sábado, 23 de dezembro de 2017

"The Crown" na vida real: racismo no almoço de Natal da família real britânica

A princesa Michael of Kent, com o broche que retrata uma escrava africana. Ela escolheu a joia
para ir ao almoço de Natal onde estava presente Meghan Markle, futura
mulher do príncipe Harry, que é filha de uma afro-americana. Foto: Reprodução The Guardian


por Jean-Paul Lagarride

Não demorou muito e uma integrante periférica da família real britânica mostrou seu veneno. A princesa Michael of Kent, casada com um primo da rainha Elizabeth, tirou da caixa um broche com efígie de uma escrava africava e levou o adereço para o almoço de Natal no Palácio de Buckingham. 

Quem tem visto a série The Crown, no Netflix, já percebeu que nada no reino dos Windsor acontece por acaso, nem as formalidades e muito menos os barracos À mesa estava a futura mulher do príncipe Harry, Meghan Markle (na capa da Vanity Fair, ao lado), que é filha de pai branco e mãe afro-americana. 

Diante da repercussão, a princesa Michael de Kent pediu desculpas, mas seu recado já estava dado. O tipo de joia que ela usou já é há muito tempo visto no Reino Unido, por parte da sociedade, como inconveniente por representar o que era antigamente uma demonstração de "orgulho" diante do sangrento e cruel  império colonial: a submissão de uma raça conquistada por uma etnia "superior".   

Um comentário:

Quevedo disse...

Família nazista de raiz alema como a série mostrou é real. Windsor é nome criado la por mil novrcentis e treze para disfarçar o Saxe-coburn originsl