A CLT é o alvo. Empresários defendem um brutal expurgo de direitos e conquistas. |
E, por fim, passado o momento crítico, bola pra frente... |
Abra um jornal em um dia qualquer. Aleatoriamente. Você verá a pauta do golpe.
E entenderá claramente a ofensiva midiática dos últimos anos e, principalmente, a montagem e execução da destituição de uma presidente eleita. Não cai apenas Dilma Rousseff mas toda uma política que cometeu erros e acertos. Só que os alvos são os acertos.
Os argumentos para o golpe não se sustentam, como até tribunais vêm defendendo. Mas isso já não tem importância, a trama é político-partidária, o foco é o resultado final. O combate à corrupção, que levou muita gente bem intencionada às ruas, é relativizado, há escândalos que andam e há aqueles que dormem o sono dos injustos, depende da sigla. E há notórios protagonistas de escândalos que estão impunes e participam do novo governo.
Alguns juristas, certos políticos e jornalistas identificados com as corporações estão andando em volta há meses para provar um suposto crime que justifique o impeachment - este, o impedimento definitivo, está nítido, virá, mas sem o rótulo da legalidade constitucional.
As reformas chegam para dar uma cara ainda mais mais neoliberal ao país com as consequências de sempre na desigualdade de renda, na marginalização de parte da população, no controle da representação política por segmentos poderosos etc. E não poderia ser diferente diante das características das forças que se uniram para criar o roteiro do golpe.
Tanto que as prioridades que os títulos dos jornais expõem com incontida ansiedade pretendem mexer com políticas sociais, de educação, trabalhista, ambiental, habitação, renda e saúde.
E não para melhorá-las mas para amputá-las no interesses das minorias e grandes corporações.
Um defende que a Justiça trabalhista passe a ser algo como cenográfica; outro quer a terceirização sem limites; outro diz que a globalização impôs nova forma de produzir (faltou dizer que a face mais visível foi a criação de uma estrutura de produção na Ásia, especialmente, onde organismos internacionais denunciam intensa utilização de mão de obra escrava e exploração do trabalho infantil).
Até o trabalho escravo vai ganhar uma forcinha já que um tecnocrata qualquer defende aí que o conceito é muito amplo e não muito claro para ele. Advoga mudança na legislação.
Talvez o elemento queira uma lei de um artigo só.
Parágrafo único: se não tiver corrente no pé não é trabalhador escravizado...
4 comentários:
O tal diretor da Fiesp, o cara que mais deve de impostos ao governo, mais de 6 bilhões, deve esta rindo a toa com a proposta de mudança para tornar o Refil ainda mais amigo dos caloteiros. Já o manifestante que foi pra rua defender o golpe está fudido, envergonhado e tiram sarro dele como cafetão em mulher der malandro, kkkkkkkkkkkkkkkk, abre as pernas coração!!!!!
Os tais abutres sociais querem a eliminação da Justiça, uma instituição que ainda defende os menos favorecidos. Assim como querem amansar a Justiça do trabalho, segundo uma debate que aconteceu em um jornal do Rio, em São paulo médicos, políticos e empresas de medicinas incomodadas com a quantidade de processos querem também neutralizar a Justiça. O que esses espertos querem é que empregados não tenham direitos, no caso trabalhistas, e não prestar o serviço decente, não atender bem, cometer ero médico e ficar por isso mesmo.
Os vagabundos querem acabar com o SUS também
Reparou que sumiram as denúncias contra quem faz parte do governo do golpe? Galera profissão está à vontade para agir com desenvoltura aha aha aha
Postar um comentário