terça-feira, 16 de abril de 2019

Nova York: o museu que vetou Bolsonaro acolheu Frank Sinatra, Gene Kelly e as grandes coxas de Ann Miller

Frank Sinatra, Gene Kelly e Ann Miller e o "homem primitivo" (não, não é Bolsonaro) no Museu Americano de História Natural.

Performance de Ann Miller


por Ed Sá 

O Museu Americano de História Natural se recusou a receber Jair Bolsonaro. Não foi considerado histórico e muito menos natural que o presidente brasileiro cruzasse os portais da instituição fundada no fim do Século 19.

Cientistas , estudantes, pesquisadores e funcionários impediram a anunciada realização no local de um jantar de gala da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos em homenagem ao polêmico militar inativo escolhido "Personalidade do Ano". A rejeição baseia-se nas controvertidas posições do governo brasileiro em questões ambientais - agora oficialmente inimigo
declarado da preservação ambiental - e o discurso anti-científico do presidente. O abaixo-assinado chama Bolsonaro de "presidente fascista do Brasil", nostálgico da ditadura e que acaba de autorizar o uso, no Brasil, de 152 tipos de de pesticidas, muitos deles proibidos em vários países por provocarem câncer. Também são citadas no documento as ameaças à integridade da Amazônia e aos indígenas.

Para os signatários, a presença de tal figura seria "uma mancha na reputação do museu".

O museu que vetou Bolsonaro, por considerá-lo um predador da democracia, já recebeu militares mais amistosos. Acolheu, por exemplo, os marinheiros Gabey (Gene Kelly), Chip (Frank Sinatra) e Ozzie (Jules Munshin), além de catalogar uma preciosidade científica: as grandes coxas da atriz Ann Miller.

Lançado em 1949, o filme On the Town/Um dia em Nova York, codirigido por Gene Kelly e Stanley Donen, tem uma cena fabulosa que se passa em salões do museu.

PARA VER A CENA DE UM DIA EM NOVA YORK FILMADA NO MUSEU AMERICANO DE HISTÓRIA NATURAL, CLIQUE AQUI



Ann Miller em Kiss me Kate

PARA VER ANN MILLER EM CENA NO FILME KISS ME KATE/DÁ-ME UM BEIJO, CLIQUE AQUI

2 comentários:

J.A.Barros disse...

Olha, as coxas de Ann Miller eram monumentais, não no sentido de grandes, mas no sentido de muito bem feitas e torneadas. Era uma felicidade quando no cinema, em cenas de dança, víamos as coxas fantásticas dessa bailarina, que também era muito bonita. Quando a víamos bailando, rodopiando em cima daquelas coxas, juntava em nós, espectadores a " fome com a vontade de comer ".

Corrêa disse...

Bolsonaro só ia sujar esse histórico. Um cara que não acredita em meio ambiente, quer detonar indios, que acabar com a amazonia vai fazer o que nesse instituição? Fora, pé na bunda