segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Em apoio a atleta negro, Rihanna se nega a fazer show de intervalo do Super Bowl:

Rihanna recusa convite para fazer o show do Super Bowl em solidariedade a atleta negroa banido da NFL.
Foto Twitter

O camisa 7, Kaepernick, foi banido do futebol americano por protestar em campo contra assassinatos
de jovens negros pela polícias americana. Foto NFL

por Niko Bolontrin 

Rihanna recusou o convite para fazer o show de intervalo no Super Bowl, em fevereiro em 2019.

Segundo a revista "US Weekly", a cantora se solidariza com jogador Colin Kaepernick, que está fora da NFL desde que protestou contra a onda de assassinatos de negros pela polícia americana em 2016.

Ao se ajoelhar durante a execução do hino nacional, o quarterback provocou a ira dos cartolas da liga. Em muitos jogos, vários outros atletas repetiram a manifestação de Kaepernick.

Há 50 anos, em outubro de 1968, um protesto durante uma entrega de medalhas na Olimpíada do México também fez história. Os atletas Tommie Smith (medalha de ouro) e John Carlos (bronze) fizeram a saudação do Black Panther, no pódio, durante a execução do hino americano. Na época, era intensa e violenta a repressão contra negros (Martin Luther King havia sido assassinado três meses antes). O atleta australiano Peter Norman (medalha de prata), também no pódio, usou um adesivo em defesa dos direitos humanos. Smith e Carlos foram ameaçados de morte ao retornar aos Estados Unidos. Afastados do atletismo, ambos passaram a jogar futebol americano. Em 2008, os dois receberam o Prêmio Arthur Ashe Courage em homenagem ao ato político no pódio. Norman também sofre represálias. Em 2012, seis anos após suas morte, o Parlamento australiano pediu desculpas oficiais à família do atleta e classificou seu gesto como um momento histórico de heroismo em defesa dos direitos humanos e contra a opressão racial.

Um comentário:

Anônimo disse...

É isso aí