Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
sábado, 20 de outubro de 2018
A volta do parafuso...
As pautas de Veja e Época dessa semana são sintomáticas. Boa parte do conteúdo das semanais vestiu farda. A Veja lista os militares que estão cotados para assumir altos postos no governo Bolsonaro; Época destaca o "general de Toffoli".
É o relógio do tempo voltando o ponteiro.
Durante a ditadura, as editorias de política dos jornais acompanhavam com atenção promoções de oficiais-generais das Forças Armadas, a composição do Alto Comando e chefias de exércitos, distritos navais e comandos aeronáuticos. Em muitos casos, ali seria possível identificar alguns indícios de poder ou ensaios de sucessão.
Em questões de governo e costumes, o Brasil calçava coturnos. Era ali que morava a notícia. Tanto que os principais veículos tinham nos seus quadro um tipo de jornalista que desapareceu após a redemocratização: o setorista dos quartéis e dos órgãos de segurança.
Em meio a tanta redução de quadros nas atuais redações, taí uma função que ameaça renascer...
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