O Artigo 2 do Capítulo 1 da Carta Olímpica não podia ser mais claro:
"A missão do Comitê Olímpico Internacional é promover o Olimpismo pelo mundo e liderar o Movimento Olímpico. Isso inclui a poiar a ética no desporto, encorajar a participação esportiva, assegurar a realização dos Jogos Olímpicos de acordo com a agenda determinada, liderar a luta contra o doping, se opor a abusos políticos e comerciais sobre os atletas, promover um bom legado para as cidades-sede dos Jogos, proteger o Movimento Olímpico, além de apoiar o desenvolvimento do esporte.
E mesmo assim o COI insiste em realizar os Jogos Olímpicos de Tóquio. Isso apesar do rítmo lento de vacinação no país e de a população indicar rejeição ao evento. No começo do ano, pesquisa realizada pela agência NHK apontou que 80% dois entrevistados eram contrários aos Jogos. Há dois meses, o número apurado pelo Kyoto News baixou para 72%, configurando ainda maioria.
O Brasil vai na onda do COI.
Depois de Argentina e Colômbia desistirem de sediar a Copa América, o Brasil foi surpreendido hoje com uma decisão da Conmebol e da CBF, com o apoio de Jair Bolsonaro: "É nois". Isso mesmo, a Copa América, que começa no dia 13 de junho, é aqui.
As cidades que receberão os jogos ainda não foram definidas. Sabe-se que Brasília será uma delas. O twitter registra muitas opiniões contrárias ao Brasil receber o torneio no momento em que é alto o número de mortos pela Covid-19 e paira no ar a ameaça de nova onda de contaminações. É possível que haja a presença de público nas finais, os tais "convidados". Uma sugestão à CBF - que pode funcionar como uma "homenagem" ao governo brasileiro que topou receber a Copa América - é instituir a Taça Cloroquina para o vencedor.
Um tuiteiro ironizou sobre a escolha dos locais das partidas. Veja:
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