Com o país praticamente estagnado e rendido à obsessão pela reforma da Previdência, o governo Bolsonaro, a exemplo do que fez Fernando Collor em 1990, paralisa a indústria do cinema brasileiro e a produção de séries que geram milhares de empregos.
A Ancine acaba de suspender todos os repasses para o setor de audiovisual.
Pôster oficial do Festival de Cinema de Cannes homenageia a cineasta Agnès Varda, que morreu em março, aos 90 anos. |
Isso no momento em que o Brasil tem presença destacada no Festival de Cinema de Cannes, que será realizado de 14 a 25 de maio: "Bacurau" de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça disputa a Palma de Ouro; O cearense Karim Aïnouz concorre na mostra "Um certo olhar", com “A vida invisível de Eurídice Gusmão”; "O Traidor", coprodução brasileira dirigida pelo italiano Marco Bellocchio, também concorre à Palma de Ouro; “Sem seu sangue”, da carioca Alice Furtado, está na Quinzena dos Realizadores; e o brasileiro Rodrigo Teixeira é o produtor “The lighthouse”, do americano Robert Eggers, também escalado para a Quinzena dos Realizadores. .
3 comentários:
Audiovisual, produção de conteúdo estso entre as indutvque mais crescem no mundo, obviamente os ignorantes que estae no governo não fazem idey do que e isso.
Tinha muita panelinha consumindo dinheiro público. Precisava de um freio de arrumação, a verdade é essa
O cinema brasileiro nunca conseguirá evoluir enquanto achar que o governo é que tem de o sustentar. Por que não procura sobreviver com financiamento das empresas privadas. O cinema americano pode até ter financiamento do seu governo, mas o grosso deste financiamento vem das empresas privadas, notadamente das empresas de tabaco – as fábricas de cigarros – que no fim é o seu grande financiador. O que na minha opinião é criminoso essa publicidade nos cinemas porque, na verdade, é o grande estimulador do aumento do número de fumantes no mundo e por consequência, futuros candidatos a se tornarem vitimas do câncer.
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