quarta-feira, 12 de maio de 2021

A bula 171 que o governo federal tentou emitir...

Imagina a cena. Em uma sala da Presidência da República (atenção, o fato não ocorreu no bordel da Madame Brigitte, certamente muito mais digno e respeitoso). Pois nas dependências oficiais da República organiza-se uma reunião para incluir na bula da Cloroquina - medicamento destinado a outras doenças - propriedades para cura ou minimização dos graves sintomas da Covid-19. 

Alguém ainda não identificado - embora haja suspeitos - do staff mais próximo do presidente rascunha um decreto para reescrever a tal bula. Os simplórios ali reunidos, havia generais, médicos, ministros e sabe-se lá quem mais ou estavam revestidos de má fé ou ignoravam que bulas são documentos legais e médicos. 

Emissão de bulas cabe aos laboratórios que elaboram os medicamentos e, após testes, aferem sua utilidade. Incluir um item pirata, como o governo tentou fazer, é crime. Queria criar a bula 171. A motivação para a falcatrua era politica e viria em apoio ao negacionismo militante de Jair Bolsonaro. O estelionato foi barrada pelo presidente da Anvisa presente na tal reunião, conforme ele revelou à CPI do Genocídio. O que se tramava a reunião da bula era dobrar a meta e alcançar um número ainda maior de mortes dos brasileiros. Acima dos mais de 400 mil que a política criminosa diante da pandemia já sacrificou. 

Um comentário:

J.A.Barros disse...

É difícil entender a razão deste presidente do brasil, fazer essa campanha poderosa desse remédio criado para combater a Malária e chegar ao ponto de querer modificar ilegalmente a bula desse fármaco que ele promove e o mais incrível apoiado por uma médica japonesa. Houve a intenção do crime - houve o dolo - diante desse ato criminoso, o Ministério Público, deve abrir um processo crime contra esse presidente