por Flávio Sépia
O jornal Extra provoca o bispo licenciado Crivela agora prefeito do Rio.
A cidade espera que os "dogmas" da igreja que o bispo representa não contaminem a administração pública e as leis, nem a cidadania.
Entre as palavras que o subtítulo da página do Extra destaca em cores estão alguns dos termos demonizados pela corporação religiosa a que pertence o eleito. Diversidade, Umbanda, Gays, Tolerância... Campanha perigosa.
A veemência contra tais conceitos leva ao incentivo à guerra propalando por muitos. Ações práticas infelizmente costumam resultar dessa pregação. Destruição de terreiros de umbanda e candomblé, agressão a homossexuais, vandalização de imagens de santos católicos, há registros nos jornais de muitos e lamentáveis casos.
Como o Extra registra, o que se espera é que o prefeito eleito - que diz que vai "cuidar das pessoas" - respeite as diferenças, entenda que o Estado é laico, e conviva civilizadamente com as liberdades pessoais.
Igreja é coisa para quatro paredes: em casa, nos templos e igrejas. E só.
3 comentários:
Que Crivella respeita todas as fés ao contrário de muitos da sua igreja. Sou umbandista, sei do que estou falando
Ele já vem misturando religião com política desde que se envolveu nessa arte dos homens. Como prefeito então, não tenho dúvida que ele vai misturar mais ainda.. E isso não vai acabar bem.
Assim como as urnas devem ser respeitadas pelo eleitor é bom que o eleito respeite a votação: Nuilos e abstenções foram expressivos e somados com os votos de Freixo superam os votos de Crivela. Ou seja, é prefeito eleito por minoria e que não transforme a cidade em pólo de fanatismo beligerante.
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