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segunda-feira, 18 de março de 2024

Do Jornalistas & Cia - Roberto Muggiati, 70 anos de carreira. Por Cristina Vaz de Carvalho

 










Matéria reproduzida do portal Jornalistas & Cia. Clique nas imagens para ampliar

Atualização em 20/3/2024 - O  Jornalistas & Cia publicou a seguinte nota, que reproduzimos por solicitação de Roberto Muggiati:

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domingo, 16 de julho de 2023

Mídia - Justiça de Brasiíla atropela a Constituição e censura a Revista Piauí

imprensa & justiça


JUIZ CENSURA TRECHO DE REPORTAGEM DA PIAUÍ

Na prática, a decisão implica o recolhimento da revista nas bancas|14 jul 2023_13h11
No dia 20 de junho, Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, juiz da 21ª Vara Cível do Distrito Federal, deu uma liminar determinando a remoção de um trecho da reportagem O cupinzeiro, do repórter Breno Pires, publicada na edição 201 da piauí de junho deste ano. A reportagem mostra como o governo Bolsonaro desidratou o programa Mais Médicos e colocou no lugar uma agência que se transformou num ninho de falcatruas, com casos de nepotismo, irregularidades administrativas, denúncias de assédio moral e mau uso de verba pública.

Em um parágrafo, o texto da reportagem faz referência à denúncia de 95 páginas, entregue ao Ministério da Saúde, na qual se apontava que, entre os contratados para a nova agência, havia uma lista de amigos de ex e atuais dirigentes do órgão, inclusive casais, com o marido e a mulher assumindo bons cargos. A reportagem dava três exemplos. Em uma única frase, mencionava, sem emitir juízo de valor, os nomes do casal L. W. (contratado para a gerência de formação, ensino e pesquisa) e de sua mulher D. O. M. (que assumiu como assessora da diretoria técnica). Era uma menção sumária ao caso dos dois, que, no relatório preliminar da investigação interna aberta para apurar as denúncias, ocupa cinco páginas.
Alegando que a matéria noticia “fato inverídico”, o casal recorreu à Justiça e pediu a remoção da reportagem do site da piauí e a retirada de circulação da edição impressa da revista. Também pedia que, dali em diante, a piauí fosse proibida de fazer menção aos seus nomes em futuras matérias sobre o caso.

O juiz Raposo Filho entendeu que o pedido de censura prévia era excessivo, mas ordenou que a piauí suprimisse a menção a L.W. e D.O.M. tanto dos “textos publicados na rede mundial de computadores”, quanto dos “exemplares da revista piauí edição 201”. Como a edição já havia sido distribuída no início do mês de junho, e o juiz estava informado disso, a consequência inevitável de sua decisão era o recolhimento da edição das bancas – dado que seria impraticável contratar um exército de pessoas que, munidas de canetas, saíssem riscando os nomes do casal de cada um dos exemplares distribuídos a mais de 5 mil pontos de venda no país.
No dia 11 de julho, a piauí recorreu da decisão junto ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Numa peça de 22 páginas, sustenta que “o conteúdo da matéria é estritamente narrativo, baseado em documentos oficiais e fontes fidedignas” e mostra que a existência de indícios de irregularidades e troca de favores é tão incontroversa que a própria agência instaurou investigação interna sobre o assunto – e afastou toda a diretoria. Ao ressaltar que o assunto é de interesse público, a defesa diz que é “dever da imprensa noticiar fatos […] que envolvem suspeitas de contratação irregular de agentes públicos”
O recurso da revista ainda sustenta, com fundamento na decisão de 2014 tomada pela ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça, que o dever do jornalista é “buscar fontes fidedignas”, e o exercício de sua profissão não pode ser engessado pelo rigor dos procedimentos judiciais de investigação. Em outras palavras, o jornalismo não tem poder de polícia, não quebra sigilo bancário, fiscal, não faz escuta telefônica, não manda prender, nem promove operações de busca e apreensão. Segundo Andrighi, os instrumentos à disposição dos jornalistas são limitados aos de sua profissão, razão pela qual, por óbvio, uma reportagem jornalística não é um inquérito policial nem uma sentença judicial.

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Na capa da Piauí: o beijaço do pupilo no senhor mentor...


A capa da nova edição da Piauí agita a internet. A ilustração que mostra um beijaço de Jair Bolsonaro e seu mentor Olavo de Carvalho é bombardeada por críticas, elogios e gozações.



Trata-se de uma capa que tem história. Foi inspirada em um famoso flagrante do fotógrafo Regis Bossu feito em 1979 por ocasião do 30° aniversário da República Democrática da Alemanha. Na cena, Leonid Brezhnev, mandatário da antiga URSS, beija o presidente Erich Honecker. A foto foi capa de centenas de revistas, virou outdoor, foi reproduzida em camisetas e ficou conhecida como The Kiss.



A própria Piauí já usou essa inspiração, em 2016, quando mostrou o chupão de Michel Temer no seu aliado Eduardo Cunha.

quarta-feira, 15 de março de 2017

Deu na revista Piauí: O que há por trás da volta do Jornal do Brasil...



por Consuelo Dieguez (para a revista Piauí) 

O empresário Omar Resende Peres, conhecido pelo apodo de Catito, ganhou espaço na imprensa por recentes aquisições que ampliaram o espectro de seus negócios. Dono dos restaurantes La Fiorentina e Bar Lagoa, no Rio, ele também arrematou o combalido e folclórico Piantella, em Brasília, que reúne há décadas a nata da política nacional. Do ramo das panelas e fogões, Catito migrou para o do jornalismo. Ele está finalizando os termos do contrato de arrendamento da marca Jornal do Brasil, cujos direitos de uso pertencem, desde 2001, ao empresário baiano Nelson Tanure, dono da Companhia Docas do Rio de Janeiro, entre outros negócios. Em 2001, Tanure arrematou a marca da família Nascimento Brito, dona do jornal e da rádio JB, por um período de noventa anos. Catito disse acreditar que o negócio estará concluído dentro de três semanas. Seus planos para o Jornal do Brasil são ambiciosos. Na contramão da ordem mundial, ele quer ressuscitar a versão impressa do jornal, que deixou de circular em 2010. Desde então, o JB só existe na internet.

Durante uma conversa no Bar Lagoa, Catito me disse ter consciência de que os jornais em papel tendem a desaparecer e, por isso mesmo, ele não está criando uma nova marca. “O negócio só é viável porque se trata de uma marca tradicional, da qual os leitores cariocas ficaram órfãos em 2010. Jamais ousaria abrir um jornal impresso que não tivesse o peso do nome Jornal do Brasil”. Será lançado em papel com data para acabar. Ele estima que dentro de três anos o JB voltará a circular apenas na versão digital,. Então por que investir nesse negócio? “Acredito que não há forma de dar credibilidade a um meio online sem que tenha a sustentação de um jornal impresso.” Assim que a transação com Tanure for concretizada, o impresso, de acordo com suas estimativas, pode começar a circular em noventa dias, o que ocorreria entre julho e agosto.

A viabilidade da empreitada, segundo ele, será garantida pelo baixo custo da operação. O jornal terá apenas duas seções físicas: a de política e a de cidade, para as quais serão contratados cinquenta jornalistas que vão produzir conteúdo exclusivo para o JB.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA NA REVISTA PIAUÍ, CLIQUE AQUI

sábado, 4 de março de 2017

Edição de março da Piauí faz o perfil de Jorge Picciani. Revista devia vir com um aviso às crianças: "não tente imitar esse homem em casa"


Talvez fosse recomendável essa edição da Piauí ser vendida nas bancas envelopada em plástico fosco. E com um aviso: "não tente imitar esse homem em casa". Vai que uma criança tem acesso ao dito perfil e tenta reproduzir algum comportamento ou característica do perfilado.

A matéria da Piauí é assinada pela jornalista Malu Gaspar. O título? "Rei do Gado". Perfeito. Picciani é  aquele que, segundo delatores premiados, vendeu vaca para a empreiteira Carioca a um preço por cabeça cinco vezes mais caro. O superfaturamento, segundo a denúncia, também atende pelo nome de caixa 2 para campanha eleitoral.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Seleção Brasileira: 100 anos de furtebol




por BQVManchete
Em dia decisivo e histórico para a seleção brasileira, um boa dica é a matéria da revista Piauí. Leia trecho acima e vá ao site da revista para ler o artigo completo. Clique AQUI