O Edifício A Noite foi construído nos anos 1920. Em estilo art déco, o prédio teve como inquilino mais famoso a Rádio Nacional, no seu auge. Foto de Alexandre Macieira/Riotur/Divulgação |
Como parte do programa de Paulo Guedes de torrar patrimônio público em uma black friday permanente, aconteceu o leilão do prédio de A Noite, na Praça Mauá, no Rio de Janeiro. Ninguém fez oferta. O lance mínimo era de R$ 98 milhões. O governo vai tentar vender mais uma vez, agora com lance mínimo de R$ 73 milhões. E vai continuar baixando até, quem sabe, vender "na parcela no cartão ou no boleto".
A venda poderia ajudar a revitalizar o Centro do Rio. O prédio histórico está lá se degradando. Só que bater o martelo em plena Covid-19 e crise econômica galopante é tudo que o mercado quer. Os possíveis interessado têm todos os pretextos para forçar uma liquidação do tipo "o gerente ficou maluco e está queimando tudo".
A crise é pretexto para rebaixar preços. Aconteceu o mesmo com áreas do Pré-Sal. Sem interessados em determinadas, os valores foram revistos para baixo. Com a privatização da Cedae ocorreu algo parecido na concessão dos serviços na Zona Oeste do Rio. Seguindo o modelito de facilitação, haverá novo leilão com precinho camarada.
O prédio de A Noite fica em uma bela e restaurada região do Rio, com VLT na porta e a boa infraestrutura do centro da cidade.
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