Bob Dylan foi entrevistado para a edição comemorativa dos 50 anos. . |
A família Wenner permanece cuidando do operacional da revista e investe no on line, para onde os seus leitores migraram já há alguns anos. A Rolling Stone nasceu como publicação musical, mas absorveu ao longo do tempo pautas políticas, e comportamentais que impulsionaram a cultura pop.
Além da crise do mercado das publicações impressas, a RS foi abalada, em 2014, ao publicar uma reportagem sobre um caso de estupro em uma universidade. A história se revelou falsa, custou à publicação uma indenização milionária e entrou para os manuais de como não se deve fazer jornalismo investigativo. A suposta vítima, que era identificada apenas por um pseudônimo, mentiu, a revista não checou a história com outras fontes e sustentou a reportagem apenas no testemunho fantasioso. Transparente na repercussão do episódio, a RS assumiu o erro, mas não evitou alguns danos à imagem quase na reta final de 50 anos como bíblia da contracultura.
Não deixa de ser irônico ver o DNA rebelde Rolling Stone cruzar com a Variety, uma típica célula do entretenimento hollywoodiano. Vale observar de quem será o gene dominante.
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