable.

O editor do TIME, Edward Felsenthal, diz que o detalhe simboliza mulheres e homens que ainda estão calados e no anonimato diante das violências que sofreram.

Mas nas redes sociais também há quem especule que o cotovelo fantasma pode ter sido uma falha no corte da foto.

O DIA EM QUE A REVISTA FATOS CONFUNDIU 
O COTOVELO DE UM ENFERMEIRO COM 
A CABEÇA DE TANCREDO NEVES


O cotovelo da Time remete a um certo cotovelo na revista Fatos, em 1985. Como todas as redações do país, a Fatos estava mergulhada até o pescoço na exaustiva cobertura da agonia de Tancredo Neves, que durou mais de um mês.

A cada fechamento, a revista atualizava em texto e fotos a luta dos médicos para salvar o presidente eleito, mas semana após semana corria o risco de chegar às bancas 48 horas depois - tempo gasto em preparação e impressão - desatualizada e com Tancredo Neves já morto.

Em um desses complicados fechamentos, quase no minuto final, chegam de Brasília fotos que  mostrariam o presidente eleito, deitado em uma maca, a caminho da ambulância que o levaria em emergência ao aeroporto de onde seguiria para São Paulo. A foto da inesperada transferência do paciente era a mais atual e exclusiva, segundo Brasília. Apenas o fotógrafo da Fatos havia invadido o acesso à garagem do Hospital de Base e obtido um ângulo favorável. Claro, iria para a capa.

Já era quase meia-noite quando a redação inteira, já exausta, foi para a sala de projeção participar da escolha da melhor imagem da sequência da maca. Decepção total: nenhuma foto mostrava o rosto ou sequer a cabeça de Tancredo. A cena era muito confusa, médicos, enfermeiros e policiais cercavam o paciente. Mas a projeção de slides continuava, as fotos eram vistas e revistas. Em vão. A redação já estava quase desistindo de trocar a capa paginada antes quando uma voz não identificada, em plena escuridão da cabine de projeção, quebrou o silêncio e decretou:

- Olha a cabecinha dele ali, gente!
- Que cabecinha? - alguém duvidou.
- Ali - insistiu a voz -, no canto, a carequinha dele e um travesseiro!

Deu-se então um caso típico de alucinação coletiva, quase uma hipnose. A partir do momento em que a voz viu Tancredo, todos na cabine também tiveram a mesma visão. Era aquilo mesmo, lá estava a cabecinha de Tancredo. Como a foto era confusa, alguém sugeriu que a Arte fizesse um círculo vermelho em torno da tal carequinha para que os leitores identificassem mais rapidamente o que a redação levou mais de uma hora para perceber. E assim foi feito.

Fechamento concluído, todos foram para casa.

Um dia e meio depois, a revista impressa foi colocada na mesa do diretor. A capa estava perfeita, as chamadas idem. Só tinha um problema. O círculo vermelho não destacava nada que parecesse a cabecinha de Tancredo. Até porque não havia cabecinha coisa nenhuma. O que a capa mostrava claramente era o cotovelo de um dos enfermeiros, um cara tão parrudo que de fato a popular conexão do braco com o antebraço parecia mesmo um cabeção.

J.A. Barros, diretor de Arte da Fatos, colaborador deste blogé testemunha daquela noite fatídica. É justo dizer que ele foi um dos mais resistentes a acreditar que via a ilustre cabecinha do presidente eleito. Mas, como todos os demais zumbis que passaram mais de um hora naquela sala de projeção, ele também foi induzido a ver a luz: a foto exclusiva de Tancredo na maca.

A cabecinha de Tancredo que dez ou doze pessoas viram naquela noite mística no escurinho da cabine tinha sido apenas produto de uma ocasional alucinação coletiva. Mas rendeu capa!.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

"Sai da frente, mané"; Donald Trump empurra primeiro-ministro de Montenegro

Trump atropela primeiro-ministro de Montenegro e ainda dá um esporro na mulher da vítima,
que reclama educadamente. Reprodução

por Ed Sá
Donald Trump é o seguinte: um elefante em loja de louças, um hipopótamo solto no chá dos imortais da ABL, um rinoceronte em templo budista. Ele geralmente se espalha. O Papa Francisco se arriscou ao dar ao presidente americano, como uma crítica sutil, um livro sobre aquecimento global, coisa em que inquilino da Casa Branca não acredita a abomina. O homem expulsa jornalista de coletiva e deixa primeira-ministra da Alemanha com a mão no vácuo. Dessa vez, a vítima foi o premier de Montenegro. Foi agora mesmo, o cara ainda está tentando entender o que aconteceu.
Veja o vídeo, Trump empurra o sujeito e abre caminho na marra. AQUI