A capa da Manchete com a reportagem exclusiva ("O cartel de Medellín já atua no Brasil"), de 1988, que o Fantástico reviveu ontem. |
As repórteres Maria Alice e Cristiana Isidoro em campo. Arquivo Pessoal |
E no acampamento da força-tarefa da Polícia Federal. Arquivo Pessoal |
A dupla testemunha a operação que desbaratou laboratório... |
... de cocaína ligado ao cartel de Medellín. Arquivo Pessoal |
Ontem, o Fantástico virou Manchete.
Uma das pautas do programa recordou uma matéria exclusiva que a repórter Maria Alice Mariano e a fotógrafa Cristiana Isidoro fizeram há 30 anos.
Em setembro de 1988, a dupla da Manchete se incorporou a uma força-tarefa da Polícia Federal que desbaratou no Jalapão, extremo leste do Estado do Tocantins, um laboratório de cocaína que o cartel de Medellín, então sob o comando de Pablo Escobar, instalara na região.
Na época, a operação tornou-se possível porque a PF infiltrou um agente entre os traficantes. Por motivos óbvios, a identidade do policial que cumpriu a arriscada missão de levantar informações sobre o laboratório jamais foi revelada. Até ontem, quando o Fantástico localizou o agente, hoje aposentado.
A reportagem nas páginas da Manchete. Reprodução TV Globo |
Maria Alice folheia a edição que publicou a matéria exclusiva e... |
é entrevistada pelo Fantástico. Reprodução TV Globo. |
O programa exibiu a edição da Manchete que publicou a reportagem e entrevistou Maria Alice sobre os bastidores da operação. Além de exclusiva, a reportagem chamou a atenção pelas suas circunstâncias singulares, nada fáceis de serem repetidas hoje.
As duas repórteres acompanharam de perto uma operação real, passaram cerca de 30 dias incorporadas à equipe da PF - eram cerca de 40 agentes e delegados-, enquanto era feito o reconhecimento da região, acamparam e percorreram trilhas na mata e testemunharam o momento em que o laboratório foi atacado pela força-tarefa, a prisão e o interrogatório dos traficantes.
PARA VER A REPORTAGEM DO FANTÁSTICO, CLIQUE AQUI
2 comentários:
Parabéns, sisters, pela coragem e competência.
Hoje isso e comum, os rios da Amazônia viraram rota.
Postar um comentário