sábado, 27 de abril de 2019

Mídia - a repercussão da entrevista de Lula, quem fez jornalismo e quem ficou emburrado e fingiu que não viu...

A hastag #FalaLula chegou aos trending topics mundiais do Twitter. Foi imediata a repercussão das entrevistas exclusivas que o presidente concedeu à Folha de São Paulo e ao El Pais.
Do ponto de vista da mídia brasileira, houve particularidades. O Jornal Nacional ignorou o maior acontecimento político do dia. O Globo de hoje, idem. O Estadão passou ao largo.
Pela transcendência do fato, que foi abordado pelas mídias internacionais, não vale o argumento de que o assunto era da concorrência. O Dia não escondeu. Alguns jornais regionais, como Estado de Minas e Correio do Povo registraram a entrevista nas primeiras páginas, discretos, mas registraram. O Globo preferiu destacar o caso da propaganda da Petrobras e uma matéria sobre os milhões de brasileiros que apenas ganham para sobreviver.  O Estadão bateu o bumbo da reforma da Previdência e deu maior espaço para os patinetes elétricos da polícia paulistana. Não repercutiram, não criticaram, não elogiaram e sequer foram saber a opinião de Bolsonaro e do governo sobre o assunto. Apenas, simbolicamente, acomodaram os glúteos sobre a notícia. Esses veículos deliberadamente abriram mão do jornalismo. Se essa decisão editorial caipira fizesse algum sentido, os jornais americanos teriam ignorado o Caso Watergate, que resultou de uma investigação exclusiva do Washington Post. 











5 comentários:

J.A.Barros disse...

Com essa entrevista, confirmou a minha opinião que o ex–presidente, que se encontra preso numa cela em uma das cadeias de Curitiba, sempre foi um grande demagogo.

J.A.Barros disse...

Depois de bunda virar glúteos, tudo será possível neste brasil, não posso dizer de merda, mas um adjetivo que se pareça com essa palavra. Claro que a entrevista do ex–presidente que se encontra preso em uma cela em uma das cadeias de Curitiba, seria e será um acontecimento jornalístico da maior importância dos últimos anos. Afinal, o mito político dos últimos 20 anos falou. Li a entrevista, e achei que foi o ego do homem se desabafando, Porque eu me elegeria se fosse candidato , mesmo preso. Porque eu .... e vai por aí afora, sempre ele na crista dos acontecimentos. A vaidade é a derrota dos homens.

Edmilson F. Bezerra disse...

Se defender de julgamento viciado e sem provas é ego? Aprenda a ler a história. E a qualquer momento ele série e será eleito presidente. Liderava disparado as pesquisas, lembra? O Brasil que perdeu tendo agora um imbecil e despreparado na presidencial.

Enaldo disse...

Golpe duplo contra Dilma e Lula faz Brasil pagar caro. Empresários aproveitam para tirar ainda mais dos pobres.

J.A.Barros disse...

Mais vale um imbecil na presidência deste pais do que um esperto "pau de arara ", demagogo, e por demais sonso que criou o Mensalão e o sistema de Propinas que quase leva a Petrobras à falência – que a esquerda brasileira diz que é do "povo brasileiro " – Nunca é culpado de nada e quanto é pego na corrupção diz que foi traído e enganado pelos companheiros, inclusive o José Dirceu, seu dileto amigo, que sempre ao iniciar um discurso falava: "Este é um governo que não rouba e não deixa roubar ", e o Mensalão e as Propinas já estavam comendo por trás. Cara, não se deixe iludir e botar a sua mão no fogo por "todos ", eu disse todos, esses bandidos que tomam o poder para se enriquecerem roubando o dinheiro dos impostos, que você inclusive paga. Não defendo e nem sou bolsonarista, inclusive com os filhos que tem, porque nem votei nele. Mas, a verdade é que este país vai mal e muito mal e nem sabemos se conseguirá sair do buraco em que está. Os 13 milhões de desempregados são testemunhas do legado de incompetência deixado por este seu ídolo e dona Dilma. Nunca, em governo nenhum, por pior que ele fosse, deixou um legado de 13 milhões de desempregados e o pais numa recessão que será muito difícil sair dela nos próximos anos. Podem e devem lutar para recompor a economia do brasil, mas com todas as reformas que possam vir a fazer levará anos para, pelo menos, voltar ao que era antes do PT assumir o poder.